O Movimento Anti-Colonial (MAC), sucessor do Movimento de Libertação Nacional dos Povos das Colónias Portuguesas (MLNCP), criado durante a reunião em Paris (1957) de Amílcar Cabral, Guilherme Espírito Santo, Marcelino dos Santos, Viriato da Cruz e Mário Pinto de Andrade (Aquino de Bragança não compareceu por se encontrar em Marrocos), foi o primeiro movimento a englobar todas as colónias portuguesas, funcionando até 1960 com um diretório interno (Lisboa) e um diretório externo (Paris). Coube a Amílcar Cabral a missão de ligação entre Lisboa e as secções do MAC nas capitais europeias, e a iniciativa de um périplo africano que o levaria a passar por Luanda, Accra, Bissau, Nigéria, Léopoldville, Dakar, Túnis, e Conakry, onde contactou com diversas entidades com o objetivo de conseguir o seu apoio na instalação de secretariados dos movimentos de libertação nas capitais africanas e de estabelecer ligações com os restantes movimentos nacionalistas, designadamente os de Angola e da Guiné.