Pesquisa Avançada




O Movimento Estudantil na oposição ao Estado Novo

Publicado em 24 de março de 2021





1. O que posso encontrar neste guia?

Este guia de pesquisa reúne informação sobre os arquivos e coleções que se encontram na Fundação Mário Soares e Maria Barroso relacionados com o movimento estudantil em Portugal nos anos 60, destacando alguns dos seus protagonistas, momentos, ações e documentos relevantes, e sugerindo um conjunto de temas e tópicos para quem queira estudar, investigar e conhecer a história das lutas estudantis contra o Estado Novo.

Identificamos arquivos pessoais, sugerimos tópicos de pesquisa, destacamos documentos e organizamos coleções temáticas. Explore a documentação sobre o movimento de estudantes que contestou o regime de Salazar, as suas reivindicações e formas de resistência, alguns dos comunicados produzidos, a repressão por parte do aparelho de estado, e os movimentos de solidariedade nacional e internacional aos estudantes. Descubra ainda a coleção de comunicados emitidos pelas Associações de Estudantes, após o desencadear da repressão policial, na sequência da proibição das comemorações do Dia do Estudante, em 24 de março de 1962.

Veja também uma seleção de jornais e boletins de associações de estudantes de várias universidades e organizações e as coleções fotográficas das crises académicas, entre outros destaques, como uma breve seleção de documentos anteriores aos anos 60, que testemunham a luta dos estudantes republicanos e democratas. Aí encontra também manifestos, artigos e comunicados da juventude democrática, em particular do MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática Juvenil).


2. Como encontrar informação sobre o Movimento Estudantil e as Crises Académicas na Casa Comum?

A plataforma Casa Comum permite pesquisar a informação através de navegação na estrutura dos arquivos ou por meio de ferramentas de pesquisa, sendo possível combinar as duas abordagens.

Para encontrar conteúdos relacionados com os estudantes insira na caixa de pesquisa simples o termo pretendido. Sempre que pretender pesquisar o termo movimento estudantil ou crise académica utilize as aspas. Caso contrário, serão apresentados todos os documentos que contenham a expressão ”movimento”, “estudantil”, “crise” ou “académica”. Da mesma forma, ao utilizar a truncatura estudant*, serão apresentados todos os documentos que contenham este termo na sua raiz (ex: estudante, estudantes, estudantil). Após a pesquisa, pode refinar os resultados selecionando o arquivo que quer consultar na lista de fundos e coleções, apresentadas do lado esquerdo.

Pode ainda utilizar a pesquisa avançada para encontrar informação mais específica, nomeadamente ao nível do campo (pasta, título, assunto, data, observações, fundo). Os operadores booleanos (E, OU, NÃO) permitem combinar diversos termos na mesma pesquisa, refinando os resultados apresentados (ex: “comunicado” E “associação de estudantes”; “Jornal da Greve” NOT “Jornal da Greve Geral”).

Se pretender realizar uma pesquisa balizada por datas extremas, utilize a pesquisa avançada e preencha os campos temporais (data inicial e data final) da seguinte forma: ano-mês-data (ex: 1962-03-24).

Sugestões de termos de pesquisa:


3. Quais os principais temas e tópicos sobre o Movimento Estudantil e as Crises Académicas disponíveis na Fundação?

Aceda a fontes textuais e iconográficas para a história do movimento estudantil, explorando a informação de arquivos pessoais depositados na Fundação, produzidos por entidades que participaram nas crises académicas de 1962, 1965 e 1969.

Listamos diversas séries documentais que integram os fundos e coleções abaixo mencionados e que poderão ser relevantes para aprofundar a pesquisa e o conhecimento sobre a participação dos estudantes nas movimentações gerais de contestação ao regime de Salazar.


Arquivos e coleções pessoais


Fotografias


Imprensa


4. Em destaque


Recursos relacionados


5. Fale connosco

O tratamento técnico dos fundos e coleções baseia-se numa série de processos que antecedem a sua publicação, como a conservação, a reprodução, a descrição, a gestão e o acesso e que implicam uma intervenção cuidada, rigorosa, e, na maioria dos casos, morosa. Por estes motivos, nem todos os documentos depositados na Fundação estão integralmente disponíveis na Casa Comum.

Contudo, sempre que os fundos e coleções tenham sido objeto de intervenção técnica, pode aceder aos instrumentos de descrição, como inventários e catálogos, com o objetivo de recuperar informação sobre o conteúdo destes conjuntos documentais.

A informação sobre o estado de tratamento é atualizada na página de entrada de cada fundo na Casa Comum, onde se pode encontrar informação sobre o estado de tratamento.

Caso a informação disponibilizada na Casa Comum não corresponda ao que procura, disponibilizamos um serviço de apoio ao utilizador, que funciona remota e presencialmente através dos seguintes canais: