A coleção Maria Augusta Seixas é constituída por documentos relacionados com o movimento estudantil dos anos de 1962 a 1963, com enfoque na Crise Académica de 1962.
Fundação Mário Soares e Maria BarrosoJornalista.
Maria Augusta Anselmo Seixas nasceu em Lisboa, a 1 de dezembro de 1943. Oriunda de uma família de republicanos. Fez o liceu no Dona Filipa de Lencastre, ao Arco do Cego. Entrou para a Faculdade de Letras de Lisboa em 1961, participando na crise académica de 62. Dirigiu as Pedagógicas da pró-Associação da Faculdade de Letras, entre 1963 e 1964. Em 1965 foi expulsa das universidades nacionais, na sequência da participação nos acontecimentos de 1965 na cantina da Universidade de Lisboa. Fugiu para Bruxelas, onde se licenciou em Jornalismo e Comunicação Social na Universidade Livre de Bruxelas. Mais tarde, frequentou o mestrado em Comunicação e Jornalismo na Faculdade de Letras de Coimbra.
Foi membro do Conselho Deontológico dos Jornalistas (2004/2007).
Viu o seu trabalho de repórter de televisão (RTP) várias vezes premiado. Recebeu o grande prémio Gazeta de Jornalismo, do Clube de Jornalistas, em 1989 e 2001. Na categoria de documentário histórico, o seu trabalho “O Século das Mulheres” obteve o prémio Elina Guimarães 2002, atribuído pelas ONG´s da Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres (CIDM).
Apresentou comunicações em diferentes colóquios e seminários e colaborou no dicionário “No feminino”, vols. I e II, dirigido por Zília Osório de Castro. Em 2005, o presidente Jorge Sampaio atribuiu-lhe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
Fonte(s):
https://www.cdocfeminista.org/maria-augusta-seixas/
https://www.esquerda.net/artigo/mulheres-de-abril-testemunho-de-maria-augusta-seixas-magu/61018
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