Coleção de documentos que corresponde, grosso modo, ao período de controlo português do território, onde se inclui a transcrição do Foral da Ilha de São Tomé e das Carta Régia de Privilégios e de elevação da povoação a cidade, diversos álbuns fotográficos, postais e gravuras representando aspetos da vida e território são-tomense, um conjunto de fichas dos trabalhadores contratados, um conjunto de fichas elaboradas pela Comissão de Evacuação, Tratamento e Recuperação de Crianças Vítimas da Guerra, e uma coleção de fotografias. Foram igualmente tratados, no âmbito da cooperação com o Arquivo Histórico, fotografias do período pós-colonial retratando aspetos da vida oficial como a proclamação da independência de São Tomé e Príncipe, fotografias de Alda do Espírito Santo e visitas de Altas Entidades ao território. Este arquivo compreende ainda a reprodução de 444 edições do jornal Revolução, Órgão do Ministério da Informação da República Democrática de São Tomé e Príncipe.
Arquivo Histórico de São Tomé e PríncipeO Arquivo Histórico de S. Tomé e Príncipe criado em 1969 pelo Decreto n° 49047, de 7 de junho, é o órgão nacional vocacionado para a identificação, tratamento e divulgação do numeroso acervo documental reconhecido como valioso património histórico para esta e para as gerações vindouras.
A documentação à sua guarda está instalada em nove depósitos e é constituída por documentos avulsos, códices, livros de registo, cartografia e iconografia. O AHSTP possui também uma biblioteca e uma importante colecção de fotografias em papel e alguns postais ilustrados.
Conservar os documentos é uma tarefa que se impõe. O estabelecimento de normas criteriosas de recolha, selecção e classificação que impeçam a perda e a dispersão de documentos é uma operação chave na preservação de testemunhos materiais.
Não basta reunir, acumular peças de documentos, classificar, seriar, etc. É importante fornecer a informação ao público e aos estudiosos em particular, informação essa necessária e completa sobre a documentação existente. Isto é, é de haver complementaridade entre conservação e comunicação em benefício da divulgação científica e socio-cultural.
Consciente da importância da investigação histórica, para a preservação da identidade nacional, o AHSTP não tem poupado esforços no sentido de colocar à disposição dos investigadores e do público em geral, de forma cada vez mais acessível, uma informação completa sobre a diversidade documental existente.
Parcialmente tratado