Os "Documentos Adelino Augusto Ferreira" dizem respeito a um grupo de três documentos provenientes do seu próprio arquivo e que foram por ele oferecidos, em 1976, a Alberto Pedroso (Cf. apontamento junto ao doc. 09797.064).
Alberto Pedroso manteve este pequeno grupo de documentos junto, pelo que foram considerados como secção própria.
Já o mesmo não se passou com inúmeros títulos de imprensa, vários livros e publicações que originalmente pertenceram à biblioteca de Adelino Augusto Ferreira, os quais ostentam o ex-libris com o qual gostava de marcar as obras que possuía.
Quanto a estes títulos, Alberto Pedroso procedeu a uma reorganização, em função da própria utilização que lhes pretendeu dar, agregando-os a outros jornais e livros, de diversa proveniência nem sempre possível de identificar.
A opção, neste caso particular, foi a de respeitar a organização que lhes foi dada por Alberto Pedroso, por se desconhecer por que forma adquiriu os exemplares marcados com o ex-libris de Adelino Augusto Ferreira. Deste modo, tanto jornais como outras publicações que inicialmente pertenceram a Adelino Ferreira podem ser encontrados nos níveis "04. Imprensa e recortes" e "05. Livros e publicações", estando assinalados individualmente nas observações das respectivas descrições os casos que contêm o mencionado ex-libris.
A documentação aqui contida deverá ser complementada com uma outra parte do espólio de Adelino Augusto Ferreira existente no Arquivo Histórico-Social, integrado no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional de Portugal.
Poucas informações existem sobre a vida de Adelino Augusto Ferreira. De acordo com informação elaborada no âmbito do tratamento do espólio que dele existe no Arquivo Histórico-Social, Adelino Ferreira terá sido serralheiro e motorista de táxis, passando as suas actividades profissionais pela Sociedade Portuguesa de Automóveis e pela Auto-Boavista.
Terá ainda participado no movimento sindical e anarcosindicalista, e desempenhado cargos no Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa nas décadas de 1920 e 1930, bem como no Sindicato dos Chauffeurs do Sul.