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1.Organização Política e Administrativa
Documentação relacionada com a organização política e administrativa da luta de libertação, no plano interno e externo, incluindo: apontamentos e instruções de Amílcar Cabral; estrutura orgânica do PAIGC (estatutos, programa, estruturas, dirigentes); formação de quadros políticos e instrução técnica e militar no exterior (China, Checoslováquia, URSS, Marrocos, RDA, EUA, Bulgária, Jugoslávia, Gana); organização do Lar em Conakry; comunicados, circulares, declarações, memorandos e mensagens do PAIGC; relatórios e diretivas sobre o trabalho político e o desenvolvimento da luta; apontamentos e relatórios de reuniões; estruturação dos serviços de Informação e Propaganda do PAIGC; documentos do Conselho Superior da Luta (CSL); documentos administrativos (declarações, guias de serviço, orçamentos, guias de remessa); comunicados e conferências de imprensa do PAIGC, declarações e entrevistas de Amílcar Cabral, cópia de noticiários, e telexes das agências noticiosas.
A documentação apresenta diversas facetas do percurso da luta de libertação do PAIGC, desde o comunicado assinado por Amílcar Cabral sobre a captura dos barcos portugueses "Mirandela" e "Arouca" (CUF) pelos combatentes do PAIGC, em Catió (1963), até ao Congresso de Cassacá (1964), onde foi definido o comando político e militar da luta, constituído o Conselho de Guerra (CG), responsável pela direção da luta armada, e criadas as Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP), os Armazéns do Povo e a Escola-Piloto.
Este nível contém ainda documentos sobre os planos para o desenvolvimento da luta em Cabo Verde (1963), e os contactos com a oposição portuguesa no exílio, nomeadamente com a Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN), em cuja emissora “Voz da Liberdade” Amílcar Cabral proferiu a conhecida alocução sobre a posição do PAIGC e da luta relativamente ao povo português (1966). E a documentação de dois organismos criados pelo PAIGC: a União Democrática das Mulheres da Guiné e Cabo Verde (UDEMU), dirigida à questão das mulheres, e a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), atuando sobre os assuntos sindicais.