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04. Lutas de Libertação
"O facto de termos criado a FRAIN e sermos não necessariamente a soma das partes, mas tomando uma nova qualidade, foi o que nos permitiu aguentar até ao fim e esse foi o papel da FRAIN e depois da CONCP."
"(Lúcio) Lara foi o mensageiro para reforçar o MPLA no interior. Neto já estava em Angola e foi em torno dele que a resistência se organizou. Havia várias organizações e entendemos que a unidade interna devia ser em torno do MPLA e Agostinho Neto, mas este foi detido em Junho de 60 e, depois dele, o meu irmão, o sacerdote Joaquim Pinto de Andrade."
"Para nós, Conacry era uma estância provisória, o que queríamos era aproximar-nos do interior. Com a independência do Congo, começámos a criar novas células."
"Estávamos em atraso em relação à UPA, que era originária da etnia Bakongo, com clientela política nos meios da emigração em Kinshasa. E Holden Roberto tinha apoio dos dirigentes, nomeadamente de Patrice Lumumba."
Seguindo a própria análise de Mário Pinto de Andrade, optou-se por contemplar neste grupo as diferentes realidades que despertam após o início das lutas armadas de libertação nacional em cada uma das ex-colónias portuguesas.
Manteve-se aqui, igualmente, a organização que Mário Pinto de Andrade tinha conferido à documentação referente ao processo político movido contra seu irmão Joaquim e outros patriotas angolanos.