Pasta: 08023.013Título: Entrevista a Gil Araujo e Bernardina Araujo no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Gil Araujo:
Nascido em Soro, procurou trabalhar para as Falintil, transportando cunhetes de balas, etc.
Em 1990 foi à festa de Xanana Gusmão.
Depois da festa o inimigo descobriu o abrigo de Xanana. Ele ficou encarregado de arranjar novo abrigo.
Como Xanana ficava numa cova dentro da casa. Como era assegurada a segurança. As suas acções, as suas atrefas, conversando com as crianças, etc.
Xanana é levado para outro abrigo, depois de, mais ou menos, quatro meses.
Quando Xanana foi capturado, foi um grande choque.
Tempos depois, ele foi capturado, como foi torturado e castigado, como conseguiu sair da prisão.
Bernardina Araujo:
Esconde Xanana juntamente com o marido. Abre kioque à frente da casa.
Muita gente vai encontrar-se ali com Xanana.
Estabelecem um código para as crianças chamarem cão ‘Merdeka’ (liberdade) se aproximar algum inimigo.
Aquando da captura de Xanana, apodera-se a sensação de tudo estar perdido.;
[Tétum: Gil Araujo:
Moris iha Soro, buka Falintil atu servisu ho sira. Lori kartus, etc.
1990 ba festa Xanana Gusmao nian.
Depois festa ema hatene Xanana ninia abrigo. Lori fali entrega ba nia atu subar fali.
Oinsa Xanana hela iha rai kuak iha uma. Oinsa prepara, seguransa. Ninia hahalok, servisu, kolia ba labarik sira, etc.
Depois entrega fali Xanana ba ema seluk, hafoin fulan haat mais ou menos.
Wainhira kaer Xanana, choque oinsa.
Tempu seluk, kaer nia, oinsa tortura no kastigu, oinsa konsege sai fali.
Bernardina Araujo:
Subar Xanana hamutuk ho lain. Loke kios iha uma nia oin.
Ema barak nebe mai hasoru ho Xanana iha neba.
Oinsa kodigu labarik bolu asu ‘Merdeka’ karik enemigu mai.
Wainhira kaer Xanana, sente atu lakon ona.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.013
Audio
Pasta: 08023.050Título: Entrevista a Apolinário Barros no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: No golpe viu os da UDT prenderem e matarem dois adeptos da Fretilin.
Infiltração indonésia em 1975.
Invasão: bombardeamento de Bobonaro, Maliana. Estava na 2ª linha (tropa); como foi a resistência, o recuo. Viu soldados indonésios queimarem 4 pessoas.
Resistindo com o comandante Ular, entre outros, em alguns lugares. Recebendo instruções sobre a guerrilha, etc.
Um avião bombardeando Bobonaro, de novo recuam. Rendição.
Em 1987 filia-se na rede clandestina em Liurai Tasi.
Resiste por causa das atitudes dos indonésios, atitudes contra a igreja, etc.
Organizando a juventude, na visita do Papa.
Foi capturado em 1989 quando queimaram o mercado de Maliana.
07-01-91: encontra-se com o cmandante Lere em Los Palos, passando pela caixa de Fatu-Hada. Contacto com Deker.
O Luak ficou ferido, castigado e torturado.
Em 1999: dando orientações sobre as votações. Depois das votações, foi detido, mas conseguiu fugir.;
[Tétum: Tempu Golpe haree UDT sira kaer no oho Fretilin nain 2.
Infiltrasaun nebe Indonesia halo iha 1975.
Invasaun: bombardeamentu ba Bobonaro, Maliana. Nia iha Segunda linha; oinsa resiste, rekoa. Haree Indonesia sunu ema nain 4.
Resiste iha abrigu ho Comandante Ular, seluk tan, iha fatin balu. Instruksaun guerilha nebe iha, etc.
Viaun normal nebe rega iha Bobonaro, rekoa fali. Rende.
1987 tama klandestinidadelu Liurai Tasi.
Resiste tanba Bapak nia hahalok, kontra iha Igreja, etc.
Organisa juventude oinsa, exemplu ba visita Ampapa nian.
Kaer nia iha 1989 wainhira sunu merkadu iha Maliana.
07 / 01 / 91: hasoru ho Cmandante Lere iha Los Palos, liu caixa Fatuhada. Kontaktu ho Deker.
Luak kanek, kastigu no tortura nebe sira hetan.
1999: fo orientasaun ba votasaun. Hafoin votasaun, kaer nia, maibe nia konsege halai sai.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.050
Audio
Pasta: 08023.152Título: Entrevista a Silvino Soares no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1941, estudou, era mecânico.
Era enfermeiro no exército português. Não por vontade, foi obrigado.
Depois trabalhou na igreja de Balide, aliciava pessoas de Viqueque para se filiarem na Apodeti.
Na invasão fugiu para o mato, exercendo a tarefa de enfermeiro. Desceu à vila em 1979.
Fez-se Fretilin. Em 1981 estabelece ligação.
Em 1983: participou no levantamento com Ular eTera Mau Bulak. Mandaram-no jogar a bola, esperava ir jogar em Viqueque. Regressou a Krarás.
Como as pessoas entraram, dando tiros.
O chefe do sub-distrito (antigo chefe do posto) enviou carta à população para descer à vila, respondeu através do condutor que transportava coisas, o chefe não respondeu. Começou a desconfiar.
Em 07-09 os indonésios e os Hansip entraram. Ele e os outros fugiram, quatro ficaram e foram mortos.
O comandante dos Hansip, Lafaek, chamou as pessoas paradescerem à vila, ele não desceu. Ular também ficou; a sua mulher e o pai desceram; foram levados para serem mortos.
Separando-se de Ular, depois encontrou-se com Taur Matan Ruak e mais outros.
Acompanhou Kilik antes da morte deste. Kilik ficou doente. Entrada do inimigo, atirou sobre eles, eles separaram-se. Kilik perdeu-se, não encontraram o seu corpo.
Foi capturado sozinho em Julho, estava à procura de aliemtnso, ficou ferido no tiroteio.
Em 1988 esteve a encinar numa escola. Trabalhou para a missão (católica); consegue contactos com Ular e o Bispo.
Em 2000 regressa a Krarás; grande emçao quando lá chegou.
Pede que sejam reconhecidos.;
[Tétum: Moris 1941, ba escola, servisu mekaniku.
Tama tropa Portugues hanesan enfermeiro. La gosta, sira obriga.
Hafoin ne’e servisu iha Igreja Balide, tuir ema Viqueque atu tama ba Apodeti.
Invasaun halai ba ai-laran, enfermeiro nafatin. Tun 1979.
Fila ba Fretilin. 1981 hahu ligasaun.
1983: levantamentu ho Ular no Terra Mau Bulak. Haruka atu joga bola, hein joga iha Viqueque. Vila ba kararas.
Oinsa ema tama, tiru.
Camat haruka surat ba populasaun atu tun, nia hatan husu kareta ba sasan, camat la hatan. Deskonfia tiha.
07 / 09 Bapak, Hansip sira tama ona. Nia ho sira seluk halai sai, nain haat hela, oho sira.
Comandante Hansip Lafaek bolu tun fali, nia la tun. Ular mos hela; ninia feen, aman tun; ema lori atu oho.
Fahe malu ho Ular, depois hetan Taur Matan ruak no sira seluk tan.
Lao ho Kilik antes nia mate. Kilik moras. Oinsa enemigu tama, tiru sira, fahe malu. Kilik lakon, la hetan ninia isin.
Kaer nia mesak iha Julho, nia buka hahan, tiru kanek.
1988 hanorin iha escola. Servisu iha misaun; konsege kontaktu Ular ho Amispu.
2000 fila ba Kraras; emosaun wainhira to’o neba.
Husu rekonhesimentu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.152
Audio
Pasta: 08023.030Título: Entrevista a Imaculada Pereira Moniz no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Bobonaro em 1974. Já crescida foi a Oecussi, onde entrou na escola.
Vendo a rede clandestina em Oecussi em 1984, aprendeu a implementar com Pedro da Costa Lelan. Fez parte do Conselho de Solidariedade dos Estudantes.
Como a política da Universidade entra no ‘Haburas’ (Desenvolvimento).
Tornou-se funcionária.
Com a Unamet implementou a campanha das votações em Oecussi.
Como foi a situação das votações; depois fugiu para as montanhas.
As milícias de Liquiçá “Besi Merah Putih” (ferro vermelho branco) foram a Oecussi em 12 autocarros. Viu elas receberem farda militar.
A 4 de Septembro de 1999 o pai desce do abrigo, foram buscar alimentos; as milícias queimaram a casa com o pai lá dentro.
Chegada de InterFET, o irmão desce para a vila, confirma-se que o pai morrera.;
[Tétum: Moris Bobonaro 1974. Boot ona ba Oecussi, escola neba.
Haree klandestinidade iha Oecussi iha 1984, aprende halao ho Pedro da Costa Lelan. Hola prte iha Dewan Solidaritas Mahasiswa.
Oinsa politika Universidade nian, tama ‘Haburas’.
Sai funsionario.
Unamet mai, hala’o campanha votasaun iha Oecussi.
Oinsa situasaun votasaun; depois halai ba foho.
Milisia Liquica nian Besi Merah Putih ba Oecussi ho Bus 12. Haree sira simu farda militar.
4 Septembru 1999 aman tun husi subar fatin iha foho, foti hahan; milisia sunu uma hamutuk ho aman.
InterFET tama, maun tun ba vila, konfirma aman mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.030
Audio
Pasta: 08023.149Título: Entrevista a Taur Matan Ruak no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: A guerra entre os timorenses ajudou a invasão.
A sua família era da Apodeti; depois aderiu a Fretilin no contra-golpe; entrou por curiosidade, depois ficou por convicção.
A guerra: apareceu porque as pessoas não foram capazes de resolver seus problemas através do diálogo.
As Falintil: começou por um erro, depois alcança o objectivo. Fazem sacrifícios, é preico homenageá-las. O sofrimento torna-as mais sábeias e também mais humildes.
Evolução do processo: separação, deopis união.
Processo de mudança de Olipgari e Mauk Moruk.
As Falintil deixam de ser da Fretilin: todo o cidadão pode participar na guerra.
A morte de Konis Santana: ele não ocupa o lugar de Konis Santana, Konis é mais político, ele é militar. Konis Santana assume o seu papel de político depois morre.
Alteração das Falintil antes da Consulta Popular: redução dos elementos das forças.
Necessidade de narrar correctamente a história, deve ser verdadeira, para ser prestigiada. Não se deve esconder os pontos fracos.
É difícl o Comandante convencer seus elementos a não se deixarem ser mortos.
00:55
Nome de guerra: Taur Matan Ruak
Nome próprio: José Maria de Vasconcelos
05:55
Há uma polémica desnecessária no momento crucial do país,
É preciso unir as mentes e a sabedoria para erguer a nação.
Há uma história que posso falar aos senhores
História de conjunto e processo político
400 anos de colonialismo.
24-4-74 Portugal mudou a história
Dar oportunidade aos timorenses falarem sobre democracia, liberdade de expressão e associação.
Neste processo existe apenas um breve período
Os timorenses guerreiam-se.
10:55
Quando os timorenses de guerreiam condiciona,
Nova situação – invasão do território
No íntimo do timorense nasce inimizades e confrontos
Dentro deste processo nasce as Falintil
As Falintil são um grupo muito ligado à Fretilin
Após pouco tempo de guerra a Indonésia invade
A guerra não é entre timorenses – entre timorenses e a Indonésia
A guerra trouxe muito sofrimento e muita morte
Não existe estatística, mas calcula-se que tenha morrido 1/3 de uma população de 750/800 mil (ou será 690 mil) pessoas.
Houve muitas alterações na nossa política
Aderi a Falintil no dia 20 de Agosto quando,
Fretilin fez o contra golpe.
Antes deste acontecimento eu era da Apodeti
Mas o contra golpe fez-me aderir a Fretilin.
15:55
O interesse da nação reúne todos a,
Dar a tu contribuição.
As actuações das Falintil têm (excessos) no contra golpe
A guerra apareceu porque se tornou impossível resolver os conflitos políticos em conjunto.
20:55
Democracia a implementar
Democracia que as pessoas defendem
Democracia que as pessoas falam
Os excessos são parte do processo
Nas Falintil há excessos
Há alterações por isso os objectivos são atingidos.
25:55
As Falintil sacrificaram-se - merecem homenagem, respeito, carinho
Os erros que eles fizeram de facto
As Falintil vendem roupas no mercado.
30:55
Eu não sou da Apodeti, fiz trabalhos para a Apodeti
Definir as rótulas partidárias.
35:55
Facto importante foi a saída das Falintil da Fretilin
A Transformação das Falintil foi exigida pela situação.
40:55
Os conflitos entre as Falintil
Problemas antagónicos e não antagónicos.
45:55
Processo de mudança de Ologari e Mauk Moruk
Processo da geração, vida constante
Participação da igreja - sociedade civil,
Comunidade internacional.
As Falintil implementam tarefa de unidade nacional e evolução interna.
50:55
A evolução interna promove acções de unidade nacional
A união foi determinada pela consciência
A mudança reflecte a exigência da situação, entende processo social,
e politico como processo que daí advêm.
55:55
Diz o ditado ”quem corre por gosto não se cansa”.
Valorização aos mortos – heróis nacionais
Konis Santana assume o cargo político
Taur Matan Ruak assume o cargo de Konis Santana
Estrutura intermediária.
60:55
Morte de David Alex
Comandante Lere assume o lugar de David Alex.
65:55
Alteração das Falintil antes de referendo
Redução dos efectivos das forças armadas
Reconhecimento das forças armadas.
70:55
Como narrar a história da resistência
Deve ser com atenção
Para preservar o bom-nome da pessoa.
75:55
Tendência de narrar a seu favor,
Escondendo seus pontos fracos.
Apesar de a sua história reunir coragem,
Não deve ser um projecto para se exibir.
80:55
Olhar em frente. Reflexão do Xavier Amaral.
82:00;
[Tétum: Funu entre Timor oan sira ajuda invasaun.
Ninia familia Apodeti; depois adere be Fretilin tanba kontra-golpe; tama tanba kuriosidade, depois hetan koviksaun.
Funu: mosu wainhira ema labele tur atu resolve problema.
Falintil: sermpre hahu ho sala, depois konsege ojektivu. Halo sakrifisiu, presiza homenagem. Sofrimentu aumenta matenek nomos humildade.
Evolusaun do processu: fahe malu, deopis une malu fali.
Processu troka Olipgari no Mauk Moruk.
Falintil sai husi Fretilin: sidaddaun hotu maka partisipa iha funu.
Konis Santana nia mate: nia la troka Konis Santana, Konis mak poitiku, nia militar. Asume Konis Santana nia papel politiku hafoin nia mate.
Alterasaun Falintil antes Konsulta Popular: reduksaun forsas.
Neceisdade atu konta historia diak, tenki los, ba prestigiu. Labele subar pontus frakus.
Susar atu Comandante bele konvense elementus sira atu bele ba mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.149
Audio
Pasta: 08023.106Título: Entrevista a Mica Tó no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Lacló; o pai era delegado da UDT e preso no contra-golpe.
Foi ao mato, foi delegada da OPMT. Ensina os escritos sobre a emancipação da mulher às outras.
Aprendeu do Nicolau Lobatu, Mau Lear, Sahe e Alarico Fernandes.
Organiza a população na disciplina, no apoio logístico, etc.
É importate narrar estas histórias.;
[Tétum: Moris Laclo, aman delegadu UDT, kontra-golpe hetan dadur.
Ba ai-laran, sai delegadu ho OPMT. Oinsa hanorin le hakerek, emansipasaun ba feto sira.
Aprende husi Nicolau Lobatu, Mauliar, Sahe, Alarico Fernandes.
Oinsa organisa populasaun, disiplina, hahan, etc.
Importansia konta historia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.106
Audio
Pasta: 08023.116Título: Entrevista a Aleixo Corte-Real no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Nascido em Bobonaro, viu refugiados na guerra japonesa.
Foi estudar em Soibada, depois estudou em Protugal, fez tropa.
Regressa a Timor-Leste em 1960, continuava na tropa e trabalhava na imprensa nacional.
Em 1974, junta-se com os colegas num hotel em conversa; a PIDE vigiava os seus movimentos.
Orientava o jornal da ASDT / Fretilin.
Narrando o processo do golpe, contra-golpe.
Foi castigado em Palapaço (Díli) durante um dia, juntamente com Xanana Gusmão e mais outros. Foi levado para o consulado da Indonésia. Foi a casa do Bispo.
No contra-golpe: vestiu a farda, etc. A Fretilin prendeu pessoas em Baucau, foram castigos. Declaração unilateral da independência.
Na invasão: do mar tiros de barcos, do ar os aviões bombardeiam; de Lecidere até Sanata tiroteio renhido. Elementos (da Fretilin) que morreram.
Até Culu-hun, areiam a bandeira. Foi a Quartel-Geral, até Balibar.
Entrada da UDT e indonésios. Foi para a retaguarda. Para Same e outros lugares à procura de alimentos.
Conflito: não quis participar no assalto a Ainaro. Os líderes com Nicolau Lobato recebem-no para trabalhar na vila, ele rendeu-se com 8 elementos.
Assalto a Marabia: os indonésios puseram-no na lista dos suspeitos, era o nº 2. O plano era tomar todo Díli em 24 horas. Como se estabeleceu discussão com David Ximenes.
As pessoas não acreditavam nele no tempo dos indonésios porque ele trabalhava com os indonésios.
Começa de novo a trabalhar para a resistência em 1989.
Pegou numa arma que tinha emcasa para se defender. Entregou a aram em 1999.;
[Tétum: Moris iha Bobonaro, haree refugiadus iha funu Japaun nian.
Haruka eskola ba Soibada, depois eskola iha Protugal, tama tropa.
Fila Timor Leste iha 1960, hola parte iha tropa no imprensa nasional.
1974, oinsa kolega sira tur hamutuk, kolia iha Hotel; intelegensia Portuguesa PIDE mos tuir.
Nia kaer jornal ASDT / Fretilin nian.
Haktuir processu Golpe, Kontra-Golpe
Kastigu iha Palapasu loron ida, ho Xanana Gusmao no sira seluk tan. Lori ba konsuladu Indonesia nian. Ba Bispo nia uma.
Kontra-Golpe: tau farda, etc. Fretilin kaer ema iha Baucau, castigo sira. Deklarasaun unilateral ba independensia.
Invasaun: husi tasi, no aviaun rega; iha Lecidere tiru malu to’o santana. Elementu sira nebe mate.
To’o Cluhun, hasai fali bandeira. Ba Kuartel General, to’o Balibar.
UDT ho Indonesia tama. Nia ba fali kotuk. Same etc atu buka hahan.
Konfliktu: oinsa nia lakohi assaltu ba Ainaro. Boot sira ho Nicolau Lobato simunia atu ba servisu iha vila, nia rende ho elementu nain 8.
Asslata marabia: Bapak tau nia iha lista ba suspeitu sira, iha numeru 2. Planu maka atu kaer Dili tomak ba 24 horas. Oinsa halao diskusaun ho David Ximenes.
Ema la fiar nia iha tempu Bapak nian tanba nia servisu ho Indonesia sira.
Hahu servisu fali ba resistensia iha 1989.
Hola kila ida iha uma atu bele defende an. Entrega fali kilat ne’e iha 1999.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.116
Audio
Pasta: 08023.007Título: Entrevista a Margarida das Dores e Vicente Barros no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Margarida das Dores:
Como era o esconderijo, entrada das mulheres: a mulher de Nicolau Lobato. Início de tiroteo, a mulher deu a conhecer que morreu Lobato.
Como era tratada estamulher, o seu medo e o seu choro. Tiveram medoi; separaram-se.
Rendição por causa da fome; sofrimento e fome por isso foram render-se. O filho morre por causa desta situação.
Vicente Barros:
Na 2ª linha de 1967 a 1975. Entrada nas Falintil em 1975.
Como entrada de Lobato em Mindelo com suas forças. Dividem as forças para que o inimigo não atirasse sobre a população.
De regresso a Mindelo sabem da morte de Lobato
Desmoralizado opta pela rendição em Mindelu.;
[Tétum: Margarida das Dores:
Oinsa subar iha abrigu, feto ida tama: Nicolau Loubato nia kaben. Foin rona tiroteo, kaben fo hatene katak Loubato mate tiha.
Oinsa tratamentu ba feto ne’e, ninia tauk no tanis. Sira tauk fali; fahe malu fali.
Rende tanba hamlaha; terus no hamlaha tan nebe hetan wainhira rende ba. Oan mate tanba situasaun ne’e.
Vicente Barros:
Iha 2a linha 1967 – 1975. tama Falintil iha 1975.
Oinsa Loubato tama Mindelo ho forsa tempu neba. Fahe forsa atu enemigu la tiru ba popuasaun.
Fila ba Mindelo rona Loubato mate
Rende iha Mindelu tanba sente desmoralizadu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.007
Audio
Pasta: 08023.137Título: Entrevista a Lu Olo no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em Osu, em 1954. O pai contava histórias da guerra japonesa. Estudou na sua terra natal até à 4ª classe.
Adquiriu livros sobre Cuba e sobre os Movimentos de Libertação Africana. Simpatiza com a FRETILIN, passando a ser militante activista. Muitos acusam-no de comunista.
D. Martinho da Costa Lopes pediu-lhe que ensinasse em Osu.
Durante o Golpe da UDT foge para Díli.
Presenciou a invasão. Fugiu com Olo Kasa para Ponta Leste, eleito vice-secretário de Osu, Mau Hodu para Secretário. Delegado do Comissariado da Ponta Leste.
Em 1979 a Base foi desmantelada, no entanto conseguiu sair com Olo Kasa e Serakey. Ainda nesse ano, procurou a Direcção da Luta e encontra-se com Hermenegildo Alves. Esperou por orientações, que nunca recebeu.
Em 1980 soube que Xanana Gusmão estava vivo.
Refere-se à Reorganização Nacional.
Diz que não participou na Conferência Nacional em 1981.
Foi Adjunto do Centro-Leste.
Fala do Levantamento Nacional, Krarás, em 1983.
Em 1987 foi Adjunto do Centro-Leste. Trabalhou com Konis Santana até 1992, e após a sua morte assumiu a liderança da Comissão Directiva da FRETILIN.
Opôs-se à linha do partido que defendia a transferência da liderança para o exterior.
Referência à Conferencia de Sydney, em 1998.
Sustenta que a criação do Partido Marxista-Leninista, aceite pela maioria, foi como que uma homenagem aos líderes tombados em combate.
Aborda o conflito que surgiu em 1984, envolvendo Kilik, Mauk Moruk, Oka e Ologari. Diz que pretendiam criar um outro Comité Central. Entende que a situação nada ajudou a democracia.
Veio a assumir o comando da 3ª companhia, perto de Ologari.
Aborda o cessar-fogo e Karás; e a criação da Brigada Vermelha, com Ologari e Mauk Moruk.
Afirma que, à data, entre Xanana Gusmão e Kilik reina divergência a política, no entanto, a nível particular mantêm uma boa relação.
Referindo-se à rede clandestina, diz que se vai desenvolvendo lentamente, tal como
sucedeu durante o período das Bases de Apoio.
Faz uma abordagem à Direcção de CNRM; contra-guerrilha, repovoamento, estratégia territorial e Transmigração.
Explica a necessidade duma política de Unidade Nacional, referindo-se ao papel da Igreja no processo.
Permaneceu em Salau, Soibada, durante 10 anos. Lamenta a situação daqueles que contribuíram para a luta - Guilherme, Bi Barani, Lalatak, Mau Gadi; foram detidas as famílias que os escondiam e ainda assim não revelaram nomes ao inimigo. Destaca o valor das populações de Soibada, e de todos os timorenses: presta-lhes homenagem em nome do sacrifício e da coragem ao longo dos anos de luta. Enfrentaram a chuva, o vento, os relâmpagos. Sustenta que a constituição é algo vazio para todos estes.;
[Tétum: Moris Ossu 1954. Aman konta funu Japonesa. Escola Ossu to’o 4a klasse.
Ba Xavier Amaral nia escola.
Hetan livru kona ba Cuba, estuda; nomos kona ba Africa. Simpatiza ho Fretilin, simu kartaun, aktivista. Ema akusa komunista.
Dom Martinho husu atu hanorin iha Ossu, halo tinan ida.
Golpe halai ba Dili.
Invasaun haree. Halai ho Olocasa ba Ponta Leste, sai visi-sekretariu ba Ossu, Mau Hudu Sekretariu. Delegadu komisariadu Ponta Leste nian.
1979 Base Rahun rende, sai ho Olocasa no Serakey. 1979 buka direksaun, hetan Hermengiilio Alves. Depois hein orden, nebe la mai.
1980 rona Xanana Gusmao moris, kontente fali. Oinsa reorganisasaun.
La partisipa iha Konferensia Nasional iha 1981. kargu Adjunto Centro-Leste. Klandestiidade ho desisaun militar, kuadru medio deit.
1983 levantamentu Kraras,. Oinsa estrategia, nomos processu kontak dame. Rompe tanba enemigu atu deskobre rede klandestina.
1987 Adjunto Centro-Leste. Servisu ho Konis Santana to’o 1992, Konis Santana mate, nia simu kargu Komisaun Direktiva Fretilin nian.
La simu trensferensia lideransa ba liur. Oinsa lideransa kolektiva nebe halo iha konferensia iha Sydney 1998.
1975 – 1979: oinsa halao servisu Sekretariu da Zona. Disiplina iha ai-laran. Papel du;lu. Iha CNRT: separasaun duni entre politika ho militar.
Partidu Marxista-Leninista hanesan homenagem ba matebian sira. Maioria aseita.
1984: konfliktu wainhira atu halakon formalmente. Kilik, Mauk Moruk, Oka, Oligar la konkorda, sai krise boot. Sira atu harii comite central seluk, parese golpe fali atu mosu.
Situasaun la fo ba demokrasai. Xanana gusmao fo lista tiha ba fulan tlu.
Niahela ho 3a companhia, besik Oligari sira tempu neba.
Tempu Kraras: Harii rigada Vermelha ho Oligari, Mauk Moruk sira.
Relasaun Xanana Gusmao ho Kilik hanesan divergensia politika deit, partikular relasaun diak.
Klandestinidade lao kleur hanesan hahu iha Base de Apoio.
Direksaun CNRM nian (Hanesan direksaun barak mak mate iha Laline).
1987: kontra-guerilha, repovoamentu, estrategia territorial. Oinsa loke estradas atu isola forsa. Transmigrasaun mos.
Presiza politika Unidade Nasional tanba sa; papel Igreja nian.
Cruzeiro hanesan fatin susar ba enemigu sira….
Hela iha Salao, Soibada tinan 10 Oinsa hanoin fali ema neba, Guilherme, Bi Barani, Lalatak, Mau Gadi; kaer familia nebe subar sira, nunca hatete sai.
Valor ba ema Soibada, nomos timor: homenagem, sakrifisiu, koragem. Udan, anin, tarutu; hanoin fali sira. Konstituisaun hanesan buat ida mamuk ba ida ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.137
Audio
Pasta: 08023.027Título: Entrevista a Bi Siti ho Bi Hali no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Same em 1976, inicia a rede clandestina em 1995.
Os pais estabeleciam contacto com Tera Mau Bulak, que teve início em Berkobar, Turiscai.
Recebe instruções das Falintil, como formam a rede clandestina.
Em 09 / 11 / 1998 assalto a Alas: as Falintil entraram, ocuparam durante 12 horas, capturaram espingardas, depois retiraram-se.
Bi Hali foge um filho de colo. Escondeu-se em Berkobar, depois foi a Barique.
A 13 / 11 / 1998 eles foram capturados pelos indonésios, castigados em Alas, levados a Polda (comando prisional) em Dili.
O Aniceto foi seu advogado de defesa. Esperava pelo julgamento, quando recebeu carta das Falintil para fugir de novo para o mato.;
[Tétum: Moris Same 1976, hahu klandestinidade 1995.
Inan-aman halo ligasaun ho Terra mau Bulak, nebe hahu iha erkobar, Turiscai.
Simu instruksaun husi Falintil sira ionsa halo klandestinidade.
09 / 11 / 1998 assaltu Alas: Falintil tama, okupa 12 horas, hadau kilat, halai fali.
Bi Hali ho labarik tan halai. Subar iha Berkobar hafoin ba Barique.
13 / 11 / 1998 Bapak kaer fali sira, castigo iha Alas, to’o Polda iha Dili.
Aniceto sai sira nia advogadu ba defesa. Hein julgamentu, simu surat husi Falintil atu halai fali ba ai-laran.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.027
Audio
Pasta: 08023.052Título: Entrevista a Gerónimo Marques no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1959, estudou em Aileu.
Golpe: lnao compreendeu. Simpatiza-se com Xavier Amaral. Em Palapaso, Díli, viu algumas pessoas morrerem.
Foi ao Quartel-Geral, foi milícia da Fretilin. Transportando alimentos para a fronteira.
Assiste a invasão em Bobonaro. Do mato veio render-se com os pais.
Activista da rede clandestina a partir de 1988, através do grupo da igreja. Com a ajuda do Padre Maubere. Como oi o trabalho com a juventude. Manuel Magalhães.
Em 1990 doram descobertos, fugiram com uma mulher.
Magalhães levou uma cassete com mensagem de Xanana Gusmão; por último foram capturados 40 pessoas. Foram torturados. Quando acontecer alguma coisa, são sempre detidos.
Os pais também colaboram.
Em 1989 foi a visita do Papa: falam do impacto da visita (não participou muito).
Em 1990 foi a Díli, narra cmo foi o 12 de Novembro.
Eleição de 1992: como foi a campanha para boisotar. A 12-09 foi detido.
Em 1992 organiza de novo a caixa, o povo colaborou.
Em 1994 Konis Santana pretende um encontro, envia-lhe uma cassete em que fala do referendo, comparando Timor-Leste com Irian Jaya. Konis Santana desejava assaltar o lugar de transmigração, mas, após conversa, deixaram de o fazer para evitar represálias sobre o povo.
Ajuda recebida dos funcionários. Pedro Gomes dá ajuda, depois recebe uma cassete de Konis Santana.
Em 1995: ligação com Lauk. Lauk está ferido; como olhar por ele.
Em 1996: sabe-se das espingardas escondidas; procuram José Pereira e fazem promessas para ir buscar as espingardas. Mas o inimigo capturou uma criança. Ele foi apresentar-se aos indonésios. Foi castigado.
Eleições: foge para Díli, regressa para organizar os jovens.
Como morreu Manuel Magalhães.;
[Tétum: Moris 1959, escola iha Aileu.
Golpe: la percebe. Simpatiza ho Xavier Amaral. Iha Palapasu, haree balu mate.
Ba Kuartel Geral, sai milisia Fretilin nian. Lori hahn iha fronteira.
Assiste invasaun iha Bobonaro. Rende husi ai-laran ho inan aman.
Klandestinidade hahu iha 1988, liu grupu Igreja. Padre Maubere fo tulun. Oinsa hahu ho juventude sira. Manuel Magalhães
1990 deskobre sira, sira halai fali ho feto ida.
Magalhães lori mensagem cassettte husi Xanana gusmao; ikus kaer ema nain 40. toutura, etc. nebe hetan. Depois, wainhira akontese buat ruma, sempre kaer fali sira.
Inan aman mos ajuda servisu.
1989 visita Ampapa nian: kolia kona ba impaktu (ladun partisipa)
1990 mai Dili, konta oinsa 12 Novembru.
Eleisaun 1992: oinsa lao kampanha boicot. 12 / 09 kaer nia.
1992 organiza fali caixa, povo simu servisu ona.
1994 Konis Santana hakarak hasoru, haruka cassette ba nia nebe kolia kona ba referendum, halo komparasaun Timor Leste ho Irian Jaya. Konis Santana hakarak assalta ba fatin transmigrasaun nian, maibe ikus liu la halo tanba sira kolia kona ba oinsa mosu represalias ba povu.
Ajuda nebe simu husi funsionario sira. Pedro Gomes fo ajuda, hafoin simu cassette mos husi Konis Santana.
1995: ligasaun ho Lauk. Lauk kanek; oinsa tau matan.
1996: rona kona ba kilat nebe subar; Buka Jose Pereira no halo juramentu atu bele foti kilat. Maibe em kaer fali labarik. Nia ba apresenta an ba Indonesia sira. Kastigu.
Eleisaun: halai ba Dili, fila atu ajuda organiza juventude sira.
Oinsa Manuel Magalhães mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.052
Audio
Pasta: 08023.089Título: Entrevista a Julio dos Santos e António do Carmo no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Julio dos Santos:
Chefe da Aldeia de Mehara, iniciou a rede clandestina em 1977. Utilizando crianças.
Resonsável pela segurança Xanana quando lá esteve.
Xanana Gusmão fez contactos com o Adjunto Orlando, indo antes para a casa do liurai Miguel.
Como D. Martinho encontrou-se ali com Xanana.
Os indonésios queriam ir à casa do liurai Miguel, mas ele disse-lhes que era uma questão familiar.
Xanana Gusmão deu caixa, etc. a D. Martinho: falando sobre o que sabe nesse encontro.
Recebe informações sobre o levantamento de 1983. os homens fugiram de novo, só as mulheres é que foram detidas.
Fugiu para o mato durante um ano, depois foi capturado, investiga aat liu, oinsa baku, Hansip sira, etc.
Entrou de novo a Ti Alfa (não sei o que é Ti Alfa) em 1984, como Comandante; desconfiaram dele, e expulsaram-no.
Coisas que enviou para o mato.
Em 1999: fuga outra vez para o mato.
António do Carmo:
Nascido em Com, em 1959. Estudou em Lahane. Fez parte da UNETIM.
Fundou a OPJT em 1974.
Na invasão fudiu para o mato. Viu elementos da UDT e Apodeti serem detidos..
Regressa a vila em 1976 por ser detido. Os indonésios a princípio mostravam-se generosos distribuindo roupas, etc., depois mostraram atitudes incorrectas. Fazendo ligação.
No tempo do levantament em 1983, todos os homens fugiram, as mulheres foram detidas pelos indonésios, castigadas, etc. Viu porque estava presente. Torturadas com mordidelas de cobras, outras foram mortas.
Em 1985 foi detido o velho Mateus, cortaram-lhe as mãos e os pés, puseram num saco (de linhagem), e queimaram o Gaspar, e mais quatro pessoas.;
[Tétum: Julio dos Santos:
Chefe Aldeia Mehara, hahu clandestinidade 1977. Usa labarik sira.
Resonsavel seguransa wainhira Xanana Gusmao iha neba.
Xanana Gusmao kontaktu liu Adjunto Orlando, antes ba Liurai Miguelnia uma.
Oinsa Dom Martinho hasoru ho Xanana iha neba.
Bapak hakarak ba Liurai Miguel nia uma, maibe dehan ne’e ‘problema uma laran.
Xanana Gusmao fo caixa etc. Ba Dom Martinho: kolia ninia konhesimentu ba enkontru ne’e.
Simu informasaun ba levantamentu iha 1983. Mane sira halai fali, kaer feto sira.
Halai ai-laran tinan ida, depois kaer fali nia, investiga aat liu, oinsa baku, Hansip sira, etc.
Tama fali Ti Alfa 1984, hanesan Comandante; ema deskonfia nia, hasai fali.
Sasan nebe haruka ba ai-laran.
1999: halai fali ba ai-laran.
António do Carmo:
Moris iha Com, 1959. Escola Lahane. Tama UNATIM.
Harii OPJT iha 1974.
Invasau halai ai-laran. Haree ema kaer ema UDT o Apodeti…
Fila vila 1976 tanba kaer. Primeiru Indonesia diak, fahe roupa etc., depois ahahlok aat. Halo ligasaun.
Tempu levantamentu 1983, mane hotu halai, feto kaer husi Indoensia, kastigu, etc. Haree, tanba nia mesak neba. Tortura halo ho samea, oho balu.
1985 kaer katuas Mateus, tesi liman ain, tama karol nia laran, no sunu Gaspar, ema nain haat.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.089
Audio
Pasta: 08023.073Título: Entrevista a Haksolok no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1969. Os pais pagaran-lhe os estudos durante um ano, entretanto começou a guerra.
Na invasão estava em Uailili, viu pára-quedistas, barcos a darem tiros. Foi para o mato com as Falintil.
Em 1980 desceu a vila e filiou-se na rede clandestiba, estabelecendo contacto com Lemorai e Ono Liu.
Em 1981 teve lugar a operação Aitana. De acordo com os indonésios usaram sinal para atrair as Falitnil. As famílias forneciam alimentos, outros nada têm. Ao saber que Xanana Gusmão morrera, todos ficaram desmoralizados.
Em 1983 teve lugar o Encontro de Paz. Em Uailili um grupo das Falintil quis desarmar os outros, mas Haksolok, David Alex e outros colegas conseguiram escapar-se.
Os pais e a irmã foram capturados e torturados. Os indonésios obrigaram a irmã procurá-lo, a irmã avistou-se com David Alex, e narrou-lhe a situação na vila
Em 1984 estabelece de novo contacto com a vila. Aprende táctidas através do David Alex. Foram assaltados: em Nahareka, depois em Uatolari, como foram mortos, retiraram-lhe as armas, a irmã cheia de medo.
Relação com David Alex. Seu colega Haksolok foi morto, David Alex pensava em suicidar-se. Como o convence a não se suicidar. Depois ele próprio ficou com o nome Haksolok.
Como implementar a caixa, cartas que eram postas dentro da lata.
Em 1990: ficou em Díli, em Comoro; tendo em poder três KTP (espingardas).
Problemas que existiam na comapnhia do David Alex, não poder enterrar os mortos, falta de alimentos, etc.
Em 1997 eleito Assistente Político, escreve suas notas David Alex; aprendeu a escrever no mato.
Como David Alex foi capturado, e informações sobre os traidores. Exerceram represálias sobre eles.
Reacção de alguns elementos quando David Alex morreu. Taur Matan Ruak procurou dar-lhes moral.
Em 1997 foi em frente: não houve muito tiroteio.
Como usam cascas de árvores, acreditam no sagrado e em Deus.
Em 1998 situação com a reforma.
Em 1999: mensagem de Taur Matan Ruak sobre o referendo, como evitar a violência.
Início do processo para a FDTL, recrutamento.;
[Tétum: Moris 1969. Inan aman selu escola tinan ida deit, para tanba funu.
Invasaun iha Wailili, haree paracaidista, ro nebe tiru. Ba ai-laran ho Falintil sira.
1980 tun, no tama klandestinidade, ligasaun ho Lemorai, Ono Liu.
1981 Operasaun ai-tanan. Tuir Bapak sira, usa sinal atu Falitnil sira bele liu. Hahn mai husi famlia deit, balu la hetan. Rona Xanana Gusmao mate, desmoraliza.
1983 Kontak Dame. Levantamentu halao iha Wailili, ho kolega sira seluk nomos David Alex. Halai sai.
Kaer inan aman feton, tortura nebe sira hetan. Apak obriga feton buka nia, feton hetan ho David Alex, konta oinsa buat nebe akontese iha vila
1984 hahu ligasaun fali ho vila. Aprende taktika husi David Alex. Assaltu sria: Naha reka, depois Uatolari, oinsa oho, foti kilat, manan tauk.
Relasaun ho David Alex. Kolega seluk naran Haksolok mate, David Alex hakarak oho an deit. Ionsa konvense lae. Depois nia rasik foti naran Haksolok.
Oinsa halao caixa, surat nebe tau iha lata nia laran.
1990: hela iha Dili, iha Comoro; usa KTP tolu.
Problema nebe sira hotu hetan iha David Alex nia companhia, hanesan labele hakoi mate sira, hahan, etc.
1997 sai Assistente Politiku, hakerek David Alex nia notas; aprende hakerek iha ai-laran deit.
Oinsa mosu ema kaer David Alex, informasaun kona ba traisaun. Vinga oinsa.
Reaksaun husi elementus sira wainhira David Alex mate. Taur Matan Ruak fo morale.
1997 ba oin: ladun tiru malu tan.
Oinsa usa ai-lkulit, fiar lulik ho maromak.
1998 situasaun ho reformasi.
1999: lia menon husi Taur Matan Ruak ba referendum, oinsa labele iha violensia.
Processu hahu FDTL, rekrutamentu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.073
Audio
Pasta: 08023.064Título: Entrevista a Aleixo Ximenes no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Nascido em Venilale, foi professor. Delegad da UDT. No golpe não foi castigado.
No contra-golpe: entregou as armas. Aparecimento de violências.
Na imvasão, passoupor Viqueque. Separou-se da família.
Foi DPR (deputado).
O povo desde das montanhas. Escassez de alimentos, muita gente morreu, era a situação desse período.
A relação dos indonésios com a igreja; CRS que auxilia a população.
A relação, trabalhando com Padre Locotelli.
A família desceu das montanhas, encontro com a família.
Iswanto: relação com ele, a sua tarefa.
Como ela ajudava as pessoas que desciam das montanhas para a vila, como Mauk Moruk e outros.
Como Mário Carrascalão consegue encontrar-se com Xanana Gusmão, em Larigutu.
Xanana Gusmão encontra-se com D. Martinho, em Mehara.
Como se soube da detenção de Xanana. Foi visitá-lo em Cipinang.
Ligação com a igreja e DPR.;
[Tétum: Moris Venilale, sai profesor. Delegadu partidu UDT nian. Golpe sira la kastigu ema.
Kontra-golpe: entrega kilat deit. Violensia nebe akontese.
Invasaun, ba liu ona Viqueque. Fahe malu ho familia.
Sai lider ba DPR.
Povo comesa tun husi ai-laran. Susar ba hahan, ema mate barak, situasaun tempu neba.
Relasaun Indonesia sira ho Igreja; CRS nebe fo tulun ba populasaun.
Relasaun, servisu ho Padre Lokoteli.
Familia rasik tun, hasoru malu fali.
Iswanto: relasaun ho nia, ninia servisu.
Oinsa nia ajuda ema tun mai vila, Mauk Moruk sira hotu.
Oinsa Mario Carrascalao konsege hasoru ho Xanana Gusmao, iha Larehutu.
Xanana Gusmao hasoru ho Dom Martinho, iha Mehara.
Oinsa rona ema kaer Xanana. Ba visita nia iha Cipinang.
Ligasaun Igreja, DPR.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.064
Audio
Pasta: 08023.109Título: Entrevista a Madalena da Silva no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Nascida em Uato-Lari em 1969. Estudava o ciclo preparatório em Ossu quando se criaram os partidos políticos. Batiam o seu pai por serem da Fretilin.
Na invasão fugiu para a Base de Apoio, participou numa formação política paraser Secretaria da Zona. Como era as actividades com as mulheres, a organização e a cooperação na base.
Organizando alimentos para as Falintil, recepção a pessoas na evacuação, sistema de saúde.
Organizando a evacuação, preparando o aniquilamento, levando as coisas para Matebian.
Como o inimigo desmantelou Matebian, dificuldades, problema da água, bombardeamento, etc. talvez tenham morrido cem pessoas por dia.
Decisão para a rendição da população, ela foi juntamente com o marido em 1979. o marido foi morto.
Foi presa juntamente com a mulher de Piter Braga. Sofrimento na cadeia. Torturada por desconfiarem que esteja a trabalhar com o Padre Maubere. Como os indonésios levam as pessoas para matar.
Em 1999: alegria pelas votações. Eleita responsável de CNRT, as milícias apanharam-na, foi levada para Baucau e levaram-na de barco.
Depois da chegada da InterFET consegue regressar a Timor de avião.;
[Tétum: Moris Uatolari 1969. Escola ciclo preparatorio iha Ossu bainhira Partidus Politkus mosu. Ema baku ba ninia aman etc. tanba sira ema Fretilin.
Invasaun halai ba Base de Apoio, tuir formasaun politika atu sai Sekretariu de Zona. Oinsa servisu ho feto sira, organisasaun, kooperativa iha base.
Organiza hahan ba Falintil sira, simu maluk nebe evakua, sistema saude.
Oinsa organisa evakuasaun, prepara ba Anikilamentu, lori sasan ba Matebian.
Oinsa enemigu fera Matebian, susar, problema be, bombardeamentu, etc. Mate bele atus ida loron ida.
Desisaun katak povo tenki rende, nia ba hamutuk ho lain iha 1979. Lain ema oho fali.
Dadur hamutuk ho Piter Braga nia feen. Terus iha kadeia oinsa. Tortura tanba deskonfia nia servisu ho Padre Maubere. Oinsa Indonesia sira lori ema atu oho.
1999: kontente votasaun. Sai responsavel CNRT nian, milisia buka fali, lori to’o Baucau sai ro.
Hafoin InterFET tama konsege mai Timor ho aviaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.109
Audio
Pasta: 08023.111Título: Entrevista a Padre Tavares no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1945 em Balibó. A mãe natural de Soibada, e o pai era catequista.
De 1957 a 1964 estudou em Dare, depois foi a Macau com o Padre Rafael, Chico Lopes, (entre outros).
Em 1967 foi continuar os estudos em Portugal (Leiria), ordenou-se sacerdote em 1971. Regressando a Timor-Leste, foi para Dare (Colégio S. Francisco Xavier).
Em Soibada, soube do golpe, e do contra-golpe. O povo sentiu-se abandonado, ele montava um cavalo.
Viu a criação dos partidos, o Bispo aconselhou os sacerdotes a serem neutrais.
No contra-golpe: as pessoas de Turiscai avançam sobre Soibada, aconteciam violências em todos os lados.
Soube da invasão. O Comité Central da Fretilin realizou um encontro em Soibada. Falavam da posição da igreja caso a Fretilin fosse comunista.
Retirada do local quando os indonésios avançavam.
Levava o vinho da missa, etc., e distribuía o vinho para poder conservar. Estava com o Padre Leoneto (açoriano).
Construíram uma capela para festa; a atitude de certos líderes para com as actividades da igreja (alguns líderes da Fretilin não viam com bons olhos os padres no mato realizarem suas actividades pastorais).
Em 1976 as forças indonésias avançaram de Laclubar. A população fugiu, alguns renderam-se. os indonésios queimaram casas.
Fez contactos com algumas vilas, para pedir vinho de missa. Por uma vez foi através do Xavier Amaral.
O salvo-conduto para poder viajar; ele ia celebrar missa em Same porque o Padre Mariano foi preso (pela Fretilin).
Encontrou-se com o Padre Mariano na prisão, e falaram. Soube que lhe batiam (chicoteadas). Prenderam-no porque acusaram de querer render-se.
alimentação: por um lado sem dificuldades, por outra muita dificuldadde. Preparação de medicamentos, etc.
Laline: encontro para a formação política: surgem acusações contra a igreja. Encontro Xavier Amaral que fazia trabalhos de prisoneiro.
Aniquilamento, bombardeamento. Padre Leoneto nunca se escondeu.
Certo dia estava a tomar banho e foram bombardeados. Escondeu-se na água, não aguentou, começou às gargalhadas; uma velha zangou-se com ele pensando que estava a gozar.
Soube da morte ddo Nicolau Lobato. Muita população rendeu.
Comentários sobre a posição do Nicolau Lobato.
Como os ‘partisan’ (será forças não-asscociadas; palavra indonésia) capturaram muita gente com apoio de halicóptero indonésio.
Estrattégia para que o Padre renda primeiro, depois prepara-se o terreno para a população.
Como foi sua rendição, em Natar-Bora, no campo de concentração. Encontrou-se com César Mau Laka, depois soube que foi morto.
Sofrimento, muita fome, muitas mortes.
Foi a Baucau de helicóptero, depois foi a Díli, encontra-se com D. Martinho. Encontra-se com os pais.
D. Martinho enviou-o para a missão de Soibada. Ficando até 1984. os indonésios pediram-lhe para uma carta pedindo a rendição das pessoas.
Em 1984 foi para Suai.
Os Padre que trabalhvam afincadamente para a resistência. Esteve presente na visita do Papa.
Tradução dos textos litúrgicos para tétum; os indonésios manifestaram o seu desagrado.
O papel da Madre Margarida com a juventude.
Votações de 1999 em Maliana, situação conflituosa, fugiu para Kupang, mudou de nome. Foi até Flores, e regressou.;
[Tétum: Moris iha 1945 iha Balibo. Mae husi Soibada, pai katekista.
1957-1964 estuda iha Dare, depois ba Macau ho Padre Rafael, Chico Lopes.
1967 estuda iha Portugal, sai padre 1971. Fila mai Timor Leste, ba Dare.
Iha Soibada, rona kona ba Golpe, Kontra-Golpe. Povo abandonadu, nia sai kuda.
Oinsa haree partidus hahu, Bispo hatete tenki neutral.
Kontra-golpe: oinsa ema turiscai avansa ba Soibada, violensia nebe akontese.
Rona Invasaun. Comite Central Fretilin halao enkontru ida iha Soibada. Debate kona ba Igreja nia posisaun karik Fretilin komunista.
Oinsa retirada husi neba waihira Indonesia sir avansa.
Lori tua missa, etc.; oinsa fahe atu bele rai. Hamutuk ho Padre Lenoeto.
Halo kapela, festa; aktitiud lideransa sira ba aktividades Igreja nian.
1976 Forsa Indeonsia sira avansa husi Laclubar. Populasaun halai, balu rende. Indonesia sira sunu ema.
Contaktu ho vila nebe iha, exemplu atu bele hetan tua ba missa. Dala ida husi Xavier Amaral.
Oinsa surat dalan atu bele lao; nia ba atu halo Missa iha Same tanba Padre Mariano dadur tiha ona.
Hasoru ho Padre Mariano iha dadur, no kolia. Rona baku nia. Dadur tanba akusasaun hakarak rende.
Hahan: parete la susar, parte susar. Sistema ai-moruk, etc.
Laline: enkontru formasaun politiku iha neba: parte nebe akusa fali ba Igreja. Hetan Xavier Amaral nebe halo servisu dadur nian.
Anikilamentu, bombardeamentu. Padre Leoneto nunca subar.
Loron ida hariis wainhira bombadeamentu. Subar iha be, la aguenta, hahu hamnasa; ferik ida hirus nia tanba hanoin goza.
Rona Nicolau Lobatu mate. Populasaun barak mak rende.
Komentariu knoa ba Nicolau Lobatu ninia posisaun.
Oinsa partisan kaer ema barak ho helikopteru Indoensia nian.
Estrategia oinsa Padre bele rende primeiru, depois populasaun: prepara terreno.
Oinsa nia rende, ba natarbora, iha campo de konsentrasaun. Hetan Cesar Mau Laka, rona oho.
Terus, hahan la iha, mate barak.
Oinsa ba Baucau ho helikopteru, ba fali Dili, hasoru ho Dom martinho. Hetan aman inan fali.
Dom Martinho haruka fali ba Soibada. Hela to’o 1984. Bapak husu nia hakerek karta atu husu ema rende.
1984 ba Suai.
Padre sira nebe servisu makaas ba resistensia. Assiste visita Ampapa.
Raduksaun liturgico ba Tetum, Indonesia sira la gosta.
Papel Madre Margarida nian ho juventude.
Votasaun 1999 iha Maliana, perigu nebe hetan, oinsa halai ba Kupang, troka naran. Ba to’o Flores, mai fali.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.111
Audio
Pasta: 08023.025Título: Entrevista a Madalena Soares no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Não estudou. De Bazar-Tete, Liquiçá.
Já estava no mato quando se deu o golpe da UDT nian. Foi delegada da OPMT em Marlolo, transferiu-se para Fahi-Lebu até a Base ser destruída em 1978.
Resistiu juntamente com a companhia Rusa Fuik, e com a colega Margarida.
Evacuou para Kailaku. Falta de alimentos e outras coisas. Foi até Koto-Lau.
Em 1979 o comandante morreu, os 12 foram para ponta leste. Quanto a alimentos e outros havia diferença com a com oeste. Encontra-se com Xanana Gusmão em Santo Antonio. Cerca de 50 foram para ponta leste, só 12 pessoas é que regressaram, as outras ficaram.
Assalto em Remexio onde ele perdeu tudo o que tinha, roupa, etc.
Grande emoção quando se ensontrou com Xanana na reorganização em Mamelau.
Doente em Mamelau, escondida em buracos de uma rocha; os macacos é que lhe faziam companhia, a brincar. Lá esteve um mês.
Depois de recomposta foi levada para o acampamento Tua Tem, em Hatu Udu.
Encontra Konis Santana para receber orientações para regressar a vila e fortificar a caixa. Na vila ficou em casa de um Hansip. Como organizar, finge ser capturada.
Foi capturada pelo Batalhão 613, inquirida, torturada. Teve que prometer trabalhar para o inimigo.
Mantém contacto com Mau Hunu, Bukar, Bidoli Mau e Sole-Sole.
Regressa ao mato em 1999.
Como Bidoli-Mau morre em Ataúro.;
[Tétum: La ba escola. Husi Bazartete, Liquica.
Iha ai-laran tiha ona wainhira Golpe UDT nian. Said delegada OPMT iha Marlolo, muda ba Fahi-Lebu to’o Base rahun 1978.
Resiste hamutuk ho cmopanhia Rusa Fuik, ho kolega feto naran Margarida.
Evakua ba kailaku. Hahan, etc. susar. Mai to’o Koto-Lau.
1979 comandante mate, sira nain 12 ba Lorosa’e. hahan,etc., diferensa ho Loromonu. Hasoru Xanana Gusmao iha Santo Antonio. Ema nain 50 resin ba Lorosa’e, nain 12 deit mak mai fali, sira seluk hela.
Assaltu iha Remexio iha nebe nia lakon buat hotu, roupa, etc.
Oinsa emosaun wainhira hasoru Xanana ba reorganisasaun iha Mamelau.
Moras iha Mamelau, subar iha fatuk kuak; leki raek mak mai hasoru nia, halimar. Fulan ida iha neba.
Diak ona lori fali ba akampamentu Tua Ten iha Hatu Udu.
Ba hasoru Konis Santan atu simu orientasaun oinas tun ba vila atu hametin caixa. Tun, hela iha Hansip ida nia uma. Oinsa organisa, finge kaptura ne’e.
Batalhaun 613 kaptura, inkeritu, tortura. Tenki jura servisu ho enemigu.
Halao ligasaun ho Mau Hunu no Bukar no Bidoli Mau no Sole-Sole.
Fila ba ai-laran 1999.
Oinsa Bidoli-Mau mate iha Atauro.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.025
Audio
Pasta: 08023.067Título: Entrevista a L7 no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Descreve factos a que assistiu durante a invasão de Timor-Leste pelas forças indonésias; alude à Base de Apoio em Matebian e à reorganização da Luta feita por Xanana Gusmão.
Refere problemas com o comandante Kilik e com Mauk Moruk, e do facto de, em 1986, Xanana Gusmão o ter voltado a contactar.
Refere a captura de Ma’ Hunu e a rendição de Mau Hodu; a criação da Sagrada Família e a criação do CNRT.
Fala do acantonamento de Aileu, problemas que surgiram e do seu regresso a Laga.
Em 1974, aquando da criação dos partidos em Timor-Leste, encontrava-se em Oecussi a prestar o serviço militar. De regresso a Laga, foi detido pela UDT.
Foi a Uatolari, estudou política. Em 1978 a Base de Apoio foi desmantelada, desconfiaram dele, Sahe resolveu a diferendo.
Emoção e frustração quando os indonésios mataram a família.
Questões sobre as dificuldades no mato; desde alimentação, segurança, disciplina, autocrítica.
Refere a detenção do Xavier Amaral.
Fala sobre a Conferência de Lalini em 1981, aquando da criação do Partido Marxista-Leninista (PML). Dá o seu ponto de vista acerca da derrota do PML.
Referência à rendição de Oligari e à desconfiança acerca de Kilik e Mauk Moruk; assaltos na década de 1980; derrotas e sucessos.
Assalto a Soibada, o Meno Lopes foi morto.
Detalhes sobre a criação da Sagrada Família.
Assalto a Alas.
Explica como uma bomba lhe feriu a mão ao tentar detoná-la.;
[Tétum: Resumen lalai: oinas invasaun, iha Base Apoio Matebian, reorganisasaun ho Xanana Gusmao.
Tempu nebe deskonfia nia, hatete atu oho Xanana, desarma nia.
Problema ho Comandante Kilik, ninia maun Mauk Moruk, etc. (iha 1984?)
Tinan 1986: Xanana Gusmao bolu fali nia
Oinsa captura Mau Hunu, Mua Hudu rende.
1992: hahu Sagrada Familia, muda ninia naran rasik.
CNRT hahu.
Akantonamentu iha Aileu; oinas problema neba, fila ba Laga.
1974: wainhira partidu sira moris nia iha Oecussi hanesan parte Tropa Portugues. Fila fali ba Laga, UDT kaer nia. Processu Kontra-Golpe.
Invasaun: tiru malu iha Laga.
Ba uatolari, estuda politika neba. 1978 Base Apoio rahun, deskonfia nia, Sahe resolve.
Emosaun no frustrasi wainhira Bapak oho familia sira.
Sistema hahan, seguransa, etc. iha ai-laran. Disiplina, autokritika. Oinsa rona kaer Xavier Amaral.
Konferensia Lalini iha 1981, wainhira hahu Partidu Marxista Leninista. Oinsa lakon PML ne’e, Oligari rende, deskonfia Kilik, Mauk Moruk.
Assaltus balu iha decada 1980; suksessus.
Assaltu iha Soibada, oho Meno Lopes.
Detalhes kona ba hahu Sagrada Famiila.
Assaltu Alas nian.
Oinsa liman kanek ho bom; oinsa halo bom marotok.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.067
Audio
Pasta: 08023.008Título: Entrevista a Mau Putu no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Fez a Escola Primária em Aileu em 1958 – 1952 (será 1962), trabalhava na Câmara Eclesiástica.
Com a criação dos partidos, entrou para a Fretilin. No golpe estava em Dili, foi esconder-se nas montanhas. Ficou preso em Palapaço, Dili.
Assistiu a declaração unilateral da independência em Laleia.
Quando se deu a Invasão estava em Laleia. Surgimento do conflito entre as forças em Laleia. O comandante Adão Cristóvão proibiu os seus homens darem tiros.
Evacuação da população, festa de Natal em Laleia.
Bazar no mato, o Comité Central da Fretilin organiza o sistema de permuta por falta de dinheiro. Implementação até cerco de aniquilamento.
Festa no mato num dia feriado, como é o dia das Falintil.
Destruídas as Bases no Centro Leste em 1977, em Laleia e Uaimori.
Produção de alimentos na Base.
Rendição de Abel Lari Sina; outras rendições. O comandante Joaquim Fatuk assume o lugar de Lari Sina. Muitos morreram, salvaram-se apenas três comandantes e alguns soldados.
Reorganização e eleição do novo comandante.
Encontro com o grupo das Falintil na Ponta Leste em 1979; desconfiança, várias capturas.
Como deram informações para se encontrarem com Xanana Gusmão. Estiveram com Xanana, apresentando relatórios sobre a reestruturação. Encontro com o comandante Samba.
Encontro em Bua Meque onde se lançou bases para o Partido Marxista-Leninista – Fretilin.
Ele dava segurança a Xanana e Mau Hodu. Xanana apelidou-o de Frelimo.
Como se faz a comunicação. Alfabetização. Como se fazem assaltos; e também os erros que se fazem.
Com Mau Hunu, a rede clandestina em Same, depois em Ainaro. Levantamento de 1982 em Ainaro, provavelmente em três lugares.
1990 última festa de comemoração de 28 Novembro. Constâncio Pinto estava presente; desconfiança recai sobre a mulher que o acompanhava. Jornalista internacional também estava presente, pela primeira vez.
Em 1991 cerco indonésio em Kablaki. Xanana teve que se esconder.
Fugiu com Venâncio Ferraz até Ramelau, levando lâmpada para desviar a atenção inimiga; Xanana escapou-se.
Ele e Mau Hunu, Venâncio Ferraz foram a Mamelau; o Ferraz morreu neste cerco. Uma companhia foi dizimada. Sobreviveram 15 pessoas.
Relatório sobre a ida de Xanana a Ermera, onde encontrou o Comandante Dudu.
Amos Wako visita Timor, Mau Hunu é preso em 1993. Konis Santana saiu de novoi. Taur Matan Ruak ia assumir o lugar de Mau Hunu, mas o Padre Barreto deu informações a Portugal (RTP) que Konis Santana assumira o lugar de Mau Hunu.;
[Tétum: Escola Primaria Aileu 1958 – 1952, servisu Camara Eclisiastica.
Partidu mosu, tama ba Fretilin. Golpe iha Dili, subar ba foho. Dadur iha Palapasu.
Assiste deklarasaun unilateral ba independensia iha Laleia.
Invasaun sei iha neba. Onfliktu mosu entre forsa iha Laleia. Comandante Adao Cristovao bandu ema labele tiru.
Populasaun evakua, Natal iha neba.
Basar iha ai-laran, Comite Central Fretilin organisa sistema permuta tanba osan la iha. Halao to’o Anikilamentu.
Festa iha ai-laran ba loron boot, hanesan loron Falintil nian.
Base Rahun iha Centro Leste 1977 iha Laleia no Waimori.
Produksaun ba hahan iha Base.
Abel LariSina rende, sira seluk rende. Comandante Joaquim Fatuk troka nia. Barak mate, hela comandante nain tolu ho soldadu balun deit.
Reorganiza foti comandante foun.
Hasoru malu ho grupu Falintil Ponta Leste iha 1979; deskonfia, captura sira.
Oinsa sira fo informasaun atu hasoru ho Xanana Gusmao. Hetan Xanana, relatorio kona ba restrukturasaun. Hasoru ho Comandante Samba.
Enkontru Bui Meque iha nebe hamoris Partidu Marxista Leninista – Fretilin.
Nia fo seguransa ba Xanana no Mau Hudu. Xanana hanaran nia Frelimo.
Oinsa komunikasaun ho lian. Alfabetisasaun. Oinsa assaltu; nomos sala nebe halo.
Ho Mau Hunu, klandestinidade iha Same, depois iha Ainaro. Levantamentu 1982 iha Ainaro, fatin tolu pelo menos.
1990 ultima festa komemorasaun ba 28 Novembru. Constancio Pinto iha neba; ema deskonfia feto ida nebe mai ho nia. Jornalista internasional mos iha neba, primeira vez.
1991 apertadu husi Indoensia iha Kablaki. Xanana tenki subar.
Nia halai ho Venancio Ferraz to’o Ramelau, lori lampada atu desvia enemigu; Xanana sai livre.
Nia ho Mau Hunu, Venancio Ferras sai ba Mamelau; Ferraz mate iha cerco ne’e. Companhia ida mate mohu. Nain 15 mak moris.
Relatoriu oinsa Xanana ba Ermera, hetan Comandante Dudu.
Amos Wako mai Timor, ema kaer Mau Hunu iha 1993. Konis Santana sai fali. Taur Matan Ruak atu troka Mau Hunu maibe Padre Barreto fo sai kedas ba Portugal (RTP) katak Konis Santana hola papel ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.008
Audio
Pasta: 08023.014Título: Entrevista a Mateus da Costa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Aquando da invasão estava na vila. Como criança acompanhou e observou tudo, pessoas foram mortas numa rua de nome Jakarta II.
A população é controlada, não pode sair para a horta, falta de alimentos. Muita gente morreu.
Quando as crianças vão caar aves, ao ouvir pessoas a aproximarem-se dele, tem medo.
É gente das Falintil. Como falar com ele, incutir-lhe confiança, falam em ajudá-la.
Como ajudar a desenvolver, ligação com o Adjunto Gil e Sole. Encontra-se com Konis Santana.
Elementos da rede clandestina infiltram-se na Intel (espécie de PIDE), para os ajudar.
A familia tem conhecimento disso.
Em 1991 é preso e sujeito a interrogatório.
O comandante Railakan estava gravemente doente, foi-lhe entregue para o cuidar. Como foi ter com o Railakan, levou-a para casa, deu-lhe segurança, procura medicamentos para o tratar.
Como escrever e guardar os documentos sobre a rede clandestina.
Sabem que Konis Santana morrera, mas não encontram a sua campa. Choram e desconfiam que não tenha morrido.
Ligação com Mau Hunu e Xanana.
A rádio para estabelecer contacto com o mato teve início em 1994.
Organiza demonstração em Dili.
Em 1999 vai a Uaimori por duas vezes.
Como era difícil a vida …
Ceremónia que põe fim às Falintil, início de FDTL: não compareceu por estar muito triste.;
[Tétum: Tempu invasaun, iha vila. Hanesan labarik konsege tuir no haree buat hotu, oho ema iha dalan hanaran Jakarta II.
Kontrola populasaun, labele ba to’os, susar hahan. Mate barak..
Wainhira kiik ba casa manu, rona ema hakbesidk nia, tauk.
Ne’e ema Falintil. Oinsa kolia ho nia, manaan ninia tauk, konvense atu ajuda.
Oinsa ajuda ne’e desenvolve, ligasaun ho Adjunto Gil no Sole. Hasoru ho Konis Santana.
Elementus klandestinidade nebe tama Intel, oinsa sira ajuda.
Familia hatene hotu.
1991 kaer, inkerito.
Tempu Comandante Railakan moras atu mate, bolu nia atu tau matan. Oinsa ba hasoru ho Railakan, lori mai uma, tau seguransa, hetan ai-moruk to’o diak ona.
Oinsa hakerek no rai hela dokumentus kona ba klandestinidade.
Rona Konis Santana mate, buka ninia rate la hetan. Tanis, deskonfia la mate karik.
Ligasaun fali ho Mau Hunu, Xanana.
Radio nebe usa atu kontaktu ba ai-laran, hahu 1994.
Organisa demonstrasaun iha Dili.
1999 ba Wai Mori, dala rua.
Oinsa susar moris ohin.
Ceremonia remata ho Falintil, hahu FDTL: la ba, sente laran moras.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.014
Audio
Pasta: 08023.069Título: Entrevista a Mau Alsi no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: De família de agricultores, estudou até 3ª klasse. Fugiu para o mato no Centro-Leste.
Viu os pára-quedistas descerem na invasão em Los Palos. Foge, foge até Matebian.
Como os aviões bombardeavam e o tanques nas ruas.
A Base foi destruída, regrassa a Los Palos, um ano depois foi estabelecida a ligação.
1070 (a que se refere este número? Pessoas ou ano?) 1070 fugiram para o mato ou em …. Ele fugiu para o mato. Recebeu arma em 1984, andou aos tiros com o Batalhão 100.
Início de ligação com vilas por iniciativa própria.
Recebeu ordens do comandante Faluchai para combater o Maupiti.
Entra para o grupo de Xanana Gusmão, denominado Kotu Moruk, que preparou lugar para o levar para lá como em 1991.
Em 1999: os jovens que tinham fugido para o mato, como foram aconselhados a votarem.
Como souberam da morte de Konis Santana nia mate, não acreditavam.
Reacção quando Xanana Gusmão foi capturado.
Porque os jovens devem saber estas histórias.;
[Tétum: Famiila agrikultor, escola to’o 3a klasse. Halai ai-laran parte Centro-Leste.
Haree paraciadistas tun ba invasaun Los Palos nian. Halai, halai to’o Matebian.
Oinsa aviaun rega iha nebe, no tanque nebe usa.
Base ragun, fila ba Los Palos, hafoin tinan ida hahu ligasaun fali.
1070 halai fali ba ai-laran. Simu ilat 1984deit, tiru malu ho Batalyon 100.
Hahu halo rasik ligasau ho vila.
Orden husi Comandante Faluchai atu tiru malu ho Maupiti.
Tama grupu Xanana Gusmao nian, naran Kotu Moruk, nebe prepara fatin no lori nia ba, hanesan 1991.
1999: jovem sira nebe halai ba ai-laran, oinsa haruka tenki vota.
Oinsa rona Konis Santana nia mate, la fiar.
Reaksaun wainhira kaer Xanana Gusmao.
Oinsa jovem sira tenki hatene historia ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.069
Audio
Pasta: 08023.118Título: Entrevista a Merita Montalvão no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Díli. Doméstica. O marido era da Fretilin e foi Ministro das Telecomunicações.
No golpe: a UDT deteve-o, e castigou em Palapaço. Não soube o que lhe acontecia. Experimentou ir visitá-lo e encontrou-se com o João Carrascalão.
No tempo ddo domínio da Fretilin, os homens é que trabalhavam na política, as mulheres ficavam em casa a coser bandeiras.
Em 28-11-1975 um filho estava doente, não foi à cerimónia, ficava contente ao ouvir pela rádio.
Os indonésios controlavam todas as casas.
Ela foi castigada na Comarca durante dois anos e um mês. Recebeu cartas do marido para sair mas não conseguia.
Depois de sair, tinha que fazer sempre relatório ao Intel. Como saiu para a Austrália: não deu a conhecer a oportunidade de saída.
Entrada da Unamet, ficou contente, nao pensou em fugir. O reultado foi dado a conhecer; aparecem os problemas. Grande susto.;
[Tétum: Moris iha Dili. Servisu iha uma deit. Lain tama Fretilin tempu partidu sira mosu. Sai Ministru Telekomunikasoens.
Golpe: UDT sira kaer nia, kastigu iha Palapasu. Lahatene saida mak akontese. Koko ba visita, hasoru ho Joao Carrascalão tempu neba.
Deois tempu Fretilin mak ukun, mane halao, feto ajuda deit suku bandeira.
28 / 11 / 1975 nia oan moras, la ba ceremonia, rona deit kontente.
Tempu Indonesia sira kontrola uma hotu.
Nia kastigu fali iha Comarca durante tinan 2 fulan 1. Oinsa simu surat husi lain atu sai maibe la konsege.
Sai fali, tenki laporan ba Intel sira. Oan sai ba Australia: la fo hatene momentu nebe sai.
Unamet tama, hanoin diak diet, la halai. Rsultadu fo sai; problema mosu. Hakfodak.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.118
Audio
Pasta: 08023.132Título: Entrevista a José Manuel Fernandes no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Díli em 1966, tem 3ª classe na invasão. Toda a família estava em Díli.
Em 1983 acompanhou o irmão mais velho até Ataúro, foram presos.
No regresso, estudou no Externato São José
No dia 28 de Maio cria a Ojetil com mais 8 elementos. S grupos de trabalho, sua organização, etc. Recolha de documentos, forma células para recolha dos documentos.
Avelino Coelho obtém bolsa de estudos para Bali; Fernando Lasama faz questão que a Ojetil entre na Renetil, mas não consegue.
Em 1989 o inimigo deteve o Gregório Saldanha porque descobriu as suas actividades.
Estratégia no croqui para a actuação em Tasi Tolu aquando da visita do Papa.
Depois da visita o inimigo deteve o Armindo, através de tortura foi descoberto.
Fugiu para a casa do Bispo, após negociações com militares indonésios, o Bisp entregou-o e mais uns 26 colegas.
A Madre Margarida deu-lhes coragem. Aconselha a não denunciarem os outros. Nove elementos ficaram detidos.
Obrigaram-no a acusar que o Bispo e os Padres é que organizaram a demonstração. Ficou detido durante três meses.
Em 1990 cria CRNJT: Comissão da Resistensia Nacional da Juventude Timorense.
Orientações de CDF. Encontra-se com Mau Hodu em Baucau, e também em São José.
Forma a estrutura executiva, com Constâncio Pinto como Secretário-Geral, e ele vice-secret.
Aniquilamento; escondido em Fatuhada, foi a Suai, Ainaro, mato. O inimigo encontrou-os em Kablaki.
Tenta contacto com os da caixa em Kablaki.
Mau Hodu enviou uma carta dizendo que deve entrar na vila para organizar a rede clandestina. Foi a Suai, e foi a Díli.
Foi detido com Mau Hodu em Fatu-Hada, Díli, em 1992, torturado, castigado em Baucau.
Organizou o 12 de Novembro, mas não participou.
Organizou o 1º encontro entre Xanana e jornalista estrangeiro, Robert Domm, em 1990, antes de fugir para o mato.
Em 1999: recebeu carta para a conferência extraordinária da Fretilin em Sydney.
Foi ao encontro no Japão; encontra-se com Xanana em Salemba; curso de diplomacia em Portugal (não sei se já terminou o curso).
Reflexão para o dia de hoje: transparência, verdade.;
[Tétum: Moris iha Dili 1966, 3a klasse, bainhira invasaun. Iha Dili ho familia tomak.
1983 tuir maun to’o Atauro, hetan dadur sira.
Fila, estuda iha Externatu São José
28 Maiu hamoris Ojetil ho ema nain 8 tan. Grupus de trabalho, oinsa organisa, etc. Recolha dokumentus, forma celula ba recolha dokumentarius.
Avelino Coelho hetan bolsa de estudo, ba Bali; Fernando Lasama lobi atu Ojetil tama ba Renetil, la konsege.
1989 enemigu kaer Gregorio Saldanha tanba deskobre sira nia aktividades.
Estrategia no kroki ba aktuasaun iha Tasi Tolu ba visita Ampapa nian.
Hafoin visita enemigu kaer Armindo, ho tortura deskobre nia, buka.
Halai ba Bispu nia fatin, hafoin negosiasoens ho militar Indonesia, Bispu entrega nia ho kolega nain 26 tan.
Madre Margarida nebe fo koragem ba sira. Aconselha atu labele deskobre sira seluk. Nain 9 hela iha dadur.
Obriga nia akusa Bispu ho Padres sira ebe organisa demonstrasaun. Dadur fulan tolu.
1990 forma CRNJT: comisaun da Resistensia Nasional da Juventude Timorense.
Orientasaun husi CDF. Hasoru Mau Hudu iha Baucau, nomos iha São José.
Forma estruktura exekutivo, ho Constancio Pinto hanesan Sekretariu Geral, nia Visi-Sek..
Anikilamentu; subar iha Fatuhada, ba Suai, Ainaro, ai-laran. Enemigu hetan sira iha Kablaki.
Tenta kontaktu ho caixa sira iha Kablaki.
Mau Hudu haruka surat nebe dehan tenki tama vila ba atu organisa klandestinidade. To’o Suai, mai Dili.
Kaer nia ho Mau Hudu iha Fatuhada 1992, tortura, kastigu iha Baucau.
Oinsa organisa 12 Novembru, maibe la partisipa.
Organisa 1o enkontru entre Xanana ho jornalista internasional (Robert Domm) iha 1990, molok atu halai ba ai-laran.
1999: simu surat ba konferensia extraordinaria Fretilin nian iha Sydney.
Ba enkontru iha japaun; hasoru ho Xanana iha Salemba; curso Diplomasia iha Portugal.
Refleksaun ba ohin loron: tranparensia, lia los.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.132
Audio
Pasta: 08023.117Título: Entrevista a Aleixo Corte-Real no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Nascido em Bobonaro, viu refugiados na guerra japonesa.
Foi estudar em Soibada, depois estudou em Protugal, fez tropa.
Regressa a Timor-Leste em 1960, continuava na tropa e trabalhava na imprensa nacional.
Em 1974, junta-se com os colegas num hotel em conversa; a PIDE vigiava os seus movimentos.
Orientava o jornal da ASDT / Fretilin.
Narrando o processo do golpe, contra-golpe.
Foi castigado em Palapaço (Díli) durante um dia, juntamente com Xanana Gusmão e mais outros. Foi levado para o consulado da Indonésia. Foi a casa do Bispo.
No contra-golpe: vestiu a farda, etc. A Fretilin prendeu pessoas em Baucau, foram castigos. Declaração unilateral da independência.
Na invasão: do mar tiros de barcos, do ar os aviões bombardeiam; de Lecidere até Sanata tiroteio renhido. Elementos (da Fretilin) que morreram.
Até Culu-hun, areiam a bandeira. Foi a Quartel-Geral, até Balibar.
Entrada da UDT e indonésios. Foi para a retaguarda. Para Same e outros lugares à procura de alimentos.
Conflito: não quis participar no assalto a Ainaro. Os líderes com Nicolau Lobato recebem-no para trabalhar na vila, ele rendeu-se com 8 elementos.
Assalto a Marabia: os indonésios puseram-no na lista dos suspeitos, era o nº 2. O plano era tomar todo Díli em 24 horas. Como se estabeleceu discussão com David Ximenes.
As pessoas não acreditavam nele no tempo dos indonésios porque ele trabalhava com os indonésios.
Começa de novo a trabalhar para a resistência em 1989.
Pegou numa arma que tinha emcasa para se defender. Entregou a aram em 1999.;
[Tétum: Moris iha Bobonaro, haree refugiadus iha funu Japaun nian.
Haruka eskola ba Soibada, depois eskola iha Protugal, tama tropa.
Fila Timor Leste iha 1960, hola parte iha tropa no imprensa nasional.
1974, oinsa kolega sira tur hamutuk, kolia iha Hotel; intelegensia Portuguesa PIDE mos tuir.
Nia kaer jornal ASDT / Fretilin nian.
Haktuir processu Golpe, Kontra-Golpe
Kastigu iha Palapasu loron ida, ho Xanana Gusmao no sira seluk tan. Lori ba konsuladu Indonesia nian. Ba Bispo nia uma.
Kontra-Golpe: tau farda, etc. Fretilin kaer ema iha Baucau, castigo sira. Deklarasaun unilateral ba independensia.
Invasaun: husi tasi, no aviaun rega; iha Lecidere tiru malu to’o santana. Elementu sira nebe mate.
To’o Cluhun, hasai fali bandeira. Ba Kuartel General, to’o Balibar.
UDT ho Indonesia tama. Nia ba fali kotuk. Same etc atu buka hahan.
Konfliktu: oinsa nia lakohi assaltu ba Ainaro. Boot sira ho Nicolau Lobato simunia atu ba servisu iha vila, nia rende ho elementu nain 8.
Asslata marabia: Bapak tau nia iha lista ba suspeitu sira, iha numeru 2. Planu maka atu kaer Dili tomak ba 24 horas. Oinsa halao diskusaun ho David Ximenes.
Ema la fiar nia iha tempu Bapak nian tanba nia servisu ho Indonesia sira.
Hahu servisu fali ba resistensia iha 1989.
Hola kila ida iha uma atu bele defende an. Entrega fali kilat ne’e iha 1999.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.117
Audio
Pasta: 08023.120Título: Entrevista a Abel Lari Sina no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Filho único. Com a revolta de 1943 – 1955, a administração portuguesa retirou a família do lugar de Atelari (Baguia), indo ficar em Bucoli (Baucau). O pai foi castigado em Díli, o tio fugiu para Ataúro.
Estudos. Foi professor (magistério primário) de 1968 a 1971, mas também foi tropa do exército português.
Em 1974: estava no Hotel Resende, encontrou-se com José Ramos Horta e Alkatiri. 25-04, lnão tinha receio.
Não acompanhou a proclamação da ASDT; não foi fundador. Na transformação da ASDT para Fretilin, ele ficou com o programa de educação, estava em ensinar em Bidau, (Díli).
No golpe: estava em Same em campanha. A UDT controla a situação, ele fugiu. Foi de motorizasa até Maubisse, Aileu, e escondeu-se no quarto da companhia.
Rogério Lobato procurou encontrar-se Xavier Amaral em Turiscai.
Como foi tomada a companhia de Aileu.
Foi a Díli, trablhando no salvo-conduto.
Início das Falintil, aparecimento das milícias da Fretilin.
Na invasão: ouvem-se tiroteios de Liquiçá, escondeu-se quando os pára-quedistas desceram. Em casa com a mulher do Nicolau Lobato e mais alguns.
Fugiu no dia 08-Dez. até Dare.
Organiza as tropas. Torna-se adjunto.
Reestruturação em Soibada.
Prepara a população, preparação de alimentos, esquipas de trabalho, de medicamentos, etc.
Sobre a prisão de Xavier Amaral. Aconselham a população a render-se.
Assalto indonésio a Uaimori, fecham o caminho de retirada aos indonésios, muitos mortos; quatro capturados. O carácter de Sahe. Os presos eram bem tratados. Dependiam dele os planos da rede clandestina.
Mudança (de guerra de posição) para guerra da guerilha.
Mensagem do Presidente Moçambicano quando Xavier Amaral foi preso.;
[Tétum: Umico filho. Ho revolta 1943 – 1955, Portugal hasai familia husi sira nia fatin iha Atulari, hela fali iha Bucoli. Aman castigo iha Dili, tiu halai ba Atauro.
Escola. Sai profesor 1968 to’o 1971, maibe hola mos parte iha tropa.
1974: iha Hotel Resende, hasoru ho Jose Ramos Horta no Alkatiri. 25 / 04, la tauk ona.
La tuir proklamasaun ba ASDT; la’os fundador. Muda ba Fretilin, ho programa edukasaun, nia profesor iha Bidau.
Golpe: nia iha Same ba campanha. UDT kotrola, nia halai. Liu motor to’o Maubisse, Aileu, no subar iha companhia nia kuartu.
Rogerio Lobato koko hetan Xavier Amaral iha Turiscai.
Oinsa toma companhia iha Aileu,.
Ba Dili, servisu salva condukta.
Falintil hahu, mosu milisia Fretilin nian.
Invasaun: rona tiroteos husi Liquica, subar wainhira paracaidistas tun. Iha uma ho Nicolau Lobato nia feen no sira seluk tan.
Halai sai 08 / 12 to’o Dare.
Organisa fali tropas. Sai adjunto.
Restrukturasaun iha Soibada.
Prepara populasaun, oinsa halo hahan, ekipas trabalho, ai-moruk, etc.
Oinsa Xavier Amaral dadur.Decisaun populasaun atu ba rende.
Assalta Wai Mori, taka dalan ba Indonesio sira, barak mak mate;kaer haat. Karakter Sahe nian. Tratamentu ba dadur sira. Planeamentu ba klandestinidade husi nia.
Muda ba funu guerilha.
Mensagem husi Presidente Mozambique wainhira Xavier Amaral dadur.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.120
Audio
Pasta: 08023.127Título: Entrevista a Marito Reis no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Como os pára-quedistas indonésios desceram am Díli.
Organizando o povo na altura.
Perseguindo as pessoas que rendem; Maria Goreti, Bi Lear, entre outros.
Como ele foi levado para Ataúro. Torturas e intimidações..
A rede clandestina em Dili em 1982 – 83. Detido, enviado para Bali.
Na cadeia sabe da captura de Xanana.
Sofrimento na cadeia. Quinze anos. Inquerido, usando timorenses para o inquirir.
Recomendações à mulher caso fosse detida; estabelecendo ligação clandestina.;
[Tétum: Oinsa parakaidista Indonesia nian tun iha Dili.
Oinsa organisa povo tempu neba.
Persegesaun ba ema nebe rende; Maria Gorete, Biliar, sira seluk.
Oinsa lori nia ba Atauro tempu neba. Tortura, intimidasaun.
Klandestinidade iha Dili 1982 – 83. kaer, haruka ba Bali.
Iha kadeia rona kaer Xanana.
Terus tempu kadeia. Tinan 15. Inkeritu, usa Timor oan atu halo inkeritu.
Oinsa hanorin ba feen karik nia tama kadeia; forma komunikasaun klandestina.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.127
Audio
Pasta: 08023.045Título: Entrevista a Eduardo de Deus Barreto no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1951, tirou 4ª classe em Maliana.
Foi professor do Posto Escolar em Atsabe. Entrou para a tropa em 1975.
Durante o golpe e contra-golpe comandava um pelotão na Fronteira.
Aquando da invasão de Timor-Leste pelas forças indonésias, estava em Komoro; participou numa batalha durante 12 horas. Acompanhava então o comandante Lemos.
Surge um conflito na Fronteira Norte entre militares e quadros civis; liderados, respectivamente, pelo comandante do Sector, Filomeno Paixão e o Comissário Político Hélio Pina, sendo a rendição o ponto de discórdia.
Apontou a espingarda a Filomeno Paixão; são cercados pelo inimigo e capturados.
Só o Ernesto Dudu escapou, porque tinha saído para patrulhar a zona.
Levantamento de Marabia (estação da rádio, Díli): o inimigo perseguia-os sem descanso; Pedro Lemos desapareceu, muitos populares foram levados para a ilha de Ataúro.
Entre 1983 e 1984 trabalhou no Hospital Militar em Dili. Organizou a rede clandestina em Jakarta.
Relação com Constâncio Pinto, Gregório Saldanha, entre outros.
Em 1987 recebe uma mensagem de Xanana Gusmão, ficando a saber que se tinha movimentado para Matebian, através de um companheiro de nome Run Batar.
Em 1991, encontra-se com Xanana Gusmão, em Dili, em casa do Padre Mário Belo.
Transportou Xanana desde a casa da Aliança Araújo, o seu abrigo clandestino em Dili, para casa do Padre Mário, e depois para Ermera.
A 7 de Dezembro de 1993 recebe uma carta de Konis Santana.
Faz então os preparativos para o encontro entre Konis Santana e o jornalista Max Stahl.
Trabalhou com o Padre Maubere, na mudança da estrutura da Luta, de CNRM para CNRT.
Foi capturado em 1999, num ataque das milícias, e preso pelo inimigo. Foi libertado antes da votação para o Referendo.
Os estudantes na manifestação em Ermera. Surgiu o grupo Nata Mera.
Agora trabalha na Comissão da Verdade, Recepção e Reconciliação junto da fronteira.;
[Tétum: Moris iha 1951, 4a klasse iha Maliana.
Professor Postu Escolar iha Atsabe. Tama tropa 1975.
Golpe, kontra-golpe funu iha fronteira hanesan comandante pelataun.
Invasaun nia iha Comoro, tiru malu horas 12. Lao ho Comandante Lemos.
Oinsa konfliktu iha Fronteira Norte entre militar ho kuadro civil. Konfliktu Comandante Secotro Filomeno Paixao ho Comissario Politiku helio Pina, tanba la konkorda atu ba rende; reage aponta kilat ba F. Paixao, de repente enemigu tama no kaptura sira hotu.
Ernesto Dudu deit maka escapa tanba sai ba patrulha.
Levantamento Marabia: enemigu persegue sira makaas, Pedro Lemos lakon, papuasaun barak desterra ba Atauro.
Servisu iha Hospital Militar iha Dili 1983 – 1984. Organiza klandestina ba Jakarta. Relasaun ho Constancio Pinto, Gregorio Saldanha, sira seluk.
1987 simu mensagem husi Xanana Gusmao, rona nia ba Matebian. Liu maluk ida ho kodigu Run Batar hetan informasaun.
Hasoru malu ho Xanana gusmao iha Dili 1991 iha Padre Mario Belo nia uma.
Tula Xanana husi Alinaça Araujo nia uma ba Padre Mario nian, hodi tula fali ba Ermera.
7 Dezembru 1993 simu surat husi Konis Santana; prepara atu jornalista Max Stahl bele hasoru ho Konis.
Servisyu hamutuk ho Padre Maubere, mudansa CNRM ba CNRT.
Kapturadu 1999, milisia ataka, enemigu kaer. Sai molok ba votasaun.
Estudantes nebe halo manifestasaun iha Ermera. Mosu mos grupu nata mera.
Agora servisu ba Komisaun Lia Los, Simu Malu no Rekonsiliasaun iha parte fronteira.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.045
Audio
Pasta: 08023.065Título: Entrevista a Aleixo Ximenes no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Nascido em Venilale, foi professor. Delegad da UDT. No golpe não foi castigado.
No contra-golpe: entregou as armas. Aparecimento de violências.
Na imvasão, passoupor Viqueque. Separou-se da família.
Foi DPR (deputado).
O povo desde das montanhas. Escassez de alimentos, muita gente morreu, era a situação desse período.
A relação dos indonésios com a igreja; CRS que auxilia a população.
A relação, trabalhando com Padre Locotelli.
A família desceu das montanhas, encontro com a família.
Iswanto: relação com ele, a sua tarefa.
Como ela ajudava as pessoas que desciam das montanhas para a vila, como Mauk Moruk e outros.
Como Mário Carrascalão consegue encontrar-se com Xanana Gusmão, em Larigutu.
Xanana Gusmão encontra-se com D. Martinho, em Mehara.
Como se soube da detenção de Xanana. Foi visitá-lo em Cipinang.
Ligação com a igreja e DPR.;
[Tétum: Moris Venilale, sai profesor. Delegadu partidu UDT nian. Golpe sira la kastigu ema.
Kontra-golpe: entrega kilat deit. Violensia nebe akontese.
Invasaun, ba liu ona Viqueque. Fahe malu ho familia.
Sai lider ba DPR.
Povo comesa tun husi ai-laran. Susar ba hahan, ema mate barak, situasaun tempu neba.
Relasaun Indonesia sira ho Igreja; CRS nebe fo tulun ba populasaun.
Relasaun, servisu ho Padre Lokoteli.
Familia rasik tun, hasoru malu fali.
Iswanto: relasaun ho nia, ninia servisu.
Oinsa nia ajuda ema tun mai vila, Mauk Moruk sira hotu.
Oinsa Mario Carrascalao konsege hasoru ho Xanana Gusmao, iha Larehutu.
Xanana Gusmao hasoru ho Dom Martinho, iha Mehara.
Oinsa rona ema kaer Xanana. Ba visita nia iha Cipinang.
Ligasaun Igreja, DPR.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.065
Audio
Pasta: 08023.053Título: Entrevista a Lourença da Cunha no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Em 1990 desenvolve a rede clandestina com Matan Furak.
Recebe fotos do comandante Lere. Ajunta coisas numa festa em casa do Matan Furak.
Medicamento extraído da árvore Santo António para uso.
O comandante Deker escondido em sua casa.
O comandante Lauk foi capturado porque estava ferido, retiraram-lhe as granadas. Como foi o seu tratamento.
O Lauk foi capturado: a Lourença e o Matan Furak renderam-se. Chicoteados e choques eléctricos. As mulheres são presas à parte.
Faendo relatório, de novo, presa, mas continua com a tarefa. Desentende-se com a irmã por trabalhar na rede clandestina.
Comparação: a rede clandestina jovem junta as coisas, depois entregam às idosas na horta.
Estava em Díli em 1998 quando teve início o CNRT.
Unamet: era difícil trabalhar na rede clandestina porque as milícias estavam muito agressivas.
Resultado: presenciou as milícias esfaquearem uma pessoa. Fugiu às escondidas para Atambua, escondeu-se sob a protecção da milícia Mateus, que o salvou. Conseguiu regressar a Maliana.;
[Tétum: 1990 hahu klandestinidade ho Matan Furak.
Simu foto husi Comandante Lere. Halibur sasan liu festa iha Mtan Furak nia uma.
Ai-moruk Santo Antonio nebe usa.
Comandante Deker subar iha ninia uma.
Ema kaer Comandante Lauk tanba kanek, hasai grandadas. Oinsa fo tratamentu ba nia.
Lauk kaer tiha: Lourenca no matan Furak entrega an. Baku no choque. Feto mesak dadur.
Halo relatoriu, kaer fali, maibe servisu nafatin. Konfliktu ho biin tanba halo klandestinidade.
Komparasaun: klandestinidade jovem sira halao halibur, depois fo ba ferik sira iha to’os.
Iha Dili 1998 wainhira hahu CNRT.
Unamet: susar halo klandestinidade tanba miliai makaas.
Resultadu: haree sona ema iha ninia ion. Halai, sugar, ba Atambua no subar ho milisia Mateus, nebe salva nia. Konsege fila mai Maliana.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.053
Audio
Pasta: 08023.129Título: Entrevista a Bilalu Cassa no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Uato-Lari em 1958, adepta da Fretilin, fugiu para o mato.
Responsável da OPMT e secretária do Comité.
Foi capturada em 1979 quando ia dar à luz. Castigada em Viqueque juntamente com David Ximenes.
Em 1989 levada para Ataúro, passando por Laga, com pessoas do 12º distrito (Oecussi não fazia parte).
As delegações australianas e portuguesas chegam a Ataúro; os indonésios ameaçam os presos.
Guilherme Jaime, Jorge e Moises conseguiram entregar documentos a jornalistas que acompanharam as delegações.
Fome, situação em Ataúro. Recebeu algum dinheiro do Padre Maubere.
A princípio os naturais tinham medo dos que chegavam, mas as relações melhoraram e ganharam confiança.
A Madalena Bonaparte (agora freira) ia moralizando-as.
Regressa a Díli em 1987, e contacta o marido: o marido foi morto em 1989.
Trabalhou na rede clandestina. Acompanhou actividades de CNRM, CNRT.
Votações de 1999, foge para as montanhas.
Reflexão sobre Ataúro.;
[Tétum: Moris iha Uatolari iha 1958, tama partidu Fretilin, halai ba ai-laran.
Responsavel OPMT no sekretaria Comite nian.
Hetan kaptura 1979 wainhira besik atu tur ahi. Kastigu iha Viqueque hamutuk ho David Ximenes.
1989 ba castigo iha Atauro liu husi Laga, ho ema husi distritu 12 (Oecussi la iha).
Oinsa delegasaun husi Australia no Portugal mak tama ba Atauro; Indonesia sir ameasa presos makaas.
Guilherme Jaime, Jorge no Moises husi sira nia grupu konsege fo surat ba jornalista sira nebe mai.
Hamlaha, situasaun iha Atauro. Hetan osan oituan husi Padre Maubere.
Foufoun rai nain tauk ema nebe mai, maibe ikus liu relasaun diak, konfiansa.
Madalena Bonaparte sempre fo morale ba sira (agora sai Madre).
Fila mai Dili 1987, hetan kontaktu ho lain: ema oho lain iha 1989.
Servisu klandestina. Akompanha, CNRM, CNRT.
Votasaun 1999, halai ba foho.
Refleksaun kona ba Atauro.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.129
Audio
Pasta: 08023.017Título: Entrevista a Angelo de Jesus no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Suai em 1964. Em 1975 fugiu para o mato, estudou no mato, aprendendo o Manual Político da Fretilin. Muitas dificuldades, falta de alimentação, etc. ficou ferido num bombardeamento de avião.
Levando alimentação para as Falintil na linha de fogo. Encontrou um inimigo ferido e tirou-lhe a arma.
Rendição em 1977. Estudou em Fohorém, terminou SMP (preparatória) em 1983, aprendeu a fazer carimbos.
Desenvolveu a rede clandestina a partir de 1989.
Trabalhou nas obras públicas de Suai, Álvaro Nascimento mandou-o fazer carimbo das Falintil em 1989.
Detenção de Xanana Gusmão: ele parou com as actividades.
Em 1999 tomou duas opções: erguer CNRT, e, em consequência, terror e intimidação. Fazendo cartazes para a demonstração.
Nas votações ficou na missão católica. Antes das votações o Padre apelou às pessoas para saírem para o mato caso surgir reacção. Ele foi ao mato depois das votações.
Desceu à vila em Outubro, reflexão.;
[Tétum: Moris Suai 1964. 1975 halai ba ai-laran, escola neba, aprende Manual Politiku Fretilin nian. Oinsa susar, hahan, etc. Nia hetan kanek wainhira aviaun rega.
Lori hahan ba Falintil sira iha Linha de Fogo. Oinsa dala ida hetan enemigu nebe kanek hafoin hadau ninia kilat.
Rende 1977. Escola fali iha Fohorem, remata SMP 1983, aprende halo karimbo.
Halao klandestinidade hahu 1989.
Servisu iha obras publikas iha Suai, Alvaro Nascimentu haruka nia halo carimbo ba Falintil 1989.
Ema kaer Xanana Gusmao: nia para aktividades
1999 opsaun rua: harii CNRT, teror no intimidasaunnebe iha. Halo spanduk ba demonstrasaun.
Votasaun hela iha misaun Igreja nian. Molok vota Padre apela ba ema atu sai ba ai-laran tanba karik reaksaun sei mosu. Nia ba ai-laran hafoin vota.
Tun mai vila Oktubru, refleksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.017
Audio
Pasta: 08023.133Título: Entrevista a Padre Maubere no programa radiofónico Tuba Rai MetinFundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.133
Audio
Pasta: 08023.135Título: Entrevista a Filismena dos Santos Conceição no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Díli em 1963. Trabalhava nos serviços administrativos do Korem (Comando Militar da Área), lidando com documentos e por vezes roubava alguns documentos.
Documentos sobre a estratégia militar dos indonésios para matar timorenses se dizerem maanifestção na visita dos parlamentares portugueses.
Os indonésios descobriram que foiele quem os roubou, feoi detido e investigado
Mo inquérito usavam cobras para pressionar. Ficou de castifo cinco anos. Muti sofrimento na cadeia.
Sentiu-se isolado ou descriminado quando saiu da prisão, as pessoas tinham medo de se aproximar dele.
Teve ajuda de Fokupers (Fórum para a Comunicação entre as Mulheres), onde actualmente trabalha.;
[Tétum: Moris iha Dili 1963. Servisu iha Korem hanesan administrasaun, hola konta surat, konsege nauk surat.
Surat kona ba estrategia Militar Indonesia nian atu oho Timor oan sira karik halo manifestasaun ba visita membru Parlamentu Portugues sira.
Indonesia deskobre nia mak nauk, kaer no investiga nia
Inkerito oinsa, usa fali samea. Hetan kastigu tinan lima. Oinsa terus iha kadeia.
Isoladu ka diskriminasaun wainhira sai husi kadeia, ema tauk hakesik.
Hetan ajuda husi Fokupers, agora servisu neba.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.135
Audio
Pasta: 08023.072Título: Entrevista a Falur Rate Laek no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Antes da guerra estava a estudar para ser professor.
Nas aulas discutiam o colonialismo com o professor. Esteve na escola militar em Ossu.
Encontrou-se com Kilik, onde liam sobre o 25 de Abril de 1974, ali encontrando motivação para ser um revolucionário.
Os pais são da UDT.
Em Díli organiza os trabalhadores; tentam capturá-lo, consegue fugir, chamam-lhe comunista. Foi preso em Ossu.
Durante o contra-golpe recebeu uma arma. Estava doente e permaneceu em Ossu; foi eleito delegado da FRETILIN.
Explica como foi para o Centro-Leste e o encontro com Sahe.
Diz que se encontrou-se com Xavier Amaral quando este já estava preso, referindo o seu desacordo aos maus-tratos infligidos aos preso. Houve problemas de alimentação; discutia com elementos do Comité Central da FRETILIN.
Refere as Operações de Aniquilamento do inimigo; Mau Barani enfrenta um Batalhão inteiro.
Recorda o primeiro assalto, o medo, e o treino para lançar granadas.
Rendição em 1979, entra para a Hansip (Timorenses Armados e treinados por Jakarta) e Intel. Explica como foi o tiroteio com as FALINTIL, para que os indonésios pudessem acreditar nele e como enganou o inimigo.
Em 1982 os indonésios castigavam-no porque desconfiam dele.
Lu Olo dá a conhecer o Levantamento Nacional de 1983.
Em Krarás, não andou aos tiros com os indonésios. Saiu sozinho. Foram capturadas a irmã e a mãe, e torturadas.
O comandante Rairian consolava-a, não podem encontrar-se, há represálias.
Refere a solidariedade no mato, entre as FALINTIL, as necessidades de alimentação, roupa, medicamentos, o sagrado e o início da rede clandestina. Como o sagrado e os medicamentos curam algumas pessoas na guerra.
Explica como se processavam a comunicação entre a luta armada e a frente clandestina; os estratagemas que usavam para fazer chegar a correspondência; muitas mortes por demasiada auto-confiança. Explica como usavam a “Caixa” (local onde responsáveis da rede clandestina recebiam e distribuíam a correspondência). Salienta o papel central que as mulheres tinham para contactos com na vila.
Faz um resumo da estrutura das Regiões.
Explica como era o aspecto lúdico da vida no mato: os divertimentos, jogos; como produzir víveres sem ser detectado pelo inimigo.
Sustenta que em 1987 a situação era muito crítica.
Explica as posições das FALINTIL em 1999.;
[Tétum: Antes funu estuda, sai profesor. Diskute malu ho profesor iha escola kona ba colonialismu.Escola militar iha Ossu.
Hasoru Kilik, le kona ba 25 / 04. Nia fo motivasaun ba revolusionariu.
Inan aman UDT.
Iha Dili organisa trabalhadores sira; ema koko kaer, niahalai fali, ema bolu komunista. Dadur iha Ossu.
Kontra-golpe: simu kilat. Moras, hela iha Ossu, sai delegadu Fretilin.
Ba Centro-Leste, la’os Matebian. Oinsa hasoru ho Sahe.
Hasoru Xavier Amaral iha dadur. Violasaun dadur sira ne’e, oinsa nia kontra. Susar hahan, diskute malu ho Comite Central.
Tama FADE, ho Comandante Terra Mau Bulak.
Operasaun Anikilamentu husi enemigu. Assaltu nebe ema halo, ex. Mau Barani kontra Batalyon ida tomak.
Primer assaltu, treinu nebe hetan atu soe grenada; tauk.
Rende 1979, tama Hansip no Intel. Oinsa tiru malu ho Falintil sira hanesan Lere, Matan Ruak, etc. atu Bapak sira bele fiar fali. Oinsa enganha Bapak sira.
1981: oinsa Bapak sira kaer no oho.
1982. Bapak kastigu nia fulan tolu tanba deskonfia.
Lu Olo fo hatene kona ba levantamentu 1983 nian. Tauk familia, lakohi.
Kraras, la tiru ho apak. Sai deit. Kaer ninia feton, no inana, ho tortura.
Comandante Rairian fo konsola, labele hasoru sira deit, iha represalias.
Falintil: solidariedade iha laran, situasaun hahan, roupa. Hahu klandestinidade. Ai-moru, lukik, etc.
Oinsa lulik no ai-moruk kura ema balu iha funu nia laran.
Komunikasaun liu surat, barak mak mate tanba lori. Oinsa usa caixa, sistema ne’e. Ionsa utiliza feto atu bele tama vila, 1989.
Resumen estruktura regiaun sira nian.
Konta divertimentu, jogos iha ai-laran. Oinsa produksaun hahan, iha situasaun seguru.
1987 ba leten situasaun makaas fali, oinsa forsa nia kondisaun. Enkontru nebe halo atu haree ba estrategia.
Ligasaun no kompromissu ho povo, ex. Iha tinan 1990, hela iha uma iha nebe Babinsa nia feen deskonfia, oinsa manan nia atu bele halo servisu.
Falintil ninia posisaun 1999, hanesan tuir Xanana Gusmao.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.072
Audio
Pasta: 08023.145Título: Entrevista a Rui Hanjam no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Estudou no mato, escrevendo nas folhas de bambu.
Continuou os estudos em Java. Faz parte da Renetil.
Regressa a Ermera, foi funcionário. Com o aparecimento da reforma; organiza FODIMER (Forum para o Diálogo sobre a Sociedade) a fim de preparar caminhos para os estudantes na campanha. Diálogo com o Bupati (administrador do conselho).
Vendo-se perseguido, foge para Díli. Sem ir ao trabalho durante três meses.
Chegada da Unamet: ganha-se a esperança. Toma decisão em fazer algum trabalho, com o portavoz da Unamet, David Wimhurst.
Wimhurst foi investigar violações em Atsabe; dão crédito nele.
As milícias aterrorizam-no por trabalhar com a Unamet.
Acompanha o staf internacional para o encontro com as Falintil em Ermera. Ajuda também os jornalistas no encontro com as Falintil.
Não pode participar na manifestação por ser staf da Unamet. Ser ‘neutro’ custa muito. Acusam-no de trabalhar para a independência.
Faz traduções na rário; aumentam as acusações. Wimhurst transferiu-o para a televisão.
Soube dos resultados da votação no Hotel Makhota; não se pode esconder, grande euforia na celebração.
As milícias perseguem-nos de carro até Unamet. Depois de uns dias sai a procura dos pais: a situação é crítica, não pode regressar a Unamet.
Colegas de Tibar fazendo-se passar por milicias, foram para os levar, escondendo-se no meio da carga em Polres e em Polda (Comando Polícia local).
Situação crítica: saiu com a família para Tibar. O chefe da Aldeia Tibar, Bento, fazendo-se passar por milicia, consegue salvar perto de cinco mil pessoas. Salvou o estudante que foi atropelado no Ponte Cais, (Díli).
RRI dá a conhecer que as milícias de Tibar estavam a prestar mau serviço.
Escondem carros para ir ter com a INTERFET no aeroporto, levando identificação de Unamet e falando inglês, acreditaram nele.
A INTERFET foi de carro salvar a população em Tibar, dos ataques que as milícias praticavam.
Grande emoção quando a Unamet chegou, reencontra-se com David Wimhurst.
Aprende a falar na rádio, fazendo o programa ‘Manu Hakfuik’ (O ‘assobio do galo’, mas provavelmente o cantar do galo), para regresso dos refugiados.
Reflexão sobre a importância da história.;
[Tétum: Escola ai-laran, hakere ho au nia tahan.
Escola fali iha Java. Tama Renetil.
Fila ba Ermera, sai funsionario. Reformasi mosu; organisa FODIMER (Forum Dialog Masyarakat) atu prepara dalan ba estudante sira halo campanha. Dialogo ho Bupati.
Sente perseguido, halai tn mai Dili. La tama servisu fulan tolu.
Unamet tama: esperansa mai fali. Hola desisaun atu tama halo servisu, ho portavoz Unamet nian David Wimhurst.
Wimhurst ba investiga violasaun hanesan iha Atsabe; fo fiar ba nia.
Teror husi milisia tanba servisu ho Unamet.
Akompanya staf internasional hasoru ho Falintil sira iha parte Ermera. Ajuda mos jornalista hasoru ho Falintil.
Labele tuir manifestasaun tanba staf Unamet. Buat ‘neutral’ susar fali. Akusasaun kontra nia katak ajuda ba independensia.
Halo traduksaun ba radio; aumenta, hetan akusasaun. Wimhurst muda ba televisaun.
Rona resultadu votasaun iha Hotel Makhota; labele taka, histeria celebrasaun.
Milisia tuir sira iha kareta to’o Unamet. Hafoin loron balu, sai fali buka inan aman: situasaun sai manas tan, la bele fila ba Unamet.
Kolega husi Tibar finge milisia, mai atu lori sira. Subar iha sasan nia laran iha Polres no Polda.
Manas: sai ba tibar ho familia. Kepala Desa Tibar nian (Bento) finge milisia, konsege salva ema besik rihun lima. Salva estudantes nebe ema sona kareta iha Ponte Cais.
RRI fo sai katak milisia Tibar halo servisu foer.
Subar kareta ba hasoru InterFET iha aeroporto, ho kartaun Unamet no ingles, sira fiar nia.
InterFET ba ho kareta salva fali populasaun iha Tibar, husi atake nebe milisia halao.
Emosaun boot wainhira Unamet mai fali, hasoru fali ho David Wimhurst.
Aprende fali radio, halo programa ‘Manu Hakfuik’, bolu refugiadus.
Refleksaun kona ba importansia historia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.145
Audio
Pasta: 08023.103Título: Entrevista a José (Zeca) Piedade no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Acabou o liceu em 1973, em 1974 entrou para a tropa.
Participou no contra-golpe, o comandante de manutenção do Quartel-Geral apresentou-lhe rendição.
Na invasão estava em Díli, juntamente com os presos em Same, no Pelotão do Mauk Moruk.
Trabalhou com Vicente Reis Sahe para organizar as Bases de Apoio, de 1976 a 1978.
Como foram mortoe e queimados o inimigo em Uaimori, 1977 (Setembro).
Reestruturação da resistência, Sahe eleito Comissário Político Nacional.
Foi a Baucau estabelecer contactos com a rede clandestina; o inimigo capturou e castigou-o. Encontrou-se com Wiranto, que o entregou aos Nanggala.
Acompanhou o exército (TNI) como TBO.
Wiranto levou-o juntamente com Fátima Guterres (vive hoje em Portugal) para Soimali reconhecerem o corpo de Sahe. Como encontraram a campa de Sahe.
Identificaram o corpo através do reconhecimento de um faca e outros objectos.
A TNI capturou Mau Lear (António Carvarinho), foi chamado o Alarico Fernandes para confirmar.
Levaram a Díli como intérprete e depois entregaram-no a Abílio Osório.
Foi trabalhar as obras públicas, continuando a ter contactos com a rede clandestina.
Viu o Eurico Guterres e outros assaltarem a casa do Manuel Carrascalão em 1999.;
[Tétum: Escola liceu remata 1973, 1974 tama tropa.
Hola parte iha Kontra-Golpe, Comandante da Manutensaun iha Kuartel General rende ba nia.
Invasaun iha Dili, no hamutuk ho presos sira fali iha Same, iha Pelotaun Mauk Moruk nian.
Lao ho Vicente Reis Sahe atu ionsa bele organiza Base Apoio, 1976 – 1978.
Oinsa oho sunu enemigu iha Wai Mori 1977.
Restrukturasaun resistensia nian tempu neba, Sahe sai Komisariu Politiku Nasional.
Nia mai halo kontaktu iha Baucau ba klandestinidade; enemigu kaer nia kastigu. Hasoru malu ho Wiranto tempu neba, nebe entrega fali ba Nanggala.
Tuir TNI hanesan TBO.
Wiranto lori nia ho Soimali nomos Fatnha Buterres atu bele reconhece Sahe nia isin mate. Oinsa hetan Sahe nia rate.
Identifika isin mate Sahe nian husi tudik no buat seluk tan.
TNI kaer Antonio Carvarinho MauLear, bolu Alarico Fernandes atu konfirma.
Lori nia mai Dili hanesan interprete depois entrega fali nia ba Abilio Osorio.
Servisu fali ho obras publikas, halao klandestinidade nafatin.
Haree Eurico Guterres sira assalta Manuel Carrascalao nia uma iha 1999.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.103
Audio
Pasta: 08023.083Título: Entrevista a António Soares no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Foi a Fou: nascido em 1945. Os pais são agricultores. O liurai obrigou a filiar-se na UDT quando se criaram os partidos.
Na invasão: fugiu para o mato, levando tudo.
Em 1979: rendeu por ordem. Foi um ano a Krarás.
Nada soube do levantamento de 1983.
Um mês depois do levantamento levava uma vida pacata, não tinha finformações sobre o assalto. A 07-09 os indonésios entraram e eles fugiram. O comandante Lafaek (Hansip) de avião convidava as pessoas a regressarem as suas casas; eles desceram a vila.
Entretanto os indonésios levavam as pessoas para serem mortas. Ele e mais 75 pessoas levadas para junto de uma ribeira. Disseram-lhes para rezar e a seguir atiraram sobre elas. Ele atirou-se antes ao chão e outras caíram mortas sobre ele.
Depois foi de novo ao mato. Seis meses depois regressou e passou a vida a viver de agricultura.
Votações: muita alegria.
As pessoas que atiraram sobre o grupo ainda lá estão, mas nada lhe fazem deixando viver sua vida.;
[Tétum: Ba Fou: moris mais ou menos 1945. Inan aman halo to’os. Liurai obriga tama UDT tempu partidu moris.
Invasaun: halai ba ai-laran, lori hotu.
1979: rende tanba orden. Tinan ida ba Draras.
La hatene kona ba levantamentu iha 1983.
Durante fulan ida hafoin levantamentu moris hanesan baibain, laiha informasaun kona ba assaltu. 07 / 09 Bapak tama, sira halai fali. Comanadante Lafaek (Hansip) ba ho aviaun atu bolu ema mai fali; sira tun fali.
Oinsa Bapak sira lori ema atu oho fali. Lori nia ho ema nain 75. Lori ba mota, haruka reza, la reza. Tiru fali: nia subar iha ema mate nia okos.
Oinsa sai fali ba ai-laran. Fulan neen tan tun fali, halo to’os deit.
Votasun: kontente.
Ema nebe oho sei iha, maibe la halo buat ida, husik hela deit.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.083
Audio
Pasta: 08023.028Título: Entrevista a Maka Saku no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Estudou até 4ª classe, entretanto começou a guerra.
A família adere a Fretilin. Viu pessoas aos tiros no golpe em Díli.
No contra-golpe foram levadas pela Fretilin para Same. Os pais foram castigados por desconfiarem que são da UDT.
Souberam da invasão de Díli, os indonésios desembarcam em Betano. Fogem para as montanhas.
Foi capturado em 1979. como era a situação da população na zona.
Os medicamentos, etc. no mato.
Vendo mulheres enterrando mortos na vila.
Estudando em bahasa indonésio.
Estabelecendo ligação com Riak Leman em 1982. Três colegas é que asseguravam a ligação, depois foram mortos pelos indonésios e deu-se o levantamento de Dare.
Em 1987: estudou SPG (Magistério Primário) em Díli. Perdeu os contactos com as Falintil.
Regressa a Alas como professor. Riak Leman e Raul elegeram-no como Secretário da Zona.
Em 1995 os TNI prenderam António Mareta; fugiu para Díli; assumiu as tarefas do Mareta.
Como soube do assalto a Alas.
Estratégia para fazer contactos com a rede clandestina, consciensializando as pessoas. Como causar distracção aos TNI, etc.
Dando nomes a pessoas da rede clandestina que caíram nas mãos dos TNI.
Em 1996 transferiu-se para Same. Em 1998 os TNI prenderam os de Alas que fugiram para Same após o assalto de Alas. Procuraram-no e ele escondia-se na casa das Madres.
Escondeu-se com as Falintil em Fatu-Bulico.
Riak Leman pediu-lhe que fosse de novo a Díli a fim de organizar a população de Same.
Organiza o povo para as votações de 1999.
Reflexão sobre o reconhecimento.;
[Tétum: Escola to’o 4a klasse, depois funu hahu.
Familia adere ba Fretilin. Haree ema tiru iha Golpe iha Dili.
Kontra Golpe Fretilin tula sira fila ba Same. Aman sira castigo tanba ema deskonfia nia UDT.
Rona invasaun tama Dili, no Bapak tama Betano. Halai ba foho.
Kaer nia 1979. Oinsa situasaun populasaun iha neba.
Ai-moruk, etc. iha ai-laran.
Hare feto hakoi, ema mate iha vila.
Escola ho Bahasa Indoensia.
Halo ligasaun ho Riak Leman 1982. kolega nain tolu mak halo, depois Bapak oho sira hafoin levantamentu Dare nian.
1987: escola SPG iha dili. Lakon kontaktu ho Falintil.
Fila ba Alas hanesan profesor. Riak Leman ho Raul foti nia hanesan Sekretariu Zona nian.
1995 TNI atu kaer Antonio Mareta; halai mai Dili; nia simu kanar Mareta nian fali.
Oinsa rona kona ba assaltu Alas nian.
Taktika oinsa khalo kontaktu ho clandestinidade, sonsiensialisa ema. Distrai TNI oinsa, etc.
Hanaran ema klandestiidade nebe tama TNI nia liman.
1996 muda to’o Same. 1998 TNI kaer ema hotu husi Alas nebe iha Same depois assaltu Alas nian. Buka nia, nia subar iha Madre nia fatin.
Subar ho Falintil iha Fatubulico.
Riak Leman hsu mai fali Dili organisa populasaun Same nian.
Organiza povo ba votasaun 1999.
Refleksaun kona ba rekonyesimentu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.028
Audio
Pasta: 08023.047Título: Entrevista a Martinho Amaral no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Suai em 1952. Frequentou a escola até Maliana. Os profesores batiam muito. Como era a escola; entrou no seminário. Foi ensinar em Barique, como director da escola de Soibada. Como era lá a situação.
Regressa a Suai para ensinar. Faz os serviços obrigatórios da tropa portuguesa. No centro de instrução de Aileu.
Golpe, kontra-golpe: forsa ne’e neutral. Haree ema barak no kolega barak mate, oho iha Aileu. Husi Suai mos ema barak lori dadur no lakon.
Rogério Lobato nomeou-o Comandante do Batalhão de Suai, com mil homens de armas.
Como os pára-quedistas indonésios entraram em Suai. Ninia elementus barak mate, kanek. Oinsa sira resiste.
Harii forsa intervensaun ka Brigada de Choque. Organisa ai-moruk ho hahan.
Indonesia tama fali Taroman no Fatululik iha 1978.
Evakua ba Zona… Reorganisa fali.
Mobiliza ema servisu komunal no tein masin, etc. oinsa organisa: sistema komunikasaun liu estafeta, radio. Emboscada nebe halo; nain tolu mate.
Cerco de aniquilamento em 1979.
Morreu muita população que se encontrava na concentração. Foi capturao em 1980, como se fez a investigação.
De novo ensinando na escola da Missão. Rui Lopes nomeou-o funcionário de Estado.
Em 1986 faz ligação com Riak Leman e Tuloda Alves; em 1987 estabelece contacto com Konis Santana, Mau Hunu, Nunureh. Encontram carta de Konis Santana. A orientação dá ânimo aos colegas.
Início da dominação do povo, recolha de donativos para enviar para o mato. Atingindo um milhão de rupias.
Como colaborador político do Comando da Região 4. Como dar apoio logístico de acordo com as instruções recebidas. Não foi ao trabalho durante três anos.
Como era o terror dos jovens em por causa de 12 de Novembro.
Entrada de Unamet: euforia. Como foi a coordenação com o Padre oinsa.
Encontro com o jornalista que dá esperanças de vitória para Timor.
Saiu da igreja para se refugiar na montanha no dia 5-9-1999.
Reflexão.;
[Tétum: Moris iha Suai 1952. Escola to’o Maliana. Profesor sira baku makaas. Oinsa escola neba; ba tan seminario. Hanorin fali iha Barique, sai direktor escola nian iha Soibada. Oinsa situasaun iha neba.
Fila ba atu hanorin iha Suai. Tama fali tropa Portugues tanba obriga. Instruksaun iha Aileu.
Golpe, kontra-golpe: forsa ne’e neutral. Haree ema barak no kolega barak mate, oho iha Aileu. Husi Suai mos ema barak lori dadur no lakon.
Rogerio Loubato foti nia ba Comandante Batalhao Suai nian, ho ema nain rihun ida.
Oinsa paracaidistas, enemigu tama Suai. Ninia elementus barak mate, kanek. Oinsa sira resiste.
Harii forsa intervensaun ka Brigada de Choque. Organisa ai-moruk ho hahan.
Indonesia tama fali Taroman no Fatululik iha 1978.
Evakua ba Zona… Reorganisa fali.
Mobiliza ema servisu komunal no tein masin, etc. Oinsa organisa: sistema komunikasaun liu estafeta, radio. Emboscada nebe halo; nain tolu mate.
Anikilamentu iha neba 1979.
Populasaun ba fali konsentrasaun mate barak. Kaptura nian 1980, oinsa investiga fali.
Hanorin fali iha escola Misaun nian. Rui Lopes bolu nia sai funsionario Estadu ninian.
1986 ligasaun ho Riak Leman no Tuloda Alves; 1987 kontaktu ho Konis Santana, Mau Hunu, Nunureh. Hetan surat husi Konis Santana. Orientasaun fo i’is ba kolega sira.
Komesa domina povo, halo conbransa nebe haruka ba ai-laran. Osan to’o 100 juta.
Saihanesan kolaborador politika do Comandu da Regiaun 4. Oinsa fo sasan, surat nebe simu. La tama servisu tinan tolu.
Oinsa teror ba jovem sira iha Suai tanba 12 Novembru.
Unamet mai: kontente. Kookdenasaun ho Padre oinsa.
Hasoru ho jornalista nebe fo esperansa katak Timor bele manan.
Sai husi Igreja ba ai-laran iah dia 5 / 9 / 1999.
Refleksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.047
Audio
Pasta: 08023.099Título: Entrevista a Laurindo Lourdes da Costa no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1968. no golpe estava em Los Palos. Na invasão fudiu para o mato com os pais. O pai pegava em armas, antes de render o pai explicou porque a guerra separava as pessoas.
O pai capturado no ano de 1980.
Estudou até 4ª classe em Balide.
Estava a par do movimento no Externato de São José, pessoas que coordenavam como José Manuel, etc.
Depois de 12 de Novembro saiu de Timor. Recebeu alguns documentos para guardar. Plano para ir para o exterior.
Pessoas que ajudam Xanana Gusmão nos abrigos.
Pressão, saiu através de Kupang.
Foi a Surabaya. Chegou a Jakarta, aí estudou.
Ficou desmoralizado com a detenção de Xanana Gusmão.
Combinação para fazer guerilha urbana em 1996. Ficou em Semarang, contacta Kirsty Sword, os familiares da Astrália enviam-lhe dinheiro.
Um estrangeiro de nome Jeffrey esteve durante um mês a ensinar-lhes a fazer a bomba, entre outras coisas. Como arranjavam materiais, e algumas técnicas para afabricaçao de bombas.
Xanana diz que é preciso enviar essas bombas a Timor, entregar directamente às Falintil.
A localidade de fabricação das bombas era conhecida apenas por três pessoas.
Mas houve um erra e os materiais explodiram. Todos fugiram e esconderam-se.
Regressa a Timor em 1999, como foi a situação.;
[Tétum: Moris 1968. Tempu partidu sira, golpe, nia iha Los Palos. Invasaun halai ba ai-laran ho inan aman sira. Aman kaer kilat, molok atu rende aman explika oinsa funu fahe malu hanesan ne’e.
Ema kaptura aman iha 1980 nia laran.
Nia escola, to’o 4a klasse iha Balide.
Movimentu externato São José hatene hotu, ema nebe koordena hanesan Jose Manuel, etc.
Hafion 12 Novembru sai husi Timor. Dala ruma dokumentu balu ema fo mai nia atu rai. Planu atu ba liur.
Oinsa parte ema enbe ajuda Xanana Gusmao nia abrigo.
Presaun, sai liu Kupang.
Ba Surabaya. To’o Jakarta, hetan estudu.
Kaer Xanana Gusmao oins desmoraliza.
Oinsa kombina halo guerilha urbana iha 1996. hetan ftain iha Semarang, kontaktu ho Kirsty Sword, maluk husi Asutralia haruka osan.
Malae ida Jeffrey mai fo treinu fulan ida oinsa halo bomba, no buat seluk tan. Oinsa hetan material, balu kona ba teknika halo bomba.
Xanana manda tenki haruka bomba ne’e hotu ba Timor, fo ba Falintil sira deit.
Fatin halo bomba sira nain tolu deit mak hatene.
Maibe sala, material bomba ne’e nakferak. Hotu tenki halai sai, subar fali.
Mai fali Timor 1999 deit, oinsa hetan situasaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.099
Audio
Pasta: 08023.153Título: Tuba Rai Metin - Programa final - Parte IFundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.153
Audio
Pasta: 08023.104Título: Entrevista a Leandro Isaac no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Era da UDT, Polícia Militar em 25 / 04 / 75.
No golpe de 11-08-1975, era sargento, aprendeu uma camioneta, assaltou o quartel-general.
Participou no diálogo com o Governador em Lahane.
Acordo para as forças armadas não circularem nas ruas. A ordem da Polícia Militar contra a UDT.
20 / 08: contra golpe. Recuou até Atsabe.
Caiu numa emboscada em Erekina, ficando ferido.
Petição de Anexação: os combatentes não concordaram, preferiam render-se à Fretilin.
Acordo com Kopassus (tropa de elite, dos serviços secretos militares): eles devem fazer guerra com o seu próprio comando. Mas os Kopassus pretendem levar todos juntos.
Assalto a Balibó. Soube-se da declaração unilateral da independência.
A 12-07 entram em Díli, formam o Governo Provisório, e renovam a petição de integração.
Em 1981: juntamente com João Pedro tiveram problemas por apresentarem a Jakarta um relatório sobre o massacre, os presos em Ataúro. Contactam o LBH em Jakarta com Nasution e Lubis. O relatório foi publicado na Holanda. Foi detido juntamente com Chico Dias, e interrogados em Bali.
Presenciou o massacre de 25 pessoas em Suai.
O Primeiro-Ministro Australiano (ex-) foi investigar, encontrou-se com ele no Hotel Resende. Foi pressionado por SGI (será Superintendência da Gestão da Informação). Abandou o DPR (deputado).
Foi a Ainaro, eleito secretário do Bupati, durante 2 anos; regressa a Ermera, depois para Suai. Numa manhã foi acusado de contactar Xanana.
Não participa directamente na rede clandestina, mas manifesta-se contra a Indonésia.
Em 1992: foi preso juntamente com alguns funcionários, e declara-se opositor, organiza a UDT em Díli.
CNRM: não aceita o termo ‘Maubere’. Coordena a UDT para CNRT.
Em Abril de 1999: Aitarak (milícias) assaltou a sua casa. O Bispo ajudou-o a ultrapassar a situação.;
[Tétum: Familia UDT, nia tropa Polisia Militar iha 25 / 04 / 75.
Iha Golpe 11 / 08, nia sargentu, prende camioneta, assalta kuartel general.
Ba dialogo ho Governu iha Lahane.
Akordu para forsa armada la lao iha dalan. Plisia Militar nia orden kontra UDT.
20 / 08: kontra golpe. Rekoa to’o Atsabe.
Monu emboscada Erekina, kanek
Petisaun Anexasaun: combatentes la konkorda, hakarak rende ba Fretilin.
Akordu ho Kopassus: sira atu funu ho comando ida-idak ninian. Maibe Kopassus hakarak lori hotu.
Assalta Balibo. Rona kona ba deklarasaun unilateral ba independensia.
12 / 07 tama fali Dili, forma Governu Provisoriu, Renova petisaun ba integrasaun.
1981: situasaun susar ho Joao Pedro Soares, fo relatorio ba Jakarta kona ba massacres, dadur iha Atauro. Kontaktu ba LBH iha Jakarta ho Nasution ho Lubis. Relatorio sai iha Holanda. Kaer nia ho Chico Dias, interroga iha bali.
Haree massacre ema nain 25 iha Suai.
Primer Ministro Australia (eis-) mai investiga, hasoru nia iha Hotel Resende. Hetan Presaun husi SGI. Sai husi DPR.
Ba Ainaro, sekretariu ba Bupati, tinan 2; fila ba Ermera, depois ba Suai. Dadeer, akusasaun nia kontaktu ho Xanana.
La partisipa directamente iha clandestinidade, maibe deklara kontra Indonesia.
1992: dadur ho funsionarius hamutuk, eklara an hanesan oposisaun, organisa UDT iha Dili.
SNRM: la simu ‘Maubere’. Koordena UDT ba CNRT.
Abril 1999: Aitarak assalta nia uma. Bispo ajuda situasaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.104
Audio
Pasta: 08023.122Título: Entrevista a Luís Alves Dias e Tomás Mendonça no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Esta família narra como o inimigo entrou em Aileu, fugiram para Lekidoe.
O Comité Central da Fretilin reorganiza-se, foi a Laboi, Lequidoe, para reorganizar as forças.
Xavier Amaral foi para Turiscai, por razões particulares.
Mudam de lugar. O papel da Rádio Maubere, até 1977.
Em 1977, captura a rede do Xavier Amaral. Tinham o plano da rendição, e a população era obrigada a fornecer alimentos. Foi detido em Kaitasu, na conferência em que a sua rede foi convidada como que por engano.
Xavier Amaral foi detido em Septembr; Luís detido em Agosto.
Encotrou o Padre Carlos quando estavam presos.
Como usam o Ambulan para bater o Xaiver Amaral.
Muitos presos; o Alarico mandava bater Xavier Amaral. Batiam outros até à morte. Os filhos de Xaiver Amaral, Flavito e Mauio (?) morreram.;
[Tétum: Familia ida konta hamutuk: oinsa enemigo tama Aileu, halai ba Lekidoe.
Comite Central Fretilin reorganiza an, ba Laboi / Lequidoe atu reroganiza forsas.
Xavier Amaral haketak ba Turiscai, taba razaun partikular.
Mauda fatin. Ionsa ho Radio Maubere, to’o 1977.
Iha 1977, kaer rede Xavier Amaral nian. Problema ho idea atu rende, nomos hahan obrigatorio nebe tenki fo. Kaer iha Kaitasu, iha konferensia nebe bolu rede sira atu mai hanesan trampa ida.
Kaer Xavier Amaral iha Septembru; Luis kaer iha Agosto.
Hetan Padre Carlos iah dadur.
Oinsa utiliza Ambulan atu baku ba Xaiver Amaral.
Dadur barak; Alarico mak haruka atu baku Xavier Amaral. Dadur seluk baku to’o mate. Xaiver Amaral nia oan sira Flavito no Mauio (?) mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.122
Audio
Pasta: 08023.071Título: Entrevista a Tara no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: De nome cristão Augusto de Araújo, nascido em 1958. De família humilde, em Ainaro.
Já era crescido quando entrou para a escola. Teve ajuda de um professor.
No golpe: fugiu para Kablaki. No contra-golpe a Fretilin matou alguns familiares, foge para refúgio em Kablaki por medo.
Aquando da invasão foge de novo para Kablaki, junta-se à força de armas brancas, utilizando pedras como arma e escudo contra o inimigo. Contra os tiros de aviões, etc. Sistema implementado no mato.
Crise que surgiu em Kablaki, isto é, um conflito interno.
Os Hansip assaltam Kablaki. O liurai de Ainaro nian foi receber os que desciam do mato.
Qualquer dos comandantes em Kablaki.
Vendo os indonésios obrigando uma mulher que nãi quis; deram-lhe um tiro na barriga.
Da vila, estabeleceram de novo ligação com Júlio Sarmento na horta.
20-08 levado a cabo um levantamento, que estava a ser organizado na vila. Contacto com Mau Hunu, Venâncio Feraz. Mas no dia em que estavam em Kablaki, retirou-se com as forças. A famíia foi para Atauro, o pai morreu nessa zona.
Como se pode ou não dar informações à população; não dando toda a informação.
A população fugiu de novo; mais um ano de muita rendição em Same.
As forças não executaram mais assaltos, por pensar no sofrimento do povo.
A ferida que teve no mato.
Em 1987 eleito assistente, ligação que divide com Riak Leman. Em 1992 eleito Adjunto.
Em 1985, 6: assalto a Alas, capturando armas.
Quando Xanana Gusmão foi capturado, muita gente chorou, muitos elementos das Falintil renderam.
Como organizar a população, táctica para matar as pessoas, sob dupla função. Nos tempos livres, vai para escola. Como escrever em cascas de bambu, etc. Orientações de Konis Santana.
Desportos praticados no mato, jogos, etc.
Relação entre elementos das Falintil.
De 1993-94: recebem rádio para comunicação, a princípio era apenas através de papéis.
Período de actividades em Atsabe: como mobilizar a população, sucesso.
Konis Santana: antes da sua morte, recebeu-se ccarta relatando a sua doença – hemoptise. O carácter de Konsi Santana era ‘muito semelhante ao de Xanana’.
Desceu ao encontro do CNRT em Dili, ali encontra a família.
Como eludir os indonésios, por vezes transportando-os em motorizadas, etc.
A disiplina no mato era melhor que na vila, e também melhor que na FDTL. São castigados erros pequenos ou grandes.
Relação mulher-homem no mato: como casar. Os comandante não podem casar a fim de não perderem concentração.
Depois de 1999: foi a Bobonaro, em Novembro para Aileu.
Como foi feita a eleição em Aileu para a FDTl.
Reconhecimento dado à rede clandestina sira.;
[Tétum: Naran sarani Agosto de Arauho, moris iha 1958. Moris kiak, iha Ainaro.
Ba escola boot ona. Ajuda nebe hetan husi profesor.
Golpe: halai ba Kablaki. Kontra-Golpe Fretilin oho balu, nia halai fali ba hela fatin, tauk.
Invasaun halai dala ida tan ba Kablaki, sai hanesan arma branca, oinsa usa fatuk hanesan trampa ba Bapak sira. Aviaun nebe rega, etc. Sistema hanorin iha ai-laran.
Crise nebe mosu iha Kablaki hanesan konfliktu internu ida.
Assalta Kablaki husi Hansip sira. Liurai Ainaro nian ba simu sira tun mai.
Naran cComandante sira iha Kablaki.
Haree Bapak hakarak obriga feto ida enbe lakohi; tiru fali nia kabun
Husi vila, halo fali ligasaun ho Julio Sarmento iha to’os.
20 / 08 levantamentu nebe halao, oinsa organisa iha vila. Kontaktu ho Mau Hunu, Venansiu Feras. Maibe loron ne’e ih Kablaki, retira ho forsas. Famlia ba Atauro, aman mate iha neba.
Oinsa bele no labele fo informasaun ba populasaun; labele fo hotu.
Oinsa populasaun halai fali; tinan ida tan barak rende iha Same.
Forsa la simu assalta tan, tanba hanoin povo nia terus.
Kanek nebe nia hetan iha ai-laran.
1987 sai assistente, ligasaun nebe fahe ho Riak Leman. 1992 sai Adjunto.
1985, 6: assaltu ba Alas, hasai kilat.
Wainhira ema kaer Xanana Gusmao, ema barak tanis, soldadu balu rende.
Oinsa organisa populasaun, taktika ba oho ema, dupla funksaun nebe iha. Tempu livre, ba escola. Oinsa hakerek ho au-lukit, etc. Orientasaun husi Konis Santana.
Desporto nebe konsege halo iha ai-laran, jogos, etc.
Relasaun entre soldadu sira.
1993-4: foin hetan radio ba komunikasaun, antes usa surat deit.
Tempu nebe servisu iha Atsabe: oinsa mobilisa populasaun, sucessu
Konis Santana: molik nia atu mate, simu surat kona ba ninia moras muta raan. Karakter Konsi Santana nian ‘hanesan Xanana’.
Tun ba enkontru CNRT iha Dili, iha nebe hasoru fali ho familia.
Oinsa enganha Bapak sira, dala ruma tula sira duni ho motor, etc.
Disiplina iha ai-laran ebe diak liu fali iha vila, nomos diak liu fali iha FDTL nia laran. Kastigu ba sala kiik ka boot.
Feto-mane iha ai-laran: oinsa bele kaben. Comandante labele kaben tanba bele lakon konsentrasaun.
Hafoin 1999: ba Bobonaro, Novembru ba Aileu.
Oinsa seleksaun iha Aileu ba FDTl.
Rekonyesitmentu nebe presiza ba klandestinidade sira.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.071
Audio
Pasta: 08023.041Título: Entrevista a Metin Maria Antónia no programa radiofónico Tuba RaiAssunto: Nascida em Lacló. O pai era delegado da UDT, no contra-golpe castigado em Dili. Ia sendo morto, o pai foge para Manatuto.
A família foi para o mato, ficando com a Fretilin. Foi chamada para ser delegada, pensa trabalhar com as mulheres, como decorreu esta actividade.
Presa pela Fretilin e acusada de traidora, inquerida. Batem-na até dizer que era traidora.
A sobrinha Maria de Fátima foi presa, castigada num buraco, queimada e morre.
Captura do Xavier Amaral, atado juntamente com os outros. Presa juntamente com a mulher do Xavier Amaral. O filho do Xavier Amaral também morreu nessa altura.
Castigada em Remexio durante um ano e meio.
Encontro com Alarico Fernandes, os outros ficaram em Lekidoe.
Por último rendeu-se em Metinaro. Toda a família morreu no mato.
Depois permaneceu em Díli durante algum tempo, regressa a Manatuto, depois a Lacló em 1981 e trabalha como funcionária.
O marido estava ligado a rede clandestina. Votação de 1999, para a independência.
Fala na entrevista com a vontade. Não guarda rancor nem vingança para os que lhe batiam na prisão.;
[Tétum: Moris iha Laclo. Aman delegadu UDT, iha kontra-golpe kastigu iha Dili. Atu oho, aman halai to’o Manatuto.
Familia ba ai-laran, hela ho Fretilin. Bolu nia sai delegada, hanoin servisu ho feto sira, oinsa servisu ne’e.
Fretilin kaer, akusa traidor, inkeritu. Baku to’o bosok traidor.
Kaer sobrinha Maria Fatima, kastigu iha rai kuak, sunu, nia mate.
Kaer Xavier Amaral, kesi hamutuk ho sira. Dadur ho Xavier Amaral nia feen. Xavier Amaral nia oan mos mate iha neba.
Kastigu iha Remexio tinan ida ho balu.
Hasoru malu ho Alarico Fernandes, sira seluk iha Leguidoe.
Ikus liu rende fali iha Metinaro. Familia hotu mate iha ai-laran.
Depois hela iha Dili tempu balun, fila ba Manatuto, fila Laclo 1981, sai funsionaria.
Lain mak halao klandestinidade. Votasaun 1999, ba independensia.
Kolia iha entrevista sente kmaan oituan. La iha odio ho vingansa ba ema nebe uluk baku.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.041
Audio
Pasta: 08023.134Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.134
Audio
Pasta: 08023.114Título: Entrevista a Piter Braga no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Nascido em Uato-Lari, estudou, fez tropa em 1974. Em Díli, frequentou as aulas do Xavier Amaral. Ensinou em Uato-Lari; o Eurico Guterres foi seu aluno.
Na altura tudo era novo: contacto com carros, motorizadas, de medo foge para o mato porque nada conhece.
Entrou de novo para tropa, foi para Los Palos, era mecânco. Com a criação dos partidos não pode participar.
No golpe, estava em Los Palos. No contra-golpe foi a Díli.
Com o comandante Sabika foi até a fronteira, tiroteios com o inimigo.
A governação da Fretilin.
Tiroteio com os indonésios. Falando com os cinco jornalistas (em Balibó). O recuo.
Regressa a Díli, a seguir foi a Ossu. Dava segurança em Uato-Lari, preparando o povo para recuar (fugir para o mato).
Na invasão, o povo sofre, sem medicamentos nem roupa, etc. Dificuldades para com os feridos, como os indonésios entraram e assaltaram.
O Padre João Martins (será Pe. Fagundo Martins, indiano, que estava em Uato-Lari antes e depois da invasão) e outros no mato.
Successo do assalto a Matebian, dois mil inimigos morreram, só escaparam dois (não sei se esta informação é correcta; o sucesso sim, mas 2mil mortos duvido).
A força de intervenção.
Separando-se da família. A resistênsia dispersada, a base de apoio desmantelada.
Aviões bombardeando e lançado panfletos.
Encontrando-se com Hermengildo Alves ali, e Vicente Ries em Bibileo. Sabe-se da morte de Nicolau Lobato.
Xanana Gusmão regrssa de Los Palos, encontra-se em Uaibobo, Ossu, com Falur e outros.
Criação de CNRM, CNRT.
Outros assaltos: como foram implementados.
(será o impacto da) Operação Aitana (Aitana é um monte de Lakluta) em Uato-Lari, afastando-se.
Encontro com o irmão (+novo), colaborando na rede clandestina; conta como nasceu o filho. Sabe-se que os pais e um irmão estão de castigo em Ataúro. Servindo-se da horta para fazer contactos com a família, guardando cabritos, etc.
Relação de mulheres e homens no mato: deve dar conhecimento à direcção (se um homem quiser assumir relação com uma mulher deve legalizar a situação informando a direcção, para não incorrer em indisciplina).
Comunicação via rádio. Capturado em 1988; ficou ferido num tiroteio, esteve escondido durante 8 meses. Os outros pensavam que tinha morrido; depois foi encontrado. Foi capturado pelos indonésios porque descobriram o lugar onde escondia os pratos.
Levado para Jakarta.
Em 1989: estabelece de novo ligação. Rede clandestina em Díli em 1990, com o irmão (+novo) de Sabika.
Como vivia, estudou. Ensinando de novo em Viqueque.
Fez tropa. No golpe, e contra-golpe: Rogério Lobato enviou-o para a Fronteira com o comandante Sabika.
Esteve com cinco jornalistas estrangeiros. Assegurando a segurança, estabelecendo contactos com eles.
Na invasão, tiroteios, teve que recuar. Os jornalistas permaneceram no local e morreram.
Os indonésios mandam matar as pessoas.
Em 1983 o Contacto da Paz: como comandante do destacamento. Pensava que a guerra tivesse terminado.
O levantamento na altura.
O massacre de Uatolari, procuram vingança.
O impacto dessa acção sobre as famílias, as pessoas diziam que tinha morrido.;
[Tétum: Oinsa moris iha Uatolari, ba eskola, tama tropa iha 1974. Iha Dili, Xavier Amaral hanorin ba nia. Hanorin fali iha Uatolari; hanorin Eurico Guterres tempu neba.
Tempu neba buat hotu foun: haree kareta, motor, tuak no halai fali ba duut tanba la konyese.
Tama fali tropa, ba Los Palos, hadiak karreta (mekanista.). Partidu sira mosu; labele partisipa.
Tempu Golpe, nia iha Los Palos. Kontra-Golpe ba Dili.
Ho Comandante Sabika ba to’o fronteira, tiroteo.
Oinsa ukun Fretilin.
Tiru malu ho Indonesia. Kolia ho jornalista Australia nain lima iha neba. Ooinsa tenki rekoa.
Mai fali Dili, ba Ossu. Halo seguransa iha Uatolari, no prepara atur rekoa ho povo.
Invasaun, ho povo nia terus iha neba, ai-moruk, roupa, etc. Problema kanek, oinsa Indonesia tama no assalta.
Padre Joao Martins no sira seluk tan iha ai-laran.
Successu assalta iha Matebian, enemigu rihun haat mate, nain rua halai sai.
Oinsa forsa intervensaun.
Fahe maluk ho familia. Resistensia namkarik hafoin base apoio rahun.
Oinsa aviaun rega, fahe pamfleto.
Hetan Hermengildo Alves tempu neba, Vicente Ries iha Bibileu. Nicolau Lobato mate: oinsa rona.
Xanana Gusmao mai husi Los Palos, hasoru iha Wai Bobo, ho Falur no sira seluk.
Persepsaun hahu CNRM, CNRT.
Assalta balu: konta oinsa halao.
Operasaun ai-tanan iha Uatolari, ses tiha ona.
Hasoru malu ho aliin, halo fali clandestina; konta katak ninia labarik moris. Rona kona ba inan no aman no maun kastigo iha Atauro. Oinsa halo ligasaun ho familia liu to’os, hein bibi, etc.
Relasaun feto-mane iha ai-laran: tenki fo hatene ba direksaun.
Komunikasaun ho radio nebe iha. Captura iha 1988; tiru kanek nia, subar mesak fulan 8. Maluk hanoin nia mate; hetan fali. Bapak kaer tanba haree bikan subar fatin nian.
Lori ba Jakarta.
1989: ligasaun fila fali. Clandestina iha Dili 1990, ho Sabika nia aliin.
Oinsa moris, escola. Hanorin fali iha Viqueque.
Tama tropa. Golpe, kontra-golpe: Rogerio Lobato haruka fali ba Fronteira ho Comandante Sabika.
Hamutuk ho Jornalista internasional nain lima. Oinsa fo seguransa, kontaktu ho sira.
Invasaun, oinsa tiru malu, tenki rekoa. Jornalista sira hela iha neba, mate.
Oinsa Indonesia sira haruka ema oho.
1983 Kontak Dame: hanesan comandante destakamentu. Hanoin funu hotu tiha.
Levantamentu tempu neba.
Masacre Uatolari tempu neba, atu vinga.
Impaktu ba familia sira, ema dehan nia mate tiha ona.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.114
Audio
Pasta: 08023.086Título: Entrevista a Isabel Amaral no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Bibileo.
Na base de apoio trabalhava na OPMT. Os responáveis retiraram-lhe a tarefa.
Em Krarás antes do levantament, recusou-se a assistir a umjogo de futebol, etc., ficando em casa.
Assustou-se com o levantamento. Foge para o mato, durante cinco meses. Separou-se da Maria Amaral.
Após a rendiçap, os indonésios obrigam-na a arranjar as estradas, etc.
De 1998-1999 encontra-se com Ular, mas não viu a Maria; até ao acantonamento de Aileu.;
[Tétum: Moris Bibileu.
Base apoio servisu OPMT. Ulun sira haruka tun.
Iha Kraras molok levantamentu, lakohi assiste joga bola, etc. Hela iha uma.
Levantamentu hakfodak. Halai ba ai-laran, fulan lima tuak. Fahe maluk ho Maria Amaral.
Tun, Bapak obriga kehi estrada, etc.
1998 – 1999 hetan fali ho Ular, maibe Maria la hetan; to’o akantonamentu iha Aileu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.086
Audio
Pasta: 08023.125Título: Entrevista a Bi Lesa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Nascida em 1965, estudou até 3ª classe.
Durante a invasão fugiu para o mato e fez parte da OPMT. Mataram o seu pai no mato.
Esteve com os comandantes Kalisa e Ologari.
Em 1983 casou com Adjunto Kibi.
Trabalhou com Taur Matan Ruak, em 1986.
Teve um filho e deixou-o ao cuidado do Orfanato de Venilale, então sob a orientação do padre Locatelli, tal como eram levadas a fazer as guerrilheiras que estavam no mato.
Primeiro como Delegada, depois como Assistente, participou no programa de politização.
Em 1990 esteve com Mau Kalo, na zona de Soibada, e posteriormente com Lú Olo.
Em 1994 encontrou toda a família.
Refere as dificuldades com roupas, medicamentos e outros bens de primeira necessidade.
Morreram vários homens do comandante Kalisa.
Narra as festas realizadas no mato, especialmente o 20 de Agosto, (Contra-golpe da FRETILIN, que assume o controlo da situação na generalidade do território. Nascem as
FALINTIL, braço armado da FRETILIN).
Refere-se à operação de Aitana, onde o inimigo capturou mulheres grávidas cometendo as maiores atrocidades.
Quando se deslocou para Oeste constatou a dureza das condições de vida, não havia alimentos, medicamentos nem outros bens de primeira necessidade.;
[Tétum: Moris 1965, escola to’o 3a klasse, invasaun halai ba ai-laran no tama OPMT. Ema oho aman iha ai-laran.
Hamutuk ho Comandante Caliça no Oligari.
1983 kaben ho Adjunto Kibi. Tempu ne’e hamutuk ho Taur Matan Ruak iha 1986.
Hetan oan, fo ba Padre Lokoteli iha Venilalae.
Primeru hanesan delgada, depois ba fali Assistente, halo programa politisasaun.
1990 lao hamutuk fali ho Mau Kalo, ba parte Soibada, depois hamutuk ho Lu Olo.
Iha 1994 hetan familia hotu. Hetan fali ho Padre Madre sira, Madre husu oinsa bele hela feto mesak iha ai-laran. Nia lakohi haree Java nia oin.
Oinsa orientasau nebe hetan husi Xanana Gusmao kona ba labele oho arbiru, etc. Oinsa simu jornalista sira husi Australia iha Soibada.
Oinsa problema ho roupa, ai-moruk, etc. Operasaun iha Los Palos nebe halao, iha nebe tiru mate Comandante Kaliwai nia elementu. Ema seluk mos nebe mate tempu neba, oinsa enemigu atake makaas liu.
Comandante Caliça ninia elementu sira nebe mate, Caliça mesak mak konsege halai sai.
Konta oinsa festa nebe halao iha ai-laran, ba loron boot hanesan 20 Agostu, etc..
Tempu operasaun ai-tanan, oinsa kaer feto estadu, koa kabun fali.
Mai fali Loromonu, hahan aimoruk nebe la iha.
Tempu ida nebe Xanana Gusmao mai fali husi Los Palos, iha ninia fatin kaer nia tanba la hatene ne’e sira nia boot. Depois tenki husu fali deskulpa ba nia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.125
Audio
Pasta: 08023.024Título: Entrevista a Jacinta da Costa Alves no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em 1963, ao todo são 12 irmãos. Os pais são agricultores.
Em 1975 no contra-golpe fugiu para as montanhas, viu queimarem a casa, etc. Esteve no mato até 1979. Era activista na Base.
Morrem pessoas, não há comida. Concentração em Lisadila. Assalto em 1978, a família desceu e foi capturada. Ao saber ficou transtornada. Também foi capturada e levada para a vila até 1979.
A princípio na vila não sabia bahasa indonésio, não foi estduar. Depois tornou-se catequista e foi ensinar.
Tornou-se responsável dos jovens em Liquiçá em 1992 até 1999. os militares eram o terror para as pessoas presas.
Contacto com Tu Loda.
Criação de CNRT, como reestruturar. Faz parte do grupo dos Direitos Humanos.
Em 1999 são criadas as milícias, provocações. Em 5-4-1999 é apedrejada a casa do Egídio. O Padre consegue resolver o incidente.
Como o Padre ou o catequista veio informar as acções das nilícias em Maubara. Chegada de ‘Besi Merah Putih’, ocupam Liquiçá, as pessoas refugian-se na Igreja, as milícias cercam-nas. Como era o jogo e debates naquele período.
Eurico Guterres chega de Dili. Como se processa a negociação.
Como ouviram os ataques. Juntamente com o Padre. O que lhes disse o Dandim (estrutura militar).
Foi a Igreja, vêm sangue e destruição. Foram esconder-se na casa das Madres, até o Bispo os levar para Díli.
Feitura de cédulas para a votação popular. Do inimigo vinham ameaças depois das votações.;
[Tétum: Moris 1963, maun aliin hamutuk 12. Inan aman agrikultor.
1975 Kontra-Golpe halai ba foho, haree ema sunu uma, etc. Hela ai-laran to’o 1979. Iha Base sai aktivista.
Ema mate, hahan laiha. Konsentra iha Lisadila. Assalta 1978, familia tun ema kaer fali. Rona atu estraga. Nia rasik ema kaer lori to’o vila 1979 deit.
Fofoun iha vila la hatene Bahasa Indonesia, la ba escola. Depois ba sai katekista no hanorin.
Sai responsavel jovem sira iha Liquica 1992 to’o 1999. Militar ninia teror, ema nebe kaer.
Kontaktu ho TuLoda.
CNRT mosu, oinsa restruktura. Tama fali Diereitus Humanus nian.
1999 milisia moris ona, provokasaun. 5 / 4 / 1999 sira tuda Egidio nia uma. Padre konsege resolve.
Oinsa Padre ka katekista mai fo hatene kona ba milisia iha Maubara. Besi Merah Putih mai, okupa Liquica, ema halai to’o Igreja, milisia halehu. Oinsa jogo, debate tempu neba.
Eurico Guterres mai husi Dili. Oinsa jogada negosiasaun.
Ionsa rona atake. Nia hamutuk ho Padre. Oinsa Dandim kolia ba sira.
Ba Igreja, hetan raan no rahun deit. Subar fali iha Madre nia fatin, to’o Ambispu lori fali sira ba Dili.
Halo sedula ba povo hodi tuir votasaun. Teror husi enemigu hafoin votasaun ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.024
Audio
Pasta: 08023.033Título: Entrevista a Raul da Costa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Esteve na tropa portuguesa, foi a fronteira; como fazia a vigilância, como a Intel Indonésia fazia espionagem nesse tempo (antes da invasão).
Golpe: a UDT prendeu-o e mais outros e castigaram-nos em Betano.
Contra-golpe: alguns são maltratados e mortos (Fretilin e UDT).
A Fretilin prendeu-o, chamou-o de traidor até a invasão. Depois por medo não quis regressar a casa, foi lutar contra os indonésios para não o desconfiarem.
Assalto: como se fez, os soldados com medo do barulho, fugiram. Com destruíram o carro, e conseguem destruir um tanque de guerra. Emboscada, etc.
Reacção quando morreu Nicolau Lobato.
Como foi capturado; o sofrimento da população na vila.
Em 1982: o levantamento de Dare, Ainaro: foi capturado e enviado para Ataúro. Sofrimento na cadeia de Comarca, e também em Ataúro.
Regressando de novoi; como o comandante Samba manda o Domingos contactá-lo.
Participa na operação de Aitana, como ajudou as Falintil a escapar.
De regresso de Ataúro; como se encontrou com Riak Leman, as actividades estavam em andamento.
Em 1999: as autoridades indonésias chamaram-no para acompanhar a população par a vila, mas não aceitou.
Reflexão para o presente, as crianças que precisam estudar.;
[Tétum: Tama tropa Portuguese nian, ba fronteira; oinsa halo vigilansia, oinsa Intel Indonesia sira halao espionagem tempu neba (antes invasaun).
Golpe: UDT kaer nia ho ema seluk no kastigu iha Betano.
Ontra-Golpe: balu baku no oho (Fretilin no UDT).
Fretilin kaer nia fali, bolu traidor fali to’o invasaun. Depois nia lakohi fila ba uma tanba tauk, ba luta ho Indonesia sira atu hamoos naran.
Assaltu: oinsa halao, soldadu sira tauk tarutu, halai fali. Ionsa harahun kareta, no konsege reventa tanque de guerra. Emboscada, etc.
Reaksaun wainhira Nicolau Lobato mate.
Oinsa kaptura nia, noterus populasaun nian iha vila.
1982: levantamentu iha Dare Ainaro: kaptura nia fali, haruka ba Atauro. Terus iha kadeia iha Comarca, nomos iha Atauro.
Mai fali; oinsa Comandante Samba sira obriga Domingos kontaktu fali ho nia.
Tama operasaun ai-tanan, no oinsa ajuda Falintil sira atu liu.
Hafoin fila mai husi atauro; oinsa hasor Riak Leman, servisu nebe lao hela.
1999: autoridades Indonesia sira bolu nia atu lori populasaun ba vila, maibe nia la simu.
Refleksaun ba agora, labarik sira nebe presiza escola.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.033
Audio
Pasta: 08023.040Título: Entrevista a Madre Rosa no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Oecussi. Antes era gentia. O tio internou-a num colégio, de Oecussi foi para Ermera.
No contra golpe: foge com outras irmãs para a fronteira; evacuação da população. Entrada em Atambua. Ouviu dois elementos da Fretilin falarem; querem independência, ou querem comunismo.
Foi para a Austrália, depois foi estudar para as Filipinas.
Regressa a Timor em 1987. os indonésios desconfiam dela. Foi apresentada pela Madre ao Bispo, deve dazer um relatório, etc.
Em 1992 regressa a Soibada. O padre Filomeno Barreto era superior da missão, era perseguida, cheia de coragem.
Ela pensava ser Soibada uma grande cidade; mas ficou desiludida.
O Padre aconselhou-a a não falar tétum porque podem desconfiar. Falando sobre a vida no mato; ela imaginava-as sem higiene e mais coias.
Em 1992 recebe uma carta do mato, assinada pelo Comandante L7, para trabalharem em conjunto. O Padre aconselhou a lê-la e depois queimá-la. Ela deu-lhe aquilo que pediu (imagem, velas, etc.).
Em 1994 recebeu o filho de Bilo Mali. Como fazer história sobre o rapaz para que as pessoas acreditem.
Em 1995 foram levadas 50 pessoas a Soibada como prisioneiras, as pessoas pediram ao padre para celebrar uma missa, mas ele não aceitou.
Como era feita a ligação com o estafeta.
A população que dá a conhecer a ligação, como fornecem alimentos para os do mato.
Em 1999: Meno Lopes foi a Soibada para fazer mal. Os militares deram-lhes informações.
O seu nome do mato (código) era ‘Avó Teresa’.
Em Julho de 1999 foi chamada para Peru. Não quis ir, s Madre Superior obrigou-a a ir. Viu Xanana Gusmão sair da cadeia nas noticias de televisão, Interrompeu os estudos em Peru, em Novembro regressa a Timor-Leste. Viu Dili e regressa a Soibada.
Em 1999 encontra-se com L7 e outros membros das Falintil.
As milícias em Oecussi: antes eram colegas de escola, por isso ficavam zangados com ela.
Como refugiada pretende regressar. O que é que os jovens de hoje podem fazer. Ser humilde, tolerante para com o outro.;
[Tétum: Moris Oecussi. Uluk fiar animismo. Tiu hatama nia ba kolegiu, husi Oecussi ba fali Ermera.
Kontra-Golpe: halai ho Madre sira ba fronteira; populasuan evakua.Tama Atambua. Fretilin rua nebe nia rona; hakarak ukun an, ka hakarak komunismo.
To’o Australia, depois estuda iha Filipinas.
Fila mai Timor 1987. Bapak deskonfia. Madre Superior apresenta nia ba Bispu, tenki halo laporan, etc.
1992 fila ba Soibada. Padre Filomeno Barreto neba, perseguida, barani.
Imagina Soibada sidade boot; to’o neba hakfodak.
Padre fo hatene katak labele kolia Tetum tanba deskonfia. Kolia kona ba ai-laran sira; nia imagina sira foer, buat hotu.
1992 simu karta husi ai-laran, ho Comandante L7 nia naran, atu bele servisu hamutuk. Padre hatete tenki le, depois sunu. Fo ajuda nebe husu (imagem, lilin, etc.).
1994 simu Bilo Mali nia oan. Oinsa halo historia kona ba labarik ne’e atu ema bele fiar.
1995 ema nain 50 tula mai Soibada hanesan prisioneiru, ema husu Padre atu halo missa, maibe nia la simu.
Onisa lao ligasaun ho estafeta.
Populasaun nebe fo hatene sira nia ligasaun, oinsa fo hahan ba ai-laran sira.
1999: Meno Lopes ba Soibada atu estraga. Militar fo hatene informasaun.
Ninia naran kodigu ‘Avo Teresa’.
Julho 1999 surat bolu nia ba Peru. Lakohi, Madre Superior mak haruka. Iha televisaun haree Xanana Gusmao sai husi kadeia, Kansela estuda iha peru, Novembru mai fali Timor Leste. Lao haree Dili, fila ba Soibada.
1999 hasoru ho L7 no Falintil sira seluk.
Mlisia sira iah Oecussi: uluk estuda hamutuk ho ninia boot iha escola, entaun hirus fali ho nia.
Oinsa atu refugiadus bele fila fali mai. Saida maka jovem sira bele halo ohin. Papel humildade, hakraik an ba ita.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.040
Audio
Pasta: 08023.034Título: Entrevista a Samba Sembilan no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Liquiçá, não estudou; guardava búfalos enquanto jovem.
No golpe: foi à montanha, nada assistiu. Recebeu uma espingarda no contra-golpe; Diogo Moniz deu-lhe instruções.
Na invasão: resistiu em Tasi Tolu, separou-se da família. Esteve na linha de fogo de 1975 a 1979.
Como foi a operação de aniquilamento, o povo rende à pressa.
Desenvolvendo infiltração em Dili.
Depois do contacto com Xanana Gusmão desenvolve de novo a resistência, 80 elementos foram para Ponta Leste, 50 ficaram (em Díli).
Conferencia de reestruturação da resistênsia em 1981; problemas surgidos em estabelecer contactos com forças do Centro Sul.
Eleito comandante de Secção em 1982.
Desvia a atenção do inimigo para outro lugar enquanto assaltam Krarás em 1983; e também no levantament de Dare, Ainaro em 1982.
Conflito entre os responsáveis quando foi feita a reestruturação (1984?); dando um croqui ao Oligari, que deu rendimento ao tempo.
A relação mulher-homem no mato, a mulher grávida esconde-se.
Como se recebe o nome em código, quando mataram 9 pessoas em 1982 no assalto a Natarbora.
Sabendo-se da morte de Konis Santana, através da rádio. Estabelece comunicação no mato.
Torna-se 2º comandante da Região de Same; lnão quis, mas Xanana Gusmão obrigou-o através de uma carta.
Relação com Mau Hunu, Mau Hodu.
O processo de acantonamento em depois das votações. Como se inicia a FDTL.;
[Tétum: Moris iha Liquica, la ba escola.. Hein karau wainhira jobem.
Golpe: ba foho, la assiste. Simu kilat depois kontra-golpe; Deoho Moniz fo instruksaun.
Invasaun: resiste iha Tai Tolu, fahe malu ho famiila. Hela iha linha de fogo 1975 to’o 1979.
Oinsa operasaun anikilamentu, povo rende lalais.
Halo infiltrasaun ba Dili.
Oinsa hetan kontaktu ho Xanana Gusmao tempu halo fali resistensia, elementus nain 80 sai ba Ponta Leste, 50 hela.
Oinsa conferensia restrukturasaun resistensia iha 1981; oinsa susar halo kontaktu ho forsa Centro-Sul.
Sai Comandante Seksaun 1982.
Distrai enemigu iha fatin seluk ba assaltu Kraras iha 1983; nomos ba levantamentu Dare Ainaro iha 1982.
Konfliktu entre boot sira wainhira halo fali restrukturasaun (1984?); oinsa nia fo krokil ba Oligari, nebe rende fali tempu neba.
Relasaun feto-mane iha ai-laran, feto subar wainhira isin rua.
Oinsa simu naran kodigu, awinhira oho nain 9 iha 1982 iha assaltu ida iha Natarbora.
Rona Konis Santana mate, liu radio. Forma komunikasaun iha ai-laran.
Sai sedgundu Comandante Reiaun nian iha Same; lakohi, maibe Xanana Guamsao obriga liu surat ida.
Relasaun ho Mau Hunu, Mau Hudu.
Processu Acantonamentu iha Aileu hafoin votasaun. Oinsa FDTL hahu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.034
Audio
Pasta: 08023.029Título: Entrevista a Pedro Branco e Bento Emanuel no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Pedro Branco:
Nascido em 1970. Frequentou SMP em 1989, por falta de dinheiro.
Inicia rede clandestina em 1992 com responsável Hermenigildo. Esta rede contava com mil pessoas.
Como se ajudavam no mato.
Narrando o caso de Ué-Berek como elo de ligação. Depois ele foi perseguido.
O motivo da fuga para o mato: pressão dos TNI (tropa indonésia). Ligação estabelecida com L7.
Como era a instrução no mato.
O acantonamento de Uaimori no período das votações de 1999.
Depois das votações o acantonamento de Aileu.
Bento Emanuel:
Familia, escola. Órfão. Deixou de estudar porque o morreu o pai.
Como estebeleceu contacts com as Falintil em 1993. Juntamente com os colegas foi à procura das Falintil, mas não as encontraram.
Foram de novo procurar, entretanto as Falintil entraram em Ailalek e prenderam a população. Um tio foi contactado.
As Falintil receberam-no. Adaptação à comida, aprendendo táctica de guerra, etc.
Medicamentos, etc. que são utilizados
Em 1995 desceu a Diliatu buscar coisas, recebeu carta do comandante Samba para Manuel Carrascalão.
O comandante Ular distribui jovens em secções. Tinha medo do comandante Akito porque nunca ria. Depois acompanhou Samba.
Como era a situação no mato. Fazendo vigilância. Ele dormia durante a vigilância, oc colegas batiam-no. Deram-lhe a tarefa na cozinha.
Assalto em que ele participou.
Caiu numa emboscada, um colega morreu. O Samba ficou triste, reacção. Em resposta fizeram um assalto a Fatuk M.
Em 1997 os comandantes Samba, Ular e Falur mandaram-no trabalhar em Ué-Laluhu. Narrando a situação da segurança.
O L7 narra-lhe como foi o assalto a Alas. Depois desse assalto perdeu-se o contacto com as Falintil, por último encontrou-se com Tera Mau Bulak em Salau, as pessoas desconfiavam dele, teve que explicar.
Situação em 1999 antes das votações.
Dois colegas e o comandante morreram no assalto a Betano.
Não participa no Acantonamento, mas Falur chamou-o para Aileu, participou em testes, mas não foi admitido por falta de saúde.
Como entrou para o programa FRAP.
Reflexão: deseja apenas a paz.;
[Tétum: Pedro Branco:
Moris 1970. escola SMP 1989. Para tanba osan laiha.
Hahu klandestinidade iah 1992 ho responsavel Hermenigildo. Ema nain rihun ida iha rde nee.
Fo tulun ba ai-laran oinsa.
Konta kasu Weberek nebe nia hanesan ligasaun. Depois nia sai perseguido.
Motivasaun halai ba ai-laran tanba presaun husi TNI. Kontaktu L7, nebe simu.
Oinsa instruksauniha ai-laran.
Acantonamentu iha Waimori tempu votasaun 1999.
Hafoin votasaun ba acantonamentu Aileu.
Bento Emanuel:
Familia, escola. Oan kiak. Para escola tanba aman mate.
Oinsa kontaktu ho falintil iha 1993. Ba hamutuk ho kolega atu buka Falintil, maibe la hetan.
Buka fali hafoin Falintil tama Ai Lalek no kaer populasaun. Tiun ida iha kontaktu tiha.
Falintil simu nia. Oinsa adaptasaun ba hahan, aprende taktika funu nian, etc.
Ai-moruk, etc. nebe usa
1995 tun mai Diliatu foti sasan, simu surat Comandante Samba nian ba Manuel Carrascalao.
Comandante Ular fahe jovens sira ba seccoes. Nia tauk Comandante Akito tanbga nunca hamnasa. Ikus mai tuir Samba.
Situasaun iah ai-laran oinsa. Halo reforsu. Nia toba iha reforsu, kolega baku nia. Entau liu-liu nia tein.
Assaltu nebe nis partisipa.
Monu iha embocada, kolega ida mate. Samba triste, reaksaun. Assaltu nebe halo hanesan resposta iha Fatuk M.
1997 Comandante Samba, Ular no Falur haruka nia servisu iha vila We Laluhu. Konta situasaun seguransa nian.
Oinsa L7 konta assaltu Alas nian ba nia.hafoin asaltu ne’e lakon kontaktu ho Falintil, ikus liu hasoru fali ho Tera Mau Bulak iha Salao, ema deskonfia, tenki explika.
Situasaun 1999 molok votasaun
Koega nain rua no comandante nebe rebenta mate durante assalto Betano.
La partisipa iha Acantonamento, maibe Falur bolu nia ba Aileu, halo test, maibe la liu tanba saude la diak.
Oinsa tama programa FRAP.
Refleksaun: hakarak paz deit.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.029
Audio
Pasta: 08023.012Título: Entrevista a Mafalda no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Só as letras por falta de dinheiro; só o irmão é que prosseguiu. Ela ensinava ABC, estudou em Bobonaro.
Tinha vontade de estudar. Foi a Díli, ficando em casa do Sérgio Lobo, que lhe ensinar a ser enfermeira. As Irmãs ajudaram-na na escola, mentindo que tinha 3ª classe. Foi a Dare até a guerra começar.
Não compreende porque fazem guerra, mas filia-se na UDT. No golpe cozinhava para os golpistas. Depois adere a Fretilin, mas os outros desconfiam dela.
Na invasão escondeu-se numa cova, e cozinhava. Depois de um mês foram atacados pelos indonésios; ela estava doente, não conseguia fugir.
Trabalhou para os indonésios, ensinando na escola de Hatubulico até 1872 (será 1982). foi presa, castigada, viu tudo.
Foi inquerida no Koramil (polícia), sujeita a choques eléctricos, sem comer. No carro até Comarca de Díli; lombrigas na casa de banho.
Foi levada para Ataúro durante uma semana e meia, sem conhecer outros colegas. Ajudada pela Igreja.
Organiza as crianças quando os estrangeiros foram de visita, barrando o caminho para poder falar-lhes.
Regressa depois de dois anos e meio, até Bonuk, não há comida, uns morrem.
Consegue alguma ajuda para o mato. Mário Carrascalão foi visitá-los mas tinham medo de lhe falar. Ele insistiu, e conseguiu ouvir algumas exigências.
Foi a Ma uo, entre tropa de Sumatra que são tolerantes, e tropa de Kalimantan que são irraciveis, que punham granadas entre as ervas. Eles não se davam bem.
Em 1985 regressa a Dare, entra na rede clandestina. Com Tiger Kablaki.
Depois no dia 12 de Novembru foi assaltada a casa dela em Dare, foi presa.
Em 1999: foi presa em Junho, levada para Díli. Como foi a votaçao, depois foi solta, viu queimarem Díli.
Uns colegas saem de barco, estava aterrorizada. Foi de barco até Kupang. Foi de avião a Bali, ficando no interior de uma igreja, regressa a Baucau. As pessoas insultavam os pró-autonomia.;
[Tétum: Kiik escola la iha osan, maun ba deit. Nia hanorin ABC, estuda iha Bobonaro.
Hakarak estuda. Ba Dili hela iha Sergio Lobo nia uma, nebe hanorin nia atu sai enfermeira. Madre sira ajuda ba escola, bosok katak remata 3a klasse. Ba Dare to’o funu.
La komprende funu maibe tama UDT. Tein ba Golpe. Depois timu fali Fretilin maibe ema deskonfia.
Invasaun subar iha rai kuak, tein. Hafoin fulan ida Indonesia ataka; nia moras, labele halai.
Servisu ho Bapak, hanorin fali iha Hatubulico to’o 1872. Kaer nia, castigu, haree saida.
Inkeritu iha Koramil, choque listrik, la han. Iha kareta to’o Comarca Dili; ular nebe sai isin iha sintina laran.
Lori ba Atauro semana ida ho balun, la hatene kolega seluk tan. Misaun Igreja fo ajuda.
Organiza labarik wainhira aviaun malae mai, sira taka dalan atu bele kolia.
Mai fali hafion tinan rua ho balu, to’o Bonuk, la iha hahan, balu mate.
Konsege ajuda ai-laran balu. Mario Carrascalao ba, ema tauk kolia. Nia insiste, konsege exige buat ruma.
Ba Ma uo, entre tentara Sumatra nebe diak, no Tentara Kalimantan nebe susar, tau grenada iha duut laran. Sira haree malu ladiak.
1985 fila ba Dare, tama fali klandestinidade. Ho Tiger Kablaki.
Hafoin 12 novembru assalta fali ninia uma iha Dare, kaer nia.
1999: kaer nia iha Junho, lori to’o Dili. Votasaun oinsa, despois sai, haree Dili sunu.
Kolega sai ro, nia teror. Ba ho ro to’o Kupang. Konsege aviaun to’o Bali, hela iha Igreja nia laran, fila liu Baucau. Ema tolok ‘otonomi’.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.012
Audio
Pasta: 08023.087Título: Entrevista a Emilio Olomau no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em Uaimori, agora tem 78 anos. Na guerra japonesa (II Guerra Mundial) era ainda pequeno.
Na invasão, evacuou, as pessoas estragaram tudo ... Dificuldades, alimentação, etc. queimam casas, pessoas morrem.
A mãe morreu, não conseguiu enterrá-la.
Rendeu e investigado.
Foi até Viqueque. Na aldeia dos outros tinha dificuldades de viver. Os filhos foram para a escola.
Eleições de 1999: o inimigo queima e dá cado de tudo.
Antes não foi a Uaimori por ter medo. Agora foi, sem nada ter.
Dá ajuda para fazer justiça. Mensagem ao governo sobre os caminhos, querem que se dê crédito à sua história.
Escrevendo cantigas.;
[Tétum: Moris WaiMori, agora tinan 78. Wainhira kiik tempu funu ho Japaun.
Invasaun, evakua, ema mai estraga buat hotu.. Susar, hahan, etc. Sunu uma, ema mate.
Inan mate, la konsege hakio.
Rende, investiga.
Ba to’o Viqueque. Iha ema nia knua susar atu moris. Oan sira ba escola.
Eleisaun 1999, enemigu sunu no estraga tan.
Uluk la mai Wai Mori tanba tauk. Agora mai, buat hotu la iha.
Ajuda ba sira nebe halo justisa. Mensagem ba governu kona ba dalan, no hakarak rekonyese sira nia historia.
Halo lian dadoli.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.087
Audio
Pasta: 08023.011Título: Entrevista a Mafalda no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Só as letras por falta de dinheiro; só o irmão é que prosseguiu. Ela ensinava ABC, estudou em Bobonaro.
Tinha vontade de estudar. Foi a Díli, ficando em casa do Sérgio Lobo, que lhe ensinar a ser enfermeira. As Irmãs ajudaram-na na escola, mentindo que tinha 3ª classe. Foi a Dare até a guerra começar.
Não compreende porque fazem guerra, mas filia-se na UDT. No golpe cozinhava para os golpistas. Depois adere a Fretilin, mas os outros desconfiam dela.
Na invasão escondeu-se numa cova, e cozinhava. Depois de um mês foram atacados pelos indonésios; ela estava doente, não conseguia fugir.
Trabalhou para os indonésios, ensinando na escola de Hatubulico até 1872 (será 1982). foi presa, castigada, viu tudo.
Foi inquerida no Koramil (polícia), sujeita a choques eléctricos, sem comer. No carro até Comarca de Díli; lombrigas na casa de banho.
Foi levada para Ataúro durante uma semana e meia, sem conhecer outros colegas. Ajudada pela Igreja.
Organiza as crianças quando os estrangeiros foram de visita, barrando o caminho para poder falar-lhes.
Regressa depois de dois anos e meio, até Bonuk, não há comida, uns morrem.
Consegue alguma ajuda para o mato. Mário Carrascalão foi visitá-los mas tinham medo de lhe falar. Ele insistiu, e conseguiu ouvir algumas exigências.
Foi a Ma uo, entre tropa de Sumatra que são tolerantes, e tropa de Kalimantan que são irraciveis, que punham granadas entre as ervas. Eles não se davam bem.
Em 1985 regressa a Dare, entra na rede clandestina. Com Tiger Kablaki.
Depois no dia 12 de Novembru foi assaltada a casa dela em Dare, foi presa.
Em 1999: foi presa em Junho, levada para Díli. Como foi a votaçao, depois foi solta, viu queimarem Díli.
Uns colegas saem de barco, estava aterrorizada. Foi de barco até Kupang. Foi de avião a Bali, ficando no interior de uma igreja, regressa a Baucau. As pessoas insultavam os pró-autonomia.;
[Tétum: Kiik escola la iha osan, maun ba deit. Nia hanorin ABC, estuda iha Bobonaro.
Hakarak estuda. Ba Dili hela iha Sergio Lobo nia uma, nebe hanorin nia atu sai enfermeira. Madre sira ajuda ba escola, bosok katak remata 3a klasse. Ba Dare to’o funu.
La komprende funu maibe tama UDT. Tein ba Golpe. Depois timu fali Fretilin maibe ema deskonfia.
Invasaun subar iha rai kuak, tein. Hafoin fulan ida Indonesia ataka; nia moras, labele halai.
Servisu ho Bapak, hanorin fali iha Hatubulico to’o 1872. Kaer nia, castigu, haree saida.
Inkeritu iha Koramil, choque listrik, la han. Iha kareta to’o Comarca Dili; ular nebe sai isin iha sintina laran.
Lori ba Atauro semana ida ho balun, la hatene kolega seluk tan. Misaun Igreja fo ajuda.
Organiza labarik wainhira aviaun malae mai, sira taka dalan atu bele kolia.
Mai fali hafion tinan rua ho balu, to’o Bonuk, la iha hahan, balu mate.
Konsege ajuda ai-laran balu. Mario Carrascalao ba, ema tauk kolia. Nia insiste, konsege exige buat ruma.
Ba Ma uo, entre tentara Sumatra nebe diak, no Tentara Kalimantan nebe susar, tau grenada iha duut laran. Sira haree malu ladiak.
1985 fila ba Dare, tama fali klandestinidade. Ho Tiger Kablaki.
Hafoin 12 novembru assalta fali ninia uma iha Dare, kaer nia.
1999: kaer nia iha Junho, lori to’o Dili. Votasaun oinsa, despois sai, haree Dili sunu.
Kolega sai ro, nia teror. Ba ho ro to’o Kupang. Konsege aviaun to’o Bali, hela iha Igreja nia laran, fila liu Baucau. Ema tolok ‘otonomi’.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.011
Audio
Pasta: 08023.144Título: Entrevista a Milena Pires no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: De barco, saiu de Timor para a Austrália em 1975, ainda pequena.
Fala das dificuldades da comunidade timorenses em se integrar na sociedade australiana
Estudou até Universidade. Aproveita ocasiões de espectáculos públicos para falar de Timor e sua cultura.
Participa em actividades da UDT em Sydney.
Casada, acompanhou o marido, Zacarias, até Bruxelas. Participa no encontro da Comissão dos Direitos Humanos.
O massacre de Santa Cruz, 12 de Novembro de 1991, motiva os refugiados a participarem activamente na Luta.
Refere a importância do trabalho da Frente Diplomática e o lobby que foi criado para a atribuição do Prémio Nobel a Ramos-Horta, e D. Ximenes Belo.
Ajudas das ONG’s.
Sustenta que a ajuda de Portugal foi essencial para a causa de Timor-Leste.
Foi trabalhar para o CIIR (Instituto Católico das Relações Internacionais) em Londres. Através deste serviço consegue visitar Timor em 1998.
Esteve como observadora na processo eleitoral de 1999; não pode votar por estar na missão de observadora.;
[Tétum: Sai husi Timor ba Australia 1975 sei kiik. Sai ho ro.
Susar ba komunidade Timor nian atu integra fali iha sosiedade Australia nian. Labarik ladun susar.
Inan aman hanorin oan sira kona ba sira nia origen.
Iha escola, to’o Universidade. Halo apresentasaun cultural iha festa cultural internasional, hato’o kona ba Timor, aproveita. Reaksaun husi Indonesia sira iha neba; balu la gosta, balu hanoin fali. Aktividade sira seluk kona ba Timor.
Aktividades UDT nian iha Sydney, hola parte. Tuir kursu Ramos Horta nian kona ba diplomasia.
Kaben, tuir lain Zacarias to’o Bruxelas. Tuir enkontru iha Komisaun Direitus Humanus, etc. Oinsa halo lobi, presaun, campanha iha neba.
Impaktu 12 Novembru, fo motivasaun tan ba refugiadus sira nia partisipasaun.
Importansia Frente Diplomatika nia servisu. Hakbesik ba Uniaun Europeia. Lobi nebe halo atu bele hetan Premio Nobel ba Timor. Impaktu Premio Nobel nian.
Ramos Horta, Ambispu Belo bele kolia tan
Oinsa NGO / ONG sira fo ajuda. Mecanismo atu tama debate internasional sira, hanesan iha Nasoens Unidas, koko halo influensia.
Ajuda nebe Portugal mos fo, esensial, boot ida.
Tama fali servisu ho CIIR (Institutu Katoliku ba Relasaun Internasional) iha Londres. Liu servisu ne’e konsege visita Timor iha 1998, hasoru ho ema balun.
1999: frustrasaun, labele hakilar wainhira masacre Igreja Liquica tanba estrategia diplomasia atu hetan akordu 5 de Maiu.
Mai hanesan observador ba votasaun 1999, labele vota tanba misaun observador bele lakon kredibilidade hanesan ne’e.
Refleksaun ba rekonyeseimentu ba historia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.144
Audio
Pasta: 08023.124Título: Entrevista a Bi Lesa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Nascida em 1965, estudou até 3ª classe.
Durante a invasão fugiu para o mato e fez parte da OPMT. Mataram o seu pai no mato.
Esteve com os comandantes Kalisa e Ologari.
Em 1983 casou com Adjunto Kibi.
Trabalhou com Taur Matan Ruak, em 1986.
Teve um filho e deixou-o ao cuidado do Orfanato de Venilale, então sob a orientação do padre Locatelli, tal como eram levadas a fazer as guerrilheiras que estavam no mato.
Primeiro como Delegada, depois como Assistente, participou no programa de politização.
Em 1990 esteve com Mau Kalo, na zona de Soibada, e posteriormente com Lú Olo.
Em 1994 encontrou toda a família.
Refere as dificuldades com roupas, medicamentos e outros bens de primeira necessidade.
Morreram vários homens do comandante Kalisa.
Narra as festas realizadas no mato, especialmente o 20 de Agosto, (Contra-golpe da FRETILIN, que assume o controlo da situação na generalidade do território. Nascem as
FALINTIL, braço armado da FRETILIN).
Refere-se à operação de Aitana, onde o inimigo capturou mulheres grávidas cometendo as maiores atrocidades.
Quando se deslocou para Oeste constatou a dureza das condições de vida, não havia alimentos, medicamentos nem outros bens de primeira necessidade.;
[Tétum: Moris 1965, escola to’o 3a klasse, invasaun halai ba ai-laran no tama OPMT. Ema oho aman iha ai-laran.
Hamutuk ho Comandante Caliça no Oligari.
1983 kaben ho Adjunto Kibi. Tempu ne’e hamutuk ho Taur Matan Ruak iha 1986.
Hetan oan, fo ba Padre Lokoteli iha Venilalae.
Primeru hanesan delgada, depois ba fali Assistente, halo programa politisasaun.
1990 lao hamutuk fali ho Mau Kalo, ba parte Soibada, depois hamutuk ho Lu Olo.
Iha 1994 hetan familia hotu. Hetan fali ho Padre Madre sira, Madre husu oinsa bele hela feto mesak iha ai-laran. Nia lakohi haree Java nia oin.
Oinsa orientasau nebe hetan husi Xanana Gusmao kona ba labele oho arbiru, etc. Oinsa simu jornalista sira husi Australia iha Soibada.
Oinsa problema ho roupa, ai-moruk, etc. Operasaun iha Los Palos nebe halao, iha nebe tiru mate Comandante Kaliwai nia elementu. Ema seluk mos nebe mate tempu neba, oinsa enemigu atake makaas liu.
Comandante Caliça ninia elementu sira nebe mate, Caliça mesak mak konsege halai sai.
Konta oinsa festa nebe halao iha ai-laran, ba loron boot hanesan 20 Agostu, etc..
Tempu operasaun ai-tanan, oinsa kaer feto estadu, koa kabun fali.
Mai fali Loromonu, hahan aimoruk nebe la iha.
Tempu ida nebe Xanana Gusmao mai fali husi Los Palos, iha ninia fatin kaer nia tanba la hatene ne’e sira nia boot. Depois tenki husu fali deskulpa ba nia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.124
Audio
Pasta: 08023.101Título: Entrevista a Nug no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Malang, Indonésia. Conforme informções durante a invasão era voluntário para ajudar Timor. Pedindo informações de lá, diz-se que era mentira. Depois não houve mais notícias.
Na univercidade um colega LBH (Lembaga Bantuan Hukun = Legal Aid Institute) deu-lhe um livro, narrando a razão da invasão.
Informações da Amnistia Internacional. Torna-se activista na Universidade; dando ênfase à ditadura de Suharto.
Sabe do problema de Timor, mas ainda não obteve ligação com timorenses. O 12 de Novembro é importante por várias notícias que circulam, notícias que são conhecidas pelo exterior. Início da ligação com estudantes timorenses. Criação de Fortilos (Fórum Timor Lorosa’e), onde trabalha.
A princípio só sabia da Fretilin, nada sabia da convergência nacionalista.
Sua relação com Renetil, IMPETTU, AST, OJETIL. Trabalhando as informações. Os colegas não dão informações sobre outros.
Estuda e admira a resistência timorense. Compreende que o inimigo são os militares indonésios.
Momento depois da detenção de pessoas do PRD, obtém informações sobre a manifestação. Teve que fugir para se esconder.
Viu como vários activistas timorenses se esquecem da sua luta, para pensar apenas na independência nacional, esquecem-se da libertação do povo. Inicia com os colegas do Instituto Sahe para fortificar mais ainda as actividades.
Timorenses participando nos protestos, os activistas indonésios começam a inteirar-se da situação.
Desejam que o povo de Timor e da Indonésia andem de mãos dadas. Procura apoio para alcançar justiça na Indonésia. Com o intuito de criar condições para a democracia na Indonésia.;
[Tétum: Moris iha Malang. Tempu invasaun notisia fo sai ne’e voluntariu (sukarelawan) nebe ajuda Timor. Husu fali ba apa, hatete ne’e bosok. Depois la iha notisia tan.
Iha univsersidade kolega LBH fo libro ida, foin hetene tanba sa mak halo invasaun.
Informasaun tan husi Amnistia Internasional. Sai aktivista iha Universidade; problema hanesan, ho Suharto nia ukun nebe makaas.
Hatene problema Timor, maibe seidauk iha ligasaun ho Timor oan sira. 12 Novembru importante tanba notisia barak mak hetan, tama fali husi liur deit. Ligasaun ho estudante Timor sira mak hahu. Oinsa hahu Fortilos, servisu iha neba.
Uluk so hatene kona ba Fretilin, la hatene kona ba konvergensia nasional nebe halo.
Oinsa relasaun ho Renetil, IMPETTU, AST, OJETIL. Servisu ho informasaun nebe halo. Kolega seluk subar malu.
Estuda no admira resistensia Timor nian. Komprende enemigu mak hanesan deit, militar Indonesia sira.
Depois momentu kaer ema PRD sira, hetan informasaun kona ba demonstrasaun. Tenki halali subar fali.
Haree aktivista Timor oan sira barak haluha kona ba sira nia luta, hanoin ne’e independensia nasional deit, haluha kona ba libertasaun povo nian. Hahu ho kolega balu seluk grupu Sahe Institute atu bele hametin tan ida ne’e.
Partisipasaun ema Timor iha protesta sira, aktivista Indonesia komesa hatene
Husu Timor ho Indonesia nia povo bele lao hamutuk. Presiza apoio atu bele hetan justisa iha Indonesia nia laran mos. Depende ba ida ne’e atu bele hetan demokrasia iha Indonesia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.101
Audio
Pasta: 08023.110Título: Entrevista a Mizé Alves no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Na invasão era ainda pequena, residia em Santa Cruz.
Viu pessoas fugirem, os irmãos darem tiros aos pára-quedistas.
Despediu-se do irmão, das irmãs (+velhas), foi com a mãe para a maternidade de Lahane. A mãe era parteira.
Os militares indonésios levaram a mãe, ela e muita gente para o Banco de Emergência e depois separou-a da mãe. Andou sozinha de um lado ao outro durante um ano até que encontrou a mãe na cadeia.
Narrando o sofrimento que viu. São presos mulheres e homens. Davam choques eléctricos, queimavam com cigarros, batiam, matavam.
A mãe e outras companheiras faziam ligação com o mato, procuraram fugir; a TNI deteve-as.
Depois da invasão andava em Díli, viu a TNI. Um elemento da TNI ficou gravemente ferido e pediu-lhe água.
Foi migalhar arroz perto da Ponte Cais, viu a TNI matar pessoas, e soube que entre elas estava a mulher do Nicolau Lobato. A Fretilin fugia, aover elementos da TNI morrer.
A mãe foi solta da prisão.
Em 1983 Suharto foi visitar os ex-presos.
Por último encontrou-se com o irmão e as irmãs. Ficou contente, mas estava longe da mãe.;
[Tétum: Invasaun sei labarik kiik, hela iha Santa Cruz.
Haree ema halai, maun sira tiru paraquedista sira.
Despede ho maun, no biin sira, ba ho inan to’o hospital maternidade nian iha leten. Inan parteira.
Militar Indoensia lori sira ho ema barak tan ba Centro Banku de Emergencia hafon fahe malu ho inan. Lao mesa-mesak ba mai to’o tinan ida hasoru malu ho inan iha kadeia
Konta terus nebe sira hotu haree. Dadur feto ho mane. Choque, sunu, baku, oho.
Inan ho maluk seluk tanhalo ligasaun ho ai-laran, tenta halai; TNI kaer fali sira.
Hafoin invasaun lao ba mai iha Dili laran, haree TNI sira. TNI ida kanek todan husu nia fo be.
Bahili etu besik Ponte Cais, haree TNI oho ema, rona katak ne’e Nicolau Loubato nia geen. Fretilin sira halai, haree TNI sira mate.
Inan sai husi kadeia, oinsa.
1983 Suharto mai visita eis-dadur sira.
To’o ikus hasoru malu ho maun no biin sira. Sente kontente maibe sente dook fali husi inan.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.110
Audio
Pasta: 08023.107Título: Entrevista a Filomeno Fernandes no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Díli em 1955. O pai era enfermeiro.
Com os partidos soube que toda a juventude entrou nos partidos. Viu que todos os partidos querem independência.
Quis entrar para a Fretilin mas recebeu o salvo-conduto da UDT, para poder salvar os colegas. A Fretilin desconfia dele e prende-o.
O golpe: falam contra o comunismo mas prendem as pessoas sem razão.
Na invasão separa-se da família para o mato. Morreu muita gente em Quintal Boot, Kaikoli (duas localidade de Díli).
A Fretilin prendeu-o, muita gente morreu; não lhe fizeram inquérito. A situação em Aileu no período em que a Fretilin castigava as pessoas. Foi até Maubisse, Same.
O Mauk Moruk salvou-o em Same.
Em Quelicai esteve com o Comandante Negro Matebian durante 2 anos.
Na zona de Laulaba no período de CNRM eleito Odir (??), depois foi para a região em Veterano (??? será Betano).
Como se organizam assaltos no mato.
Iniciando de novo a rede clandestina em 1982. Em 1993 entra directamente com o comandante Falur.
Em 1999 as votações. Depois das votações separa-se da família, foge para Dare, Díli. Despois desceu para ver queimarem a casa.;
[Tétum: Moris Dili 1955. Aman enfermeiro.
Tempu partidu nian rona juventude hotu tama partidu. Haree partidu hotu hakarak ukun an.
Hakarak tama Fretilin maibe simu salva konduktu husi UDT, atu bele salva kolega sira. Fretilin deskonfia, kaer.
Golpe: hatete kontra komunista maibe kaer ema arbiru deit.
Invasaun fahe malu ho familia ba ai-laran. Ema barak mate, iha Quintal Boot, Kaikoli.
Fretilin kaer, ema barak mak mate; laiha inkeritu ba nia. Oinsa situasaun iha Aileu tempu neba wainhira Fretilin kastiga ema. Lao to’o Maubisse, Same.
Mauk Moruk salva nia husi Same.
Iha Quelicai hamtuuk ho Comandante Negro Matebian durante tinan 2.
Zona Laulaba tempu CNRM sai hanesan Odir, depois ba fali regiaun atora iha Veterano.
Oinsa organisa, assalta iha ai-laran.
Oinsa hahu fali klandestinidade iha 1982. 1993 tama direktamente ho Comandante Falur.
1999 votasaun. Hafoin resultadu fahe malu ho famlia, halai ba Dare. Hafoni tun fali haree sunu tiha uma ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.107
Audio
Pasta: 08023.113Título: Entrevista a João Carrascalão no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Com os partidos entrou para a UDT mas bastante tardiamente. Foi com Chico Lopes a Jakarta para falar com Murdani. Falaran durante hora e meia.
Em Kupang falaram com o governo local, viu a Operação Komodo. Tomou a decisão sobre o movimento 11 de Agosto, contra o comunismo.
O movimento para a realização de referendo contra a integração. Não seguir o exemplo de Angola: expulsar os portugueses para dar lugar aos comunistas. Ficar com a administração portuguesa até a conquista de autonomia para a independência.
Falou com Lemos Pires para que Protugal prepare os timorenses.
As pessoas presas em Palapaço, a maioria sem razão. Ele soltou uns, mas outros entraram.
Período da reacção militar da Fretilin, fugiu para a fronteira. A Indonésia aproveitou a ocasião para os obrigar a assinar a petição para a integração em Balibó.
Soube do encontro em Londres do Governo Português com a Indonésia, concordando com a interferência Indonésia (aqui creio que quem concorda é J. Carrascalão, não é).
Coligação da UDT com a Fretilin, mas por último a UDT desfez a coligação por saber que a Fretilin dominou o povo, e daí as pessoas começaram a agredir-se mutuamente.
Programa para eliminar democraticamente a Apodeti. Portugal quer despachar o problema de Timor.
Período em que o capitão Ramos organizou um encontro enre mim e Xavier Amaral. A Fretilin dominada pelos estudantes comunistas, por isso não havia unidade nacional.
A UDT mobilizou muita gente para uma manifestação. Não quis a intervenção da tropa. Não quis pessoas presas, queria que regressassem a Portugal.
Rogério Lobato trouxe esta mensagem de Lemos Pires.
O chefe da Polícia Jorge Gouveia foi detido para prevenir o bombardeamento de Palapaço. Estavam lá 10 mil pessoas (não sei se era possível tanta gente num espaço +- igual a um campo e meio de futebol). O pai de Alkatiri quis juntar-se ao grupo, mas não foi aceite e mandado regressar a casa.
Levou para a fronteira levando o filho e a mulher para Atambua. A Indonésia ameaçou-me, prendeu-me ali e em Kupang.
A UDT não errou, mas como consequência muita gente morreu.
A reconciliação exige justiça.
Regresso a Timor em 1999, permanecendo lá.;
[Tétum: Tempu partidu mosu tama UDT maibe ikus liu. Ba Jakarta atu kolia ho Murdani, ho Chico Lopes. Kolia oras ida ho balun.
Iha Kupang fali kolia ho governu neba, haree ba Ooperasaun Komodo. Foti desisaun ba Movimentu 11 Agosto, hanesan kontra komunismu.
Movimentu atu halo referendum kontra integrasaun. Ejemplu problma Angola, hasai malai sira, tama fali komunista. Hela ho poder kolonial Portugues atu prepara ba ukun rasik an.
Kolia ho Lemos Pires atu Protugal prepara ita.
Ema nebe kaer iha Palapasu, maioria arbiru deit. Nia hasai fo libre ba balun, balun sira hatama tan.
Tempu reaksaun militar Fretilin nian, halai fali ba Fronteira. Indonesia aproveita hodi halo assina petisaun itegrasaun iha Balibo.
Hatene Governu Portugues hasoru malu ho Indonesia iha Londres, konkorda Indonesia bele interfere.
Fou-foun kolegasaun UDT ho Fretilin diak maibe ikus UDT sai husi kolegasaun tanba hatene Fretilin dmoni tiha povo, tan ne’e mak sira baku malu.
Programa atu elimina Apodeti demokratikamente. Portugal hakarak despacha Timor deit.
Tempu ne’e Kapitaun Ramos organisa enkontru hau ho Xavier Amaral. Fretilin dominadu ho estudante sira nee komunista, tanba ne’e lahetan unidade nasional.
UDT halo manifestasaun mibilisa ema barak. Lakohi intervensaun ba tropa sira. Lakohi dadur ema, hakarak haruka sira fila ba Portugal.
Rogerio Loubato lori mensagem ne’e lolos husi Lemos Pires.
Kaer Chefe Polisia Jorge Gouveia atu prevene bombardea Palapasu. Ami ema rihun 10 iha neba. Alkatiri nia aman atu integra, maibe la simu, tula fali ba uma.
Halai ba fronteira lori oan, kaben ba Atambua. Indoensia ameasa hau tan, hau dadur iha neba, no Kupang.
UDT la sala maibe konsekuensia ema barak mate.
Rekonsiliasaun mos presiza justisa.
Fila mai Timor 1999, hela iha ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.113
Audio
Pasta: 08023.057Título: Entrevista a José Pereira no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Enfermeiro no exército português. Muitas vezes vestia-se a civil, para acompanhar os encontros da Fretilin.
No golpe estava em Lebos: no contra-golpe foi para alinha da frente, ficou ferido num tiroteio.
Na invasão estava em Lebos. A situação era perigosa, os indonésios entraram por três vezes, tiveram que recuar. Foi eleito comandante de Companhia. Em 16-10 os indonésios entram em Lebos. Em 1977 Lebos é ocupada.
Os aviões bombardeiam, tiveram que recuar até Beco. Como implementavam as organizações como OPMT e outras.
Deu-se autorização para as pessoas irem visitar a família, como era a situação.
Evacuaram para a fronteira norte devido a um assalto. Alguns foram abatidos a tiro por desconhecerem. Apenas 30 pessoas se escaparam para a Fronteira Sul.
A Fronteira Sul estava um deserto: devido aos assaltos do inimigo.
Exerceu a tarefa de professor no mato; como era o ensino. Só tinha um único estudante.
O colega Moisés foi capturado. Por último ficou no mato com duas mulheres, na década 80 (?). foi capturado quando estabelecia contactos com a família.
Como escondia a mulher grávida no buraco das rochas.
Como estabelecer contactos com o Padre Hilário em 1986.
As mulheres no mato tomando anti-conceptivos.
Escutando a resistência na ponta leste, mas não se podia trocar informações. Procurando estabelecer contactos em casa do Armando; foi capturado. Foi levado de helicóptero para Díli, sujeito a inquéritos. Não revelou as duas espingardas que tinha escondido. Depois deu informações a outros para irem buscá-las, foram capturados, ele foi capturado de novo.;
[Tétum: Enfermeiro iha tropa Portugues. Dala barak hatais sivil, tuir nekontru Fretilin nian.
Golpe iha Lebos: avansa iha Kontra-Golpe, hetn tiru, kanek.
Invasaun iha Lebos. Situasaun manas, Indonesia sira tama dala tolu, tenki rekoa. Nia sai Coamandante Companhia. 16 / 10 Indoensia tama Lebos mos. 1977 okupa.
Aviaun rega, rekoa to’o beco. Oinsa lao organisasaun neba, OPMT, etc.
Fo licenca ema haree sira nia familia, oinsa situasaun ne’e lao.
Evakua ba fronteira norte, assalta enbe hetan. Balu tiru malu tanba la konyese. Depois ema nain 30 deit mak fila ba Fronteira Sul.
Fronteira Sul fuik: assaltus nebe halo.
Nia sai profesor iha ai-laran; oinsa hanorin. Hola estudante mesak ida.
Kaer kolega Moises. Ikus nia hela iha ai-laran ho feto nain rua deit, dekada 80 (?). Kaer nia wianhira halo kontaktu fali ho familia.
Oinsa subar feto isin rua iha fatuk kuak.
Oinsa buka kontaku ho Padre Hilario iha 1986.
Feto sria iha ai-laran nebe hemu ai-moruk atu labele hetan oan.
Rona resistensia iha parte lorosae, maibe labele hakat ba neba. Buka kontaktu hiha Armando nia uma; kaer ona. Lori to’o Dili ho helikopteru, halo inkeritu. Rai segredu konaba kilat rua nebe rai hela. Depois fo hatene ba ema seluk ba buka, kaer sira, kaer fali nia.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.057
Audio
Pasta: 08023.038Título: Entrevista a Luís Partiti no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Entra na tropa em 1957. Adere UDT com os partidos.
25 / 04: qual a relação entre timorenses e os portugueses na vida militar.
Não participa na campanha; visita os colegas em Dili naquele tempo, seguindo o encontro da UDT.
Regressa a Laklubar durante o golpe. Preparação na recepção da Fretilin, como era a situação das gentes de Lacló, etc. naquele período. Como foi o encontro e arecepção a Fretilin que chegara de Turiscai.
A Fretiin investiga-o em Manatuto.
Ouvindo rádio de Kupang dentro da cadeia. Ouvem invasão de Díli e Los Palos.
Situação na cadeia. Os presos são levados para a montanha, continuando presas.
De novo fuga, falando ao telefone. Como era a fuga, o esconderijo.
Os indonésios entram em Manatuto; rendição com um grupo.
A situação na vila: período em que on indonésios não fazem muito de mal. Depois de quatro meses, levaram-no para Laklubar, procura registar o nome das pessoas que renderam. Os indonésios prendem essas pessoas, viu três mulheres serem violadas. O Batalhão 310, matou muita gente. O Batalhão 123 era bom.
Trabalhava como funcionário público, e também DPR (deputado) loal.
Participou na operação no mato, de nome ‘risco’ (kikis /indonésio) em 1981. Como conseguiu sair, andou e seguido pelos indonésios. Problemas para as Falintil.
Como os indonésios mataram um grande grupo após a rendição (depois Chico Lopes foi visitá-los).
Obrigados a festejar porque disseram que Xanana Gusmão tinha morrido.
Em 1983: trabalhou com o enfermeiro Vitor em Manatuto, início da rede clandestina com ele e David Alex. Como foi o seu encontro.
Ao ouvir a captura de Xanana Gusmão, pensa que tudo estava perdido. Esteve doente durante uma semana. Ouviram que Mau Hunu foi capturado, pararam as actividades.
Regresso a Lalubar. O Vitor e mais outyros foram capturados. Foram a casa sagrada, etc.
Em 1994 reinício das actividades. Contacto com Sabika, Lu Olo, encontro e recepção na ceremónia tradicional. Os filhos também ajudam.
Encontro com Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc.
Saiu segundo vice da zona.
Em 1998: foi obrigado a fugir para o mato.
Em 1999: como CNRT inicia ali suas actividades.
Depois das votações: vai para o mato. As milícias queimam 700.
Como experimenta organizar ajuda para a população depois da destruição.;
[Tétum: Tama tropa 1957. Adere ba UDT tempu partidu nian.
25 / 04: oinsa relasaun Timor oan ho Portugues sira iha militar.
La partisipa iha campanha; visita kolega iha Dili tempu neba, tuir enkontru UDT nian.
Fila ba laklubar tempu golpe nian. Oinsa prepara atu hasoru Fretilin, oinas situasaun ema Laclo nian, etc. iha tempu neba. Oinsa hasoru no simu ema Fretilin nebe mai husi Turiscai.
Fretiin investiga nia iha Manatuto.
Rona radio husi Kupang iha kadiea nia laran. Rona invasaun tama Dili, Los Palos.
Situasaun kadeia nian. Lori nia ba foho, dadur fali.
Halai fali, koa linha telefone. Oinsa halai, subar.
Bapak tama Manatuto; ba rende ho grupu ida.
Situsaun iha vila: tempu ne’e Bapak ladun estraga. Hafoin fulan haat, lori fali ba Laklubar, servisu hakerek naran ema nebe rende. Bapak dadur ema sira ne’e, haree violasaun ba feto nain tolu. Batalyon 310, nebe oho ema barak. Batalyon 123 diak.
Servisu funsionariu publiku, nomos ba DPR lokal.
Tama operasaun ai-tanan (bolu ‘kikis’) iha 1981. Oinsa sai, lao, Bapak tuir. Susar ba Falintil sira.
Oinsa Bapak oho grupu boot ida hafoin rende (nomos hafoin Chico Lopes ba visita).
Obriga festa tanba dehan Xanana Gusmao mate tiha.
1983: servisu ho enfermeiro Vitor iha Manatuto, hahu clandestinidade ho nia no David Alex. Oinsa hasoru nia.
Rona kaer Xanana Gusmao, sinte bele lakon. Moras semana ida. Rona kaer Mau Hunu, para servisu.
Fila ba Lalubar. Ema kaer Vitor no sira seluk tan. Ba uma lulik, etc.
1994 hahu servisu fali. Kontaktu ho Sabika, Lu Olo, hasoru, oinsa simu ho ceremonia tradisional. Oan mos ajuda.
Enkontru ho Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc..
Sai segundu Visi Zona.
1998:obriga halai ba ai-laran.
1999: oinsa CNRT hahu iha neba.
Hafoin votasaun: sai ba ai-laran. Milisia sunu uma 700.
Oinsa koko organisa ajuda ba populasaun hafoin destruksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.038
Audio
Pasta: 08023.018Título: Entrevista a Domingas Santa Mouzinho no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Não estudou. Com os partidos tornou-se delegada da Fretilin.
O marido e o irmão eram homens de armas. O inimigo entra em Suai, eles foram esconder-se no momte Taroman.
O marido ficou ferido em 1976, procurando medicamento para se curar.
Foi capturado em 1978. tirar-lhes todas as coisas, as mulhere eram violadas.
Não contente com as atitudes dos indonésios, desenvolve a rede clandestina, juntamente com Sesurai. Encontro com as Falintil que frequentam a sua casa, como o comandante Deker ali, organizando a festa de 1998.
A festa de – Ano Novo de 1999 – estavam pessoas de Bobonaro, Ainaro, Zumalai e Suai.
Foram perseguidos por Laksaur, desconfiam da ligação com as Falintil. Eles fugiram para o mato durante 5 meses.
De regresso a Suai. A Unamet e a Comissão de Solidariedade foram a Suai, dando coragem à população. A campanha de CNRT.
Votações; depois fugiram, e mais violências.
Como a TNI, a Polícia, as Milícias atacam a igreja, queimando, destruindo, matando. Vendo o Padre, a população morrerem dentro da igreja, e também dois homens que morreram no Kodim.
Como as milícias levaram a sua sobrinha à força.
Como foram levados para Atambua, reacção dasdmilícias quando souberam da entrada da INTERFET em Suai. Os Padres apanham o barco regressando a Díli.
Situação após o regresso, chegaram ao Estádio de Díli, grande emoção no reencontro com a família.
O que é que os colegas em Jakarta falam da sua sobrinha Juliana que foi levada pelas milícias.;
[Tétum: La ba escola. Tempu partidu sai delegada Fretilin nian.
Lain, maun kaer kilat. Enemigu tama Suai, sira ba subar iha foho Taromau.
Lain kanek iha 1976, buka ai-moruk atu kura.
Kaptura sira 1978. Ema hadau sira nia sasan hotu, viola feto sira.
La kontente ho Indonesia sira nia hahalok, halo klandestinidade fali,hamutuk ho sesurai. Enkontrus ho Falintil sira nebe halao iha ninia uma, hanesan Comandante Deker ba neba, organisa festa 1998.
Festa ne’e – tinan foun, ba 1999 – ema husi Bobonaro, Ainaro, Zumalai, Suai hotu mak ba.
Laksaur persege sira, deskonfia ligasaun ho Falintil. Sira halai ba ai-laran durante fulan 5.
Fila fali mai Suai. Unamet no Dewan Solidaritas ba Suai, fo barani ba populasaun. Campanha CNRT oinsa.
Votasaun; depois komesa halai fali, violensia tan.
Oinsa TNI, Polisia, Milisia ataka ba Igreja, sunu, estraga, oho. Haree Padre mate, ho populasaun iha Igreja nia laran, nomos mane nain rua nebe mate iha Kodim.
Oinsa milisia hadao ninia sobrinha
Oinsa ema lori sira ba Atambua, reaksaun milisia nian wainhira rona InterFET tama fali Suai. Padres sira sai ro fila ba Dili.
Situasaun wainhira mai fali, to’o Estadiu iha Dili, hasoru fali ho familia ho emosaun boot.
Oinsa kolega iha Jakarta kolia kona ba ninia sobrinha Juliana nebe milisia hadao.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.018
Audio
Pasta: 08023.031Título: Entrevista a Pedro da Costa Lelan no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1969 em Oecussi. Estudou com a criação dos partidos. Não sosube da invasão porque estava nas montanhas em Oecussi.
Entrou para a instrução primária (SD) em 1976, estuda a língua Indonésia. Trabalha para ganhar dinheiro para a escola. Seu relacionamento com o professor é bom.
Estudou o preparatório (SMP) e entra no secundário (SMA). Não terminou os estudos por falta de dinheiro.
Foi a Díli em 1988. Estudou inglês e entra na UNTIM em 1997.
Acompanha a visita do Papa em 1989, e depois em Lecidere. Foi preso, torturado, andou a procura de outros companheiros. Andam a procura dele porque apedrejaram um PM (polícia militar) até à morte, procuram prendê-lo vivo ou morto. Soltaram-no porque diziam que estava doido.
Em 12 Novembro ficou ferido. A polícia esfaqueou-a. no cemitério viu as pessoas fazerem mal às raparigas. Eles foram levados para o Hospital. O bispo entra e eles são tratados. A ferida não é muito grave, mandaram-no embora.
Período em que desenvolvia a rede clandestina em KTP 5 (RTP é polícia política), e pode fazer estas actividades. Recebe orientações para fazer chegar a Zacarias.
Com CNRT ficou assustado porque antes fazia apenas os trabalhos para CNRM, mas aceitou após explicações dos outros.
No tempo da Unamet era intérprete para os da Unamet. Foi a Comissão de Solidariedade é que o enviou.
A 28 de Agosto de 1999 as milícias queimaram a sede de CNRT, o povo tinha medoi.
Com Unamet foi a Baucau, de barco e de avião regressa a Díli.
Não queimaram casas.
Os que antes nada faziam, agora têm boas condições.;
[Tétum: Moris 1969 iha Oecussi. Escola tempu partidu mosu. Invasaun iha foho iha Oecussi, la hatene.
Tama SD 1976, aprende lian Indonesia. Buka osan rasik atu selu escola. Relasaun ho Profesor diak.
Escola iha SMP, ba fali SMA. La konsege hotu tanba osan laiha.
Ba Dili 1988. Tuir kursus Ingles, tama UNTIM 1997.
Tuir visita Ampapa nian 1989, nomos iha Lesidere depois. Kaer nia, torturas, buka maluk sira seluk. Buka nia tanba tuda mate PM ida, kaer hanoin moris ka mate deit. Sai fali tanba sira dehan bulak.
12 Novembru hetan kanek. Polisia sona ho tudik. Iha rate laran haree ema perkosa feto sira. Sira lori ami ba Hospital. Bispu tama, ami bele hetan kura. Kanek ladun todan, haruka hau sai.
Tempu halo klandestina iha KTP 5, bele halo servisu ho ida ne’e. Simu orientasaun ba hatoo ba Zacarias.
Tempu CNRT mosu hakfodak tanba uluk servisu iha CNRM nia okos deit, maibe simu wainhira ema explika.
Tempu Unamet tama sai hanesan interprete ba sira. Husi Dewan Solidaritas haruka hau.
28 Agosto 1999 milisia sunu kantor CNRT nian, povo tauk fali.
Ho Unamet ba Baucau, ho ro no aviaun mai fali Dili.
La sunu uma.
Ema nebe uluk la halo buat ida agora hetan fatin diak deit.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.031
Audio
Pasta: 08023.046Título: Entrevista a Maria da Costa Oliveira no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Situação em Lacló quando surgiram os partidos.
Como planearam os líderes da Fretilin em Lacló (no período do golpe); negoceiam, oferecendo búfalo para evitar a morte.
Fugindo para o mato, a delegada da OPMT tinha 15 anos. Como organiza, etc. naquele período de tempo.
Como chamam as pessoas de traidores, exemplo de alguns castigos, morte. Reflexão, fortes críticas.
Chegada de bombardeiros, as pessoas fogem e econdem-se. Captura quando foram cercados pelo inimigo.;
[Tétum: Oinsa situasaun iha Laclo wainhira partidu sira hahu.
Oinsa atu oho Fretilin ninia boot iha Laclo (tempu Golpe); negosiasaun, ofrese karau atu evita.
Halai ba ai-laran, delegada OPMT ho 15 anos. Oinsa organisa, etc. iha tempu neba.
Oinsa bolu ema traidor, ejemplu balu castigo, oho. Refleksaun, kritika makaas.
Oinsa aviaun mai, oinsa halai no subar. Kaer wainhira bapak halehu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.046
Audio
Pasta: 08023.143Título: Entrevista a Maria Rosa Xavier no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Baguia em 1976, filha única.
Estudou ensino primário em Laga, depois foi para Baucau.
Entra para a rede clandestina juntamente com o tio. Em 1998 cria o movimento para fazer manifestações.
Procura cooperação com jovens no exterior. Como foram as campanhas de informação.
Estudou os Estudos Sociais Políticos, faz trabalhos com outros colegas, como Antero Bendito, César Melito, e Teresa.
Participa nas manisfestaçoes na Universidade, em Mahkota, no Parlamento.
Movimenta estudantes para recepção aos deputados do Parlamento Europeu - a Troica.
Actividades em bairros para mobilizar pessoas.
Prepara caminhos para as equipas que vão para as campanhas. Cria grupo de raparigas – GFFTL juntamente com outras colegas.
Fuga em Setembro de 1999, até Kupang, contacta Solidamor que a salva.
Actividades de DSMTL (Mahasiswa)
Reflexão sobre participação na luta.;
[Tétum: Moris Baguia 1976, oan feto mesak.
Escola SD Laga, depois bga Baucau.
Tama klandestinidade hamutuk ho tiun. 1998 harii movimentu atu halao demonstrasaun.
Buka koordenasaun ho maluk jovens sira husi liur. Oinsa campanha informasaun.
Estuda Sosial Plitku, servisu ho kolegas sira seluk, Antero Bendito, Cesar Melito, Teresa.
Partisipa iha demonstrasaun iha Universidade, Mahkota, Parlamentu.
Movimenta estudantes atu simu Parlamentu Europeia / Trioca.
Aktividades iha kampusatu mobilisa massa.
Prepara dalan ba tim nebe tun ba kampanha ne’e. Harii grupu feto foin sai – GFFTL hamutuk ho kolega sira.
Oinsa halai iha Septembru 1999, to’o Kupang, kontaktu ho Solidamor nebe salva nia.
Oinsa aktividades DSMTL (Mahasiswa)
Refleksaun kona ba partisipasaun iha luta.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.143
Audio
Pasta: 08023.055Título: Entrevista a Ciki Lau no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em 1974. Formação de um grupo da rede clandestina na escola. Ao ter conhecimento, entrou. Recebe uma cassete do mato.
Aos 14 anos fi capturado pelos indonésios.
12 Novembro: acompanhou. Queimando o mercado em 1995.
Usando a planta Santo António como medicamento. No mato com o comandante Lauk.
Fizeram um assalto e capturam espingardas, foi até Atambua.
Como foi a morte do comandante Sahe. A população foiver.
Em 1996 viu o comandante Bere Du. E o seu ccomandante Deker.
Assalto a Lolotoe: onde morreu o Caetano.
Foi ao encontro da região 3, encontra-se com Tiger Kablaki, para nova organização.
Alguns assaltos em Zumulai em 1997.
O comandante Ular foi a Região 4, tiveram sucesso na captura de espingardas.
1009 jovens é que entraram.
Assalto a Beco, não tiveram sucesso.
Em 1998 início de tiroteios com as milísia, 4 pessoas norrem em Besi Lau. Em 1999 assaltam de novo Zumulai, tendo sucesso.
Apelo de Taur Matan Ruak: não fazer mais assaltos. Por último: andam aos tiros com as milícias.
Foi ao acantonamento de Aileu. Perdeu a inspecção para o recrutamento.;
[Tétum: Moris 1974. Forma grupu klandestinidade iha eskola. Rona, tama deit. Hetan cassette husi ai-laran.
Tinan 14 Bapak sira kaer nia
12 Novembru: tuir deit. Sunu merkadu tinan 1995.
Usa ai-moruk Santo Antonio. Iha ai-laran ho Comandante Lauk.
Assalta nebe halo, oinsa hetan kilat, to’o Atambua.
Oinsa Comandante Sahe mate iha neba. Populasaun ba haree.
1996 hetan Comandante Bere Du. Deker ninia Comandante rasik.
Assaltu Lolotoe: iha nebe Caetano mate.
Ba enkontru iha regiaun 3, hasoru ho Tiger Kablaki, atu organisa fali.
Assaltu balu iha Zumulai 1997.
Comandante Ular mai Regiaun 4, hetan kilat ho suksessu.
1009 jovem sira barak mak tama.
Assaltu ba Beco, la hetan suksesssu.
1998 hahu tiru malu ho milisia, nain 4 mate iha Besi Lau. 1999 assaltu fali Zumulai, hetan suksessu.
Apelo husi Taur Matan Ruak: labele assalta tan. Ikus mai: tiru malu ho milisia sira.
Ba acantonamentu iah Aileu. Lakon inspeksaun atu bele tama rekrutamentu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.055
Audio
Pasta: 08023.074Título: Entrevista a Sabika no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: No golpe da UDT estava em Díli, no contra-golpe comandou as forças para Maliana, Balibó.
Os cinco jornalistas mortos em Balibó.
O inimigo entra em Balibó, pedem reforço de Atsabe, por último regressa a Díli. O Rogério Lobato manda-o para Ossu.
Conflito em Ossu, Lu Olo foi detido.
Na invasão ele estava em Uatu-Lari. Dava segurança ao aeroporto de Viqueque, organiza resistênsia, como o inimigo entrou.
Surge entre as forças o espírito de regionalismo. O Comité Central, em Soibada, tenta reestruturar as forças.
Reunião em Ravina Leste. A situação da população em Matebian.
Infiltração do inimigo em Matebian por tresvezes.
Juntamente com Sahe em Viqueque, fazendo a reestruturação e criação de Comodok.
O problema de Aquiles.
Falando com o Adjunto Sola para procurar Oligari e Xanana, indo até Uaibila, Iliomar e Baguia.
Xanana Gusmão procurando as forças para a reorganização. Encontrou-se primeiramente com Oligari, ficam a conhecer-se, etc.;
[Tétum: Tempu Golpe UDT iha Dili, kontra-golpe komanda forsa atu ba Maliana , Balibo.
Jornalista nain 5 neb mate iha Balibo.
Enemibu tama Balibo, husu reforsu husi Atsabe, ikus fila ba Dili. Rogerio Loubato haruka fali ba Ossu.
Konfliktu iha neba, Lu Olo hetan dadur.
Inavsaun nia iha Uatulari. Halo sguransa iha Aeroportu Viqueque, organisa resistensia, oinsa enemigu tama.
Regionalismu nebe mosu iha forsa nia leet. Restrukturasaun forsa nian husi Comite Central iha Soibada.
Reuniaun iha Ravina Leste. Situasaun populasaun iha Matebian.
Infiltrasaun enemigu nian ba matebian dala tolu.
Oinsa hamutuk ho Sahe iha Viqueque, halo restrukturasaun no hamoris Comodok.
Problema Akilis oinsa.
Kolia ho Adjunto Sola atu ba buka Oligari ho Xanana, lao to’o Waibila, Iliomar, Baguia.
Oinsa Xanana Gusmao buka forsa sira atu halo reorganisasaun. Hetan uluk Oligari, haten fali nia, etc.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.074
Audio
Pasta: 08023.139Título: Entrevista a Paulo Sarmento no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Díli em 1964, participou na operação de Aitana, residente no bairro Santa Cruz.
Foram obrigadas todas as pessoas a participar, mulheres, homens e crianças. As pessoas de mãos dadas nesta operação, pondo fogo a mata para impedir a saída das Falintil.
Fica traumatizado ver a TNI matar as pessoas do mato, um jovem matou o próprio tiou, capturam, cortam o corpo, torturam, e atam com cordas.
Muita fome durante a operação.
Um da resistência capturado pela TNI, não quis humilhar-se diante das TNI.
Fome na operação.
De regresso a Díli, ficam traumatizados por verem matarem as pessoas como animais.;
[Tétum: Moris iha Dili 1964, hola parte iha operasaun ai-tanan husi desa Santa Cruz.
Oinsa obriga ema hotu tuir, feto-mane-labarik. Oinsa kaer liman metin iha operasaunnia alran nomos sunu ahi atu impede dalan ba Falintil sira nebe koko atu sai.
Trauma haree TNI oho ema ai-laran sira, labarik ida ho ninia tiu, kaer, koa isin, tortura, ata fali.
Terus hamlaha iha operasaun nia laran.
Resistensia nain ida nebe TNI kaer, la simu atu hakraik an ba TNI sira.
Hamlaha iha operasaun nia laran.
Mai fali Dili, trauma nebe hetan tanba haree ema oho hanesan ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.139
Audio
Pasta: 08023.123Título: Entrevista a Luís Alves Dias, Ambulan e Tomás Mendonça no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Esta família narra como o inimigo entrou em Aileu, fugiram para Lekidoe.
O Comité Central da Fretilin reorganiza-se, foi a Laboi, Lequidoe, para reorganizar as forças.
Xavier Amaral foi para Turiscai, por razões particulares.
Mudam de lugar. O papel da Rádio Maubere, até 1977.
Em 1977, captura a rede do Xavier Amaral. Tinham o plano da rendição, e a população era obrigada a fornecer alimentos. Foi detido em Kaitasu, na conferência em que a sua rede foi convidada como que por engano.
Xavier Amaral foi detido em Septembr; Luís detido em Agosto.
Encotrou o Padre Carlos quando estavam presos.
Como usam o Ambulan para bater o Xaiver Amaral.
Muitos presos; o Alarico mandava bater Xavier Amaral. Batiam outros até à morte. Os filhos de Xaiver Amaral, Flavito e Mauio (?) morreram.;
[Tétum: Familia ida konta hamutuk: oinsa enemigo tama Aileu, halai ba Lekidoe.
Comite Central Fretilin reorganiza an, ba Laboi / Lequidoe atu reroganiza forsas.
Xavier Amaral haketak ba Turiscai, taba razaun partikular.
Mauda fatin. Ionsa ho Radio Maubere, to’o 1977.
Iha 1977, kaer rede Xavier Amaral nian. Problema ho idea atu rende, nomos hahan obrigatorio nebe tenki fo. Kaer iha Kaitasu, iha konferensia nebe bolu rede sira atu mai hanesan trampa ida.
Kaer Xavier Amaral iha Septembru; Luis kaer iha Agosto.
Hetan Padre Carlos iah dadur.
Oinsa utiliza Ambulan atu baku ba Xaiver Amaral.
Dadur barak; Alarico mak haruka atu baku Xavier Amaral. Dadur seluk baku to’o mate. Xaiver Amaral nia oan sira Flavito no Mauio (?) mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.123
Audio
Pasta: 08023.088Título: Entrevista a João da Costa Soares e Maria Madalena no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: João da Costa Soares:
Nasceu em Uaimori. O pai era comandante das Falintil. Como a guerra dos indonésios teve início, andaram aos tiros, obrigados a recuar.
Capturados pelos indonésios e levados para Lacluta. Muitos morreram. Os velhos são mortos a tiro.
Os pais renderam em Viqueque, o pai morreu de fome.
Tortura é o tratamento do inimigo.
Acompanhou a operação Aitana.
Em 1984 as Falintil queimaram-lhe a casa.
Foi estudar depois da rendição.
Torna-se responsável da caixa.
Nas votações de 1999 estava em Viqueque, depois foi para o acantonamento. Dificuldades na alimentação.
Agora sem saber porque regressa a Uaimori, apesar de muitas dificuldades. Sem estrsdas, saú débil.
Porque narrar esta história, é imprescindível.
Maria Madalena:
Nascida em Uaimori.
Em 1974 um velho é levado pelas Falintil para a prisão.
Trabalha na OPMT. Na invasão fugiu para o mato: fuga, bombardeamento. Rendição. Foi de novo a Venilale, separa-se da família e vai para Viqueque. Os indonésios tiram as coisas.
Foi a escola na vila.
Nas votações de 1999 estava em Viqueque
Pede ajuda do governo, pede também ajuda da igreja.;
[Tétum: João da Costa Soares:
Moris Wai Mori. Aman comandante Falintil. Oinsa funu Indonesia tama, tiru malu, tenki rekoa.
Indonesia sira kaer, lori ba Lacluta. Barak mate. Katuas sira tiru mate.
Inan aman rende Viqueque, aman mate tanba hahan la iha.
Tortura, tratamentu husi enemigu.
Tuir operasaun ai-tanan.
1984 Falintil sunu sira nia uma.
Ba escola hafoin rende.
Sai responsavel caixa.
Votasaun 1999 iha Viqueque, depois mai kedas akantonamentu. Susar hahan.
Agora tansa mai fali Wai Mori, susar nebe hetan. Estrada la iha, saude la diak.
Tansa tenki konta historia, importansia.
Maria madalena:
Moris iha Wai Mori.
1974 katuas chefe. Falintil lori dadur.
Halao OPMT. Invasaun, ai-laran: halai, bombardeamentu. Rende. Sai fali ba Venilale, fahe familia, ba Viqueque. Indonesia sira foti sasan.
Ba escola iha vila.
Votasaun 1999 iha Viqueque
Husu ajuda husi governu, husu igraj bele haree mos.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.088
Audio
Pasta: 08023.021Título: Entrevista a Álvaro do Nascimento no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Suai em 1965, órfão desde pequeno. A irmã é que o criou.
Estudou em Bobonaro, ficando em casa dos avós.
Na invasão, foge para as montanhas. Capturado pelo inimigo dois anos depois. Toda a famíia morreu.
Na Base de Apoio viu muita gente morrer, os aviões bombardeiam, etc., e obuses desde o barco.
Pensou seguir escola no mato. Comprou material e cadernos dos parentes na vila.
Num assalto no mato ao fugir separou-se da família. Capturado em 1979, feito TBO (Tenaga Bantuan Operasi: ajudante militar) dos indonésios, acompanhando a TNI até Díli, Bazar-Tete. Do batalhão que acompanhava morreu muita gente; matando a população em represálias.
Foi formar-se para Jakarta ser mecânico. Lá conheceu uns colegas. O Dr Muhamad pergunta-lhe para narrar a vida numa Base de Apoio, o hino da Fretilin ‘Foho Ramelau’.
Regressa a Timor em 1985, viu prenderem 4 estudantes.
Filiou-se no PDI, como era a organização. Acompanhou em 1981 a Operação Aitana. Muita gente foi morta, na ribeira de Kribas, mulheres e crianças.
Em 1987 foi detido no bazar de Zumalai por acusar a resistência de (GPK).
Ligação com Mau Hodu em 1991.
A rede clandestina em Suai, ligação com o Padre Maubere, e também com Leandro Isaac.
Criação de CNRT, a princípio era contra por não compreender.
Fugiu para o mato em Abril de 1999. ouviu duas opções, percebe que o povo dominou.
Regressa do mato, subiu na tribuna falando na campanha de CNRT. As pessdoas ficaram a saber que ele era Sesurai.
Como foi o registo para as votações, como foi o dia das votações. Dudu tinha muitos companheiros.
Dá a conhecera ppulação para sair imediatamente após as votações.
Desceu de novo das montanhas em Outubro de 1999; quando a INTERFET chegou a Suai eles já estavam na vila.
Reflexão sobre toddos os acontesimentos.;
[Tétum: Moris iha Suai 1965, oan kiak desde kiik. Biin hakiak nia.
Escola iha Bobonaro, hela ho avo sira.
Invasaun, halai ba ai-laran. Enemigu captura hafoin tinan rua. Famlia mate hotu.
Base de Apoio haree ema mate bara, aviaun bombardeia, etc., nomos tiru husi ro.
Hanorin escola iha ai-laran. Sosa material ba kadernu husi maluk sira iha vila.
Halai ketak husi familia durante assaltu nia laran. Kapturadu iha 1979, sai TBO ho Bapak sira, tuir TNI to’o Dili, Bazartete. Batalyaun nebe nia tuir mate barak; oho fali populasaun hanesan vinganca.
Ba escola Jakarta sai mecanico. Conhece kolega sira neba. Dr Muhamad nebe husu konta moris iha Base de Apoio, hinu Fretilin nian ‘Foho Ramelau’.
Fila mai Timor 1985, haree ema kaer mahasiswa nain 4.
Tuir partidu PDI, oinas organiza. Tuir gerakan 1981 (Operasaun Ai-Tanan). Oho ema barak, iha mota Kribas, feto ho labarik.
1987 kaer nia iha bazar Zumalai tanba akusa resistensia (GPK).
Ligasaun ho Mau Hudu 1991.
Klandestinidade iha Suai, ligasaun ho Padre Maubere, nomos Leandro Isaac.
CNRT mosu, foufoun nia kontra tanba la komprende.
Halai ba ai-laran abril 1999. Rona opsaun rua, sente povo domina ona.
Fali fali husi ai-laran, sai ba palco kolia iha companha CNRT nian. Ema fion hatene nia naran Sesurai.
Oinsa tau naran ba votasaun, oinsa loron votasaun. Dudu malu barak.
Fo hatene ba populasaun atu halai sai kedas hafoin votasaun.
Tun fali husi ai-laran Oktubur 1999; wainhira InterFET to’o Suai sira iha vila tiha ona.
Refleksaun kona ba akontesimentu hotu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.021
Audio
Pasta: 08023.026Título: Entrevista a António Mareta no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Os irmãos (rapazes) morreram todos na guerra.
Nasceu em 1962. Entrou na escola, mas não por muitos anos porque a família trabalhava para o liurai e não ganhavam muito dinheiro.
Na invasão: fugiu e regressou depois de um mês. Muita gente morreu na vila.
Perdeu a horta aos indonésios que construíram uma sede no local; agora está a recuperar o espaço.
Começou a trabalhar em 1987. Como recebeu farda do Kodim (comando militar distrital), através do filho militar.
A 12 de Novembro dava segurança na igreja de Same.
Quando ia ser preso, fugiu para Díli, foi dar informações aos Padres, que depois transmitiram à família. Os outros pensaram que ele tinha morrido.
Demonstração que decorreu em Díli; processo ‘universitários independentes’.
Votação de 1999 em Same.
Reflexão sobre o presente.;
[Tétum: Aliin mane sira mate hotu iha funu.
Moris 1962. Ba escola, maibe la konsege barak tanba familia servisu ba liurai nebe obriga, labele manan osan barak.
Invasaun: halai sai, fulan ida fila mai. Iha vila ema mate barak.
Lakon to’os ba indonesia sira nebe halo kantor iha neba; agora okupa fali.
Hahu servisu iha tinan 1987. Oinsa hetan fardas husi Kodim sira, liu militar nia oan.
12 Novembru halo seguransa fali iha Igreja Same nian.
Atu kaer nia, halai sai ba Dili, fo hatene ba Padre sira deit, nebe fo hatene fali ba familia nia iha neba. Ema seluk hanoin nia mate tiha.
Demonstrasaun nebe halao iha Dili; processu ‘mimbar bebas’.
Votasaun iha Same 1999.
Refleksaun ba agora.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.026
Audio
Pasta: 08023.093Título: Entrevista a Constâncio Pinto no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1963, esteve no mato durante três anos.
Estudou em Díli, tirou 7ª classe (7º ano de escolaridade) no Externato São José; ensinou inglês e francês até 1990.
Em 1990 participou na rede clandestina no Órgão 8, como secretário, com Gregório Sadanha e José Mauel Fernandes.
Organiza a manifestação para a visita do Papa. A demonstração diante do Embaixador Americano, e também para o Cinquentanário da Diocese de Díli nian. Detido por SGI.
Organiza 12 Novembro com o Juvêncio.
Perseguiram-no, o Padre Maubere levou-o de carro para Atambua. Esteve em Jakarta 3 meses, saiu para o exterior, encontra-se com Ramos Horta.
Organização do Órgão 7, transformada para 8, trabalhando com António Aitahan Matak.
Criação do CNRM, o Padre Leão e outros garantem segurança.
Avelino Coelho e o responsável do CNRJT para a comissão executiva do comando de Xanana, Lere, David Alex; eles é que davam orientações.
Eleito Chefe Executivo aquando da visita do Papa, transportando estandartes para Tasi Tolu
Ligação com pessoas no Governo Indonésio que dão informação sobre a visita de Representatntes Estrangeiros para fazerem manifestação.
Ficaram frustrados quando souberam que os parlamentares portugueses não iam a Timor, então aproveitaram a morte do Sebastião para uma grande manifestação. Como decorreu.
Depois saiu para o exterior: em 1993 torna-se representante do grupo activista dos Estados Unidos, e ali estudou.
Teve um encontro com o Vice-Presidente de EUA, Al Gore, relatando o sofrimento de Timor.
Soube que Bill Clinton falou com Suharto no Japaun sobre Timor; Suharto ficou aborrecido.
Mostrando as filmagens da resistência em todos os sítios onde fazia campanha. Os assistentes manifestaram grande solidariedade.;
[Tétum: Moris 1963, ai-laran tinan tolu.
Escola Dili, 7a klasse iha Externato São José, hanorin ingles no frrances to’o 1990.
1990 partisipa iha klandestinidade iha Orgão 8 hanesan Sekretariu, ho Gregorio Sladanha no Jose Mauel Fernandes.
Organiza perparasaun ba manifestasaun visita Ampapa nian. Demonstrasaun embaisador Amerikanu nian, nomos Cinquentenario Diocese Dili nian. SGI kaer.
Organiza 12 Novembru ho Juvencio.
Buka tuir nia, Padre Maubere konsege lori nia sai ho kareta to’o Atambua. Jakrta fulan 3, sai ba liur, hasoru Ramos Horta.
Organisasaun Orgão 7, muda ba 8, servisu ho Antonio Ai tahan matak.
Processu harii CNRM, Padre Leão no sira seluk tan monta seguransa.
Avelino Coelho no CNRJT ninia responsavel komisaun executivo husi comando Xanana, Lere, David Alex; sira mak fo orientasaun.
Saihanesan Chefe Executivo bainhira Ampapa mai, lori spanduk ba Tasi Tolu
Ligasaun ho ema iha Governu Indonesia nia laran nebe fo informasaun kona ba visita Representatntes Estrangeiros atu bele halo demonstrasaun.
Frustrados wainhira visita Parlementu Portugues sei la mai, entaun aproveita Sebastiaun nia mate ba demonstrasaun boot. Oinsa halao.
Hafoin sai ba liur: 1993 sai aktivista representatne iha Estadus Unidus, konsege neba hanesan estudante.
Hasoru malu ho Vice-Presidente Amerika nian Al Gore, kolia kona ba terus Timor nina.
Rona Bill Clinton kolia ho Suharto iha Japaun kona ba Timor, Suharto sai chateadu.
Hatudu filmagem Timor nia resistensia iha fatin hotu-hotu atu bele halo kampanha. Emosaun povo neba nian.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.093
Audio
Pasta: 08023.085Título: Entrevista a Domingos Fono Bein no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu durante a guerra japonesa (II Guerra Mundial). Os pais trabalhavam e pagavam imposto ao governo português.
O chefe de suco (suco=sub-distrito) mandou filiar-se na UDT.
Fugiu para Bibileo na invasão. Os alimentos, medicamentos, etc. ali existentes.
A base foi desmantelada, desceram para a vila, trabalhavam na limpeza, fazendo tudo o que lhes mandavam. O irmão (mais novo) entrou para Hansip.
Ao conhecer que ia ter lugar um levantamento aconselha o irmão para fugir (para o mato).
Mandou escrecer uma carta a Xanana Gusmão e Konis Santana… comunicação.
Ele ajuda de vila de Viqueque, comprando coisas, etc. muito dinheiro que Konis Santana mostrou.
Comprando pilhas grandes para o rádio, etc.
Em 1986 os indonésios capturaram-no, o Martinho investiga e descobre as pessoas. Viu bater até à morte.
Foi a comarca. Matem a ligação. Quando foi solto, teve medo de regressar a Viqueque; trablha com Falur, Mau Buti, etc.
Não ficou admirado com a captura de Xanana Gusmão.;
[Tétum: Moris funu Japaun nia tempu. Inan aman tenki servisu selu impostu ba Portuguese sira.
Chefe suco haruka tama UDT tempu partidu sira hahu.
Halai ba Bibileu tempu invasaun. Hahan, ai-moruk, etc. iha neba.
Hafoin base rahun, tun fali, halo limpeza, buat hotu nebe haruka. Aliin tama Hansip.
Atu akontese levantamentu, hatene tiha onafo hatene ba aliin atu halai sai.
Haruka ema hakerek surat ba Xanana Gusmao no Konis Santana… komunikasaun.
Nia ajuda husi vila Viqueque, sosa sasan, etc. Osan barak nebe Konis Santana hatudu.
Hola pilha boot ba radio, etc.
1986 Bapak sira kaer nia, no Martinho, investiga, deskobre ema. Haree baku mate.
Ba comarca. Ligasaun nafatin. Wainhira sai tauk atu fila ba Viqueque; servisu ho Falur, Mau Buti, etc.
Kaer Xanana Gusmao nia ladun hakfodak.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.085
Audio
Pasta: 08023.066Título: Entrevista a Cosme Cabral no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Estudou em Baucau, fez tropa em 1972. Como tropa, disciplina.
Foi capturado, detido na cadeia no golpe
No contra-golpe da Fretilin. Proclamação da independência.
Levando um carro para Sahe. Qual o carácter de Sahe.
Na invasão, fugiu para o mato.
Como reorganiza a Base de Apoio que foi destruída.
Contacto de Paz: recebe documentos de Xanana para levar a D. Martinho através da ligação. O documento seguiu para o exterior, grande vitória.
Foi descoberta, e detida, torturada. Dando choques eléctricos nos dentes, etc., processo lento.
Até a criação de CNRT.;
[Tétum: Escola iha Baucau, tama tropa 1972. Oinsa tropa, disiplina.
Ker nia, tama kadeia tempu Golpe neba.
Kontra-golpe Fretilin nian. Proklamasaun independensia.
Lori kareta ba Sahe tempu neba. Oinsa Sahe ninia karakter.
Invasaun, halai ba ai-laran.
Oinsa reorganisa hafoin Base de Apoio rahun.
Kontak Dame: simu dokumentus husi Xanana atu lori liu ligasaun to’o Dom Martinho. Konsege, sai ba mundu, manaan boot.
Deskobre fali, kaer nia, tortura. Tau listrik ba nehan, etc. Processu kleur.
To’o CNRT mosu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.066
Audio
Pasta: 08023.005Título: Entrevista a Carlos Faria no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em Aileu em 1970. Invasão e fuga para as montanhas com os pais e rendição em 1979.
Em 1988 procura seguir as Falintil, não as encontra, em cinco anos não as encontra.
Em 1993 fez tarefa de ligação na área de Lequidoe, torna-se secretário Nurep.
Foi guia dos materiais que foram enviados.
Em 1997 estabelece contacto com Órgão Superior na retaguarda porque o inimigo capturou muitos responsáveis.
Experimenta contactos com região 4 através do secretário da zona Bibi Malae. Em 1998 estabelece contacto com a faixa flexa, Same-Ainaro-Maubisse. Como estabelecer contacto com as Falintil através da rádio. Organiza o referendo de 1999 como membro de CNRT.;
[Tétum: Moris Aileu 1970. Invasaun halai ai-laran ho inan aman sira, rende 1979.
1988 buka tuir Falintil sira, la hetan, tinan lima la konsege hetan.
1993 halo ligasaun iha parte Lequidoe, sai sekretario Nurep.
Halo guia ba material nebe haruka ba.
1997 kontaktu ho Orgaun Superior kotuk tenba enemigu kaer responsaveis barak.
Koko kontaktu ho regiaun 4 liu sekretariu zona Bibi Malae. 1998 kontaktu ho xaixa flexa, Same-Ainaro-Maubisse. Oinsa komunikasaun ho Falintil ho radio. Organisa votasaun 1999 hanesan parte CNRT nian.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.005
Audio
Pasta: 08023.060Título: Entrevista a Derok Masin no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Ficou com este nome porque ao fugir dos indonésios passou por um pomar de limoeiros.
Estudou antes da invasão, fez tropa. Foi comandante de companhia. No golpe estava em Los Palos, entregou apenas ar armas.
Preparando-se para receber a invasão em Baucau. Como fez os treinos, etc. juntamente com o comandante Kilik; como seu mentor.
Na invasão esteve aos tiros com os indonésios; alguns morreram. Atirando sobre os pára-quedsitas.
O comandante foi à linha de fogo, e ele dava segurança no mato. Responsável pela disciplina, pela moral, etc.
Em 1977: o inimigo assaltou Uaimori, capturou muita população. Depois o inimgo regressou: montou grande emboscada, aos tiros dia e noite, muitos do inimigo morreram e outros tantos capturados.
Uma força da Brigada foi colocada em Lalini; o cerco de aniquilamento do inimigo de 1977 – 1978.
Desmoralização ao saber da morte de Sahe.
Em 1982 reinício da rede clandestina na vila. Relação do Cosme Cabral, D. Martinho nesse tempo. Como era o sofrimento da população na vila.
Foram descobertos, capturados, alguns companheiros morreram. Esteve de castigo em Díli durante dois meses e meio.
Reentrou na rede clandestina em 1991. Entra na estrutura de CNRM, torna-se Adjunto. Foi detido pelo inimigo.
Foi perseguido na altura das votações de CNRT.;
[Tétum: Oinsa hetan naran kodigu ne’e wainhira halai husi Bapak sira liu fatin derok nian.
Escola antes invasaun, tama tropa. Comandante companhia. Golpe iha Los Palos, entrega kilat deit.
Prepara atu hasoru invasaun iha Baucau. Oinsa halo treinu, etc. Hamutuk ho Comandante Kilik; oinsa ninia espiritu.
Invasaun tiru malu ho Indonesia sira; balu mate. Tiru ba paracaidista sira.
Comandante ba forsa iha linha de fogo, halo seguransa iha ai-laran oinsa. Responsavel kona ba disiplina, oinsa moral, etc.
1977: enemigu assaltu Wai Mori, kaptura opulasaun barak. Depois enemigu mai fali: halo emboscada boot, loron kalan tiru malu, sira barak mak mate no balu kaptura fali.
Koloka forsa Brigada ba Lalini; oinsa anikilamentu enemigu nian 1977 – 1978.
Desmoralisa, rona Sahe mate.
1982 hahu fali klandestinidade iha vila. Relasaun Cosme Cabral, Dom Martinho tempu neba. Oinsa terus populasaun iha vila tempu neba.
Ema deskobre, kaer, maluk barak mate. Hetan kastigu iha Dili tinan rua ho balu.
Hahu tama fali klandestinidade 1991. Tama estruktura CNRM, sai Adjnto. Ema kaer fali.
Oinsa perseguidu tempu votasaun CNRT nian.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.060
Audio
Pasta: 08023.015Título: Entrevista a Mateus da Costa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Aquando da invasão estava na vila. Como criança acompanhou e observou tudo, pessoas foram mortas numa rua de nome Jakarta II.
A população é controlada, não pode sair para a horta, falta de alimentos. Muita gente morreu.
Quando as crianças vão caar aves, ao ouvir pessoas a aproximarem-se dele, tem medo.
É gente das Falintil. Como falar com ele, incutir-lhe confiança, falam em ajudá-la.
Como ajudar a desenvolver, ligação com o Adjunto Gil e Sole. Encontra-se com Konis Santana.
Elementos da rede clandestina infiltram-se na Intel (espécie de PIDE), para os ajudar.
A familia tem conhecimento disso.
Em 1991 é preso e sujeito a interrogatório.
O comandante Railakan estava gravemente doente, foi-lhe entregue para o cuidar. Como foi ter com o Railakan, levou-a para casa, deu-lhe segurança, procura medicamentos para o tratar.
Como escrever e guardar os documentos sobre a rede clandestina.
Sabem que Konis Santana morrera, mas não encontram a sua campa. Choram e desconfiam que não tenha morrido.
Ligação com Mau Hunu e Xanana.
A rádio para estabelecer contacto com o mato teve início em 1994.
Organiza demonstração em Dili.
Em 1999 vai a Uaimori por duas vezes.
Como era difícil a vida …
Ceremónia que põe fim às Falintil, início de FDTL: não compareceu por estar muito triste.;
[Tétum: Tempu invasaun, iha vila. Hanesan labarik konsege tuir no haree buat hotu, oho ema iha dalan hanaran Jakarta II.
Kontrola populasaun, labele ba to’os, susar hahan. Mate barak..
Wainhira kiik ba casa manu, rona ema hakbesidk nia, tauk.
Ne’e ema Falintil. Oinsa kolia ho nia, manaan ninia tauk, konvense atu ajuda.
Oinsa ajuda ne’e desenvolve, ligasaun ho Adjunto Gil no Sole. Hasoru ho Konis Santana.
Elementus klandestinidade nebe tama Intel, oinsa sira ajuda.
Familia hatene hotu.
1991 kaer, inkerito.
Tempu Comandante Railakan moras atu mate, bolu nia atu tau matan. Oinsa ba hasoru ho Railakan, lori mai uma, tau seguransa, hetan ai-moruk to’o diak ona.
Oinsa hakerek no rai hela dokumentus kona ba klandestinidade.
Rona Konis Santana mate, buka ninia rate la hetan. Tanis, deskonfia la mate karik.
Ligasaun fali ho Mau Hunu, Xanana.
Radio nebe usa atu kontaktu ba ai-laran, hahu 1994.
Organisa demonstrasaun iha Dili.
1999 ba Wai Mori, dala rua.
Oinsa susar moris ohin.
Ceremonia remata ho Falintil, hahu FDTL: la ba, sente laran moras.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.015
Audio
Pasta: 08023.062Título: Entrevista a Oan Kiak no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Quando pequeno ficava com os pdres. Foi para o mato em 1995, como foi a adaptação, s princípio com o comandante Lere, depois foi com L7.
Assalto aos indonésios em Iliomar (1º assalto), teve medo. Separou-se quando começou o tiroteio.
Como se juntou ao grupo do L7.
Assalto a Alas em 1998. Como foi organizado a entrada.
Assalto a Taibessi, Díli.
Foi a Soibada com o plano de matar o Meno Lopes; teve sucesso.
Contra o BTT: como foram detidas 12 pessoas.
Assalto a BRIMOB em Laleia, capturando armas, juntamente com o Falur.
Trabalha na rede clandestina quando não foi ao mato.
O comandante dando moral; o impaco da morte.
Problemas no acantonamento em Aileu depois das votações.;
[Tétum: Wainhira kiik, hela ho padre. Ba ai-laran 1995, oinsa adapta, fofoun ho Comandante Lere, depois muda ba L7.
Assaltu kontra Bapak sira iha Iliomar (primeiru assaltu), tauk. Fahe malu wainhira hetan tiruteo.
Oisa tama ho L7 sira
Assaltu Alas nian 1998. oinsa organisa, tama.
Assaltu ba Taibessi iha Dili.
Ba Soibada ho planu atu oho Meno Lopes; suksessu.
Kontra fali BTT: oinsa kaer nain 12.
Assaltu ba BRIMOB iha Laleia, hasai kilat, ne’e hamutuk ho Falur.
Clandestinidade wainhira seidauk ba ai-laran.
Comandante nebe fo morale; impaktu wainhira mate.
Problema iha akantonamentu iha Aileu hafoin votasaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.062
Audio
Pasta: 08023.006Título: Entrevista a Domingas Fernandes no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Entrevista a Domingas Fernandes no programa radiofónico Tuba Rai Metin;Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.006
Audio
Pasta: 08023.061Título: Entrevista a Cipriano no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Fez tropa no tempo português. Com os partiddos filiou-se na UDT.
Foi muita a actividade do golpe. O contra-golpe da Fretilin. Guerra entre irmãos.
Não praticou violência. Demitiu-se da UDT. A Fretilin deu-lhe um cargo, preparar o movimento para fazer frente à invasão.
A invasão, recuo.
Não pegou em armas. Foi mobilizado para ir ter com o pai.
Como tomar a decisão, discussão com a população, esclarecimento sobre a evacuação. Perguntou sobre a questão da alimentação.
Depois a Fretilin prendeu-o. Ficou desmoralizado. Transferiu-se para Narar-Bora.
Preso juntamente com Xavier Amaral. Ficou isolado na cadeia.
Como era a situação no castigo.
Sai da cadeia, ficou com a tarefa de justiceiro.
Como se efectuou o ataque a Matebian.
Voltou à vila após a rendição, situação da família.
A tarefa que exercia na altura. Rede clandestina.
Operação Aitana, como viu, tomou parte. Montou a própria caixa quando regressou de Aitana.
Dificuldade proveniente do que estava a acontecer, como se deve encarar.;
[Tétum: Tama tropa tempu Portugues. Tempu partidu hili UDT.
Aksaun golpe makaas. Kontra-golpe husi Fretilin. Funu entre maun aliin sira.
La halo violensia rasik. Sai husi UDT. Fretilin fo kargu, prepara atu hasoru invasaun.
Invasaun, rekoa.
La kaer kilat. Mobilisa ba ninia aman.
Oinsa processu foti desisaun, diskusaun ho populasaun, esclarese kona ba evakuasaun. Nia husu, oinsa ho hahan.
Depois Fretilin kaer no dadur nia. Sente todan. Muda ba Nararbora.
Kaer hamutuk ho Xavier Amaral. Nia isoladu iha kadeia.
Situasaun kastigu oinsa deit.
Sai husi kadeia, hetan servisu haneasn justiseiro.
Oinsa atake kontra Matebian.
Rende fila fali mai vila, situasaun familia nian.
Servisu nebe halo tempu neba. Klandestinidade.
Operasaun ai-tanan, oinsa haree, halo parte. Monta fali caixa rasik wainhira mai fali husi ai-tanan.
Susar rai hela situasaun nebe akontese, oinsa tenki haree.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.061
Audio
Pasta: 08023.020Título: Entrevista a Maria Nunes no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascida em Suai em 1964, casada com um polícia timorense, natural de Ermera.
A polícia chamou-a para mostrar a foto tirada com as Falintil na festa de Ano Novo de 1998 – 1999. o marido foi investigado.
Levam os jornalistas para tirarem foto damulher violada.
Como foi criada CNRT em Suai. Distribuem cartões, ensinam como devem votar.
Como encaram a entrada de Unamet, como foi a votação.
A polícia chamou-a a dar a conhecer à população na igreja de Suai que devia abandonar o local, porque os resultados já são conhecidos.
No dia 5 ela foi à igreja, regresando às 6 horas. Os colegas polícias queimaram-lhe a casa.
Ouvem-se granadas rebentarem, tiros, as pessoas gritam. Fuga para a montanha, juntam-se as famílias depois de 5 noites.
Antes: ouvem falar de revolução, aparecimento dos partidos. Como as famílias fugiram em 1975, como renderam.
Reflexão.;
[Tétum: Moris Suai 1964, kaben ho polisia Timor husi Ermera.
Polisia bolu nia hatudu foto nebe hasai ho Falintil sira iha festa tinan foun 1998 – 1999. Investiga ninia lain.
Lori jornalista sira ba hasai foto ba feto nebe ema viola.
Oinsa CNRT harii iha Suai. Fahe kartaun, hanorin ionsa tenki vota.
Oinsa sente Unamet tama,onisa votasaun.
Polisia bolu nia atu fo hatene ba populasaun iha Igreja Suai nian atu sai, tanba resultadu atu fo sai tiha.
Dia 5 nia ba Igreja, fila mai uma tuku 6. Kolega polisia sira sunu ninia uma.
Rona granadas tarutu, kilat, ema hakilar. Hali ba foho, hahu malu ho familia hafoin kalan 5.
Uluk: rona kona ba revolusaun, partidu sira nebe mosu. Oinsa famlia halai iha 1975, oinas rende fali.
Refleksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.020
Audio
Pasta: 08023.147Título: Entrevista a Padre Francisco Barreto no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Fohorém, Covalima. Viveu com os avós, assiste a ceremónias tradicionais. Frequenta Escola Primária no Colégio Infante Sagres, Maliana, até 1969, frequentou o seminário menor de Dare, e depois para o seminário das Flores em 1977.
Em 1987 é ordenado sacerdote. Acompanha as actividades partidárias, simpatiza-se com a Fretilin.
Assiste a invasão, aviões sobrevoam cidade, lançam pará-quedistas, como era a situação de Dili nesse tempo.
Como era a resistência das Falintil em Dare nesse tempo. Como Dare foi destruído, reacção do Padre Tavares, traumatizado. Padre João Felgueiras deu-lhe coragem.
Reacção dos seminaristas em Flores sobre a situação.
Em 1987 é colocado em Ainaro como pároco. Ligação com a rede clandestina.
Leva a carta de Xanana Gusmão aos sacerdotes colegas de Xanana; Padre Domingos Cunha e Bispu Ximenes Belo. Dá instruções aos estafetas para que trabalhem com inteligência. Organiza ida de Xanana a Dili.
Esconde o Mau Hunu na residência da missão.
Câncio Lopes de Carvalho avisa-lhe, a situação está muito crítica.
Mau Hunu foi capturado na altura em que entregava a carta ao Bispo X. Belo, foi preso na casa do Baltazar em 1993.
A juventude ficou desmoralizada, por isso procura contactar Taur Matan Ruak, mas em vão. Ferter Cornélio contacta Konis Santana para fazer uma mensagem, uma declaração para o exterior. Konis substitui Mau Hunu por sua própria iniciativa.
Lere não concorda com mudança imposta por Konis
Em 1996 foi falar com Xanana, apresenta a razão da não concordância com Konis Santana. Apresenta também a Taur Matan Ruak.
Participa na elaboração do estatuto de CNRM.
Encontro com Mari Alkatiri, Manuel Tilman, Ramos Horta, como elemento da mudança de CNRT.
Enviado por Xanana Gusmão juntamente com Padre Filomeno Jacob e Padre Domingos Soares para organizar a convenção de Peniche em 1998.
Organiza a ceremónia da inauguração de CNRT em Dili, Caritas.;
[Tétum: Moris Fohorem, Covalima. Hela ho avon sira, eassite ceremonias tradisional. Escola primaria iha colegio infnte sagres Maliana to’o 1969, ba seminariu Dare nian, ba Flores 1977.
1987 simu ordenasaun hanesan Padre. Akompanha aktividades partidu sira nian, simpatiza ho Fretilin.
Assiste invasaun, aviaun nebe semu halehu, hatun paracaidistas, oinsa situasaun iha Dili laran tempu neba.
Oinsa resistensia Falintil iha Dare tempu neba. Oinsa Dare rahun, Padre Tavares nia reaksaun, trauma. Padre Joao Fulgeiras fo koragem.
Reaksaun seminarista iha Flores kona ba situasaun.
1987 ba Ainaro hanesan Padre. Ligasaun ho klandestinidade.
Lori Xanana Gusmao nia surat ba fo Padres nebe kolega ba Xanana ona; Padre Cnha no Bispu Belo. Hanorin servisu inteligensia ba estafeta sira. Organiza estregia ba Xanana mai Dili.
Subar Mau Hunu iha residençia pastoral
Cancio Lopes de Carvalho avisa ba nia, timpuamesasa.
Rona ema kaer Mau Hunu wainhira entrega namanas surat ba Bispu Belo,kaer iha Baltazar nia uma 1993.
Juventude sai desmoralizadu, entaun buka kontaktu ho Taur Matan Ruak, la konsege. Ferter Cornelio kontaktu fali ho Konis Santana atu halo mensagem, deklarasaun ba liur. Konis troka Mau Hunu hanesan ne’e ho ninia inisiativa rasik.
Konis troka, Lere la konkorda
1996 nia ba kolia ho Xanana, apresenta rasaun tansa halo hanesan ne’e ho Konis Santana. Apresenta mos ba Taur Matan Ruak.
Hola paerte iha elaborasaun estatuto CNRM.
Hasoru malu ho ari Alkatiri, Manuel Tilman, Ramos Horta, hanesan parte muda ba CNRT.
Mandato husi Xanana Gusmao hamutuk ho Padre Filomeno Jacob no Padre Domingos Soares atu organiza konvensaun iha Peniche 1998.
Organiza fali ceremonia inaugurasaun CNRT iha Dili, Caritas.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.147
Audio
Pasta: 08023.039Título: Entrevista a Joaquinha da Cunha no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Como estuda na, em Lacló.
Narrando a percpção particular sobre o golpe, contra-golpe; ela em Díli.
Regressa a Lacló, represálias a adeptos de UDT.
O pai é delegado da Fretilin, els foram para o mato, ela tornou-se delegada da OPMT. Como surgiu a acusasão de ‘traidor’, as pessoas ficaram com medo. O pai foi acusado.
Medo de falar; ficaram sem nada fazer.
Vários detalhes sobre a detenção, matança, queimam casas e chicoteam pessoas.
Aparecem aviões, fogem até render. Como era o inquérito (com Mica Tó, Maria Domingas Oliveira).
Período de Unamet: trabalho com Unamet. Setembro de 1999 foge para Atambua; dificuldades, não regressando até Abril de 2000.;
[Tétum: Oinsa estuda iha escola, husi Laclo.
Haktuir persepsaun partikular kona ba golpe, kontra-golpe; nia iha Dili.
Fila mai Laclo, iha represalias balu kontra ema UDT.
Aman delegadu Fretilin, sira sai ba ai-laran, nia rasik sai delegada OPMT.Oinsa akusasaun ‘traidor’ mosu, ema tauk. Aman hetan akusasaun.
Tauk atu kolia, la bele halo buat ida.
Detalhes barak kona ba oinsa kaer, oho, sunu, baku ema.
Aviaun mai, halai tn sai to’o rende. Inkeritu nusa (ho Mica To, Maria Domingas Oliveira).
Tempu Unamet: servisu ho sira. Septembru 1999 halai ba Atambua; susar, la mai fali to’o Abril 2000.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.039
Audio
Pasta: 08023.019Título: Entrevista a Freis da Costa no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1979 em Suai. Elemento de ligação com o mato, e encontros; a princípio com medo.
Ficou com os Padres em Suai, conduzindo o carro do Padre. Celebrando a missa os indonésios deran tiros como foi o caso de Zumulai.
Criação das milícias Laksaur. Os Padres põem os jovens a fazer segurança.
São insultados pelas milícias, a situação tornou-se perigosa quando a segundfa opção (independência).
A campanha de CNRT em Suai, a polícia assegura a segurança. Como foi a votação.
A vingança acontece como represália aos dois jovens que foram mortos em 1998 aquando da visita do Bispo.
Na igreja de Suai, 6 de Septembro. Viu como matam as pessoas, atiram sobre a população; como mataram o Padre Hilário e o Padre Chico.
Fugiu e foi esconder-se em casa de um polícia timorense. A polícia ajudou-a a fugir até Atambua, escondendo-se. Consegue regresssar a Suai depois de dois meses. As pessoas cheias de medo, só pensam na morte.;
[Tétum: Moris 1979 iha Suai. Kontaktu ho ai-laran,halo enkontru; foufoun tauk.
Hela ho Padres sira iha Suai, lori Padre nia kareta. Halo missa Bapak sira bele tiru fali, hanesan iha Zumulai.
Milisia Laksaur forma. Padre sira haruka jovems atu monta seguransa.
Mlisia sira insulta, sai manas wainhira opsaun rua.
Campanha CNRT iha Suai, polisia fo seguransa. Oinsa votasaun.
Oinsa hetan odio tanba 1998 iha akontesimentu iha nebe ema oho jovem nain 2 iha visita Ambispu nian.
Iha Igreja Suai Septembru 6. Haree oinsa oho, tiru populasaun; oinsa oho Padre Hilario no Padre Chico.
Halai subar iha polisia Timor oan nia uma. Polisia ajuda lori nia to’o Atambua, subar tan. Konsege mai fali Suai hafoin fulan rua. Ema tauk, hanoin nia mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.019
Audio
Pasta: 08023.070Título: Entrevista a Mau Buti no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Entrou para a escola na década de 1960-70 quando já era crescido.
Aquando da invasão recebeu uma arma e foi para fronteira.
Dá a sua perspectiva pessoal da invasão indonésia e explica como era a situação na Base de Apoio.
Foi capturado em 1979.
Fala do seu envolvimento na criação da rede clandestina em Vikeke.
Acompanhou o processo de criação do Partido Marxista-Leninista e do CRRN. Os assistentes e responsáveis máximos da FRETILIN propõem criar o Mudança de PML-F, novo retrocesso. Conflito entre os líderes e os “pequenos” observam.
Refere também da forma de estabelecimento de contactos com outros elementos noutras localidades: as cartas passam pelas vilas e hortas; o conflito Mauk Moruk.
É o adjunto Solep quem lhe explica o que é CNRM.
Fala da despartidarização das FALINTIL, que deixam de ser o braço armado da FRETILIN. Na sua versão “todos podem entrar nas FALINTIL”. Ele próprio, afirma, não era da FRETILIN.
Aprendeu planos de assalto com Lere Anan Timor, tendo participado nos de Nahareka e Bulai em 1995.
Referência aos planos para ir ao encontro de padres e freiras, designadamente do Padre Domingos, recebendo dele medicamentos.
Sabem do acordo de 5 de Maio, alegram-se. É nomeado 2º Comandante.
Votação em Uaimori; exultação de alegria, alguns guerrilheiros disparavam rajadas para o ar.;
[Tétum: Moris uluk, tama escola decad 1960 – 70.
Tempu invasaun, simu kilat ba fronteira.
Invasaun. Oinsa situasaun iha Base de Apoio.
Kapturadu iha 1979.
Tempu okupasaun halao klandestinidade iha Viqueque. Enemigu detekta sira, ionsa tiru malu, etc.
Akompanha processu: assistentes ho boboot sira establese Partidu Marxista Leninista Fretiiln, ho CRRN.
Mudansa kona ba PML-F, muda tun fali. Konfliktu entre boot sira, kiik sira akompanha. Oinsa komunikasaun ho elementu sira iha fatin sira seluk neba. Surat liu caixa iha vila / to’os, etc.
Konfliktu: Mauk Moruk, etc. iha konfliktu, maibe kiik sira la iha.
Adjunto Sole explika ba nia kona ba CNRM.
Falintil sai husi Fretilin: atu loke dalan ba ema hotu. Nia rasik la’os ema Fretilin.
Aprende halo planu assaltu ho Lere Anan Timor, assaltu Nahareka, assaltu Bulai 1995.
Planu ba hasoru Padre ho Madre sira, hanesan Padre Domingos, hetan ai-moruk husi sira.
Rona akordu 5 de Maio, kontente. Sai hanesan segundu Comandante.
Votasaun iha Wai Mori, kontente, balu tiru kilat rajada.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.070
Audio
Pasta: 08023.058Título: Entrevista a Rosa Vitória no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Rosa Vitória:
Antes da invasão foi eleita como delegada OPMT.
Como foi o golpe, contra-golpe.
Na invasão: foi detida, picada com seringa. Torturada, tiraram-lhe toda a roupa.
Como se vivia depois da invasão, vendendo coisas, etc. arranjou uma tarefa como organizadora de festas, etc.;
[Tétum: Seidauk invasaun boot sira foti hanesan delegada OPMT nian.
Oinsa golpe, kontra-golpe tempu neba.
Invasaun: kaer nia, sona ho seringa. Tortura, hasai roupa, buat hotu.
Oinsa moris hafoin invasaun, faan sasan, etc. Hetan servisu atu dirige festa, etc.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.058
Audio
Pasta: 08023.016Título: Entrevista a Mateus da Costa no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIIAssunto: Aquando da invasão estava na vila. Como criança acompanhou e observou tudo, pessoas foram mortas numa rua de nome Jakarta II.
A população é controlada, não pode sair para a horta, falta de alimentos. Muita gente morreu.
Quando as crianças vão caar aves, ao ouvir pessoas a aproximarem-se dele, tem medo.
É gente das Falintil. Como falar com ele, incutir-lhe confiança, falam em ajudá-la.
Como ajudar a desenvolver, ligação com o Adjunto Gil e Sole. Encontra-se com Konis Santana.
Elementos da rede clandestina infiltram-se na Intel (espécie de PIDE), para os ajudar.
A familia tem conhecimento disso.
Em 1991 é preso e sujeito a interrogatório.
O comandante Railakan estava gravemente doente, foi-lhe entregue para o cuidar. Como foi ter com o Railakan, levou-a para casa, deu-lhe segurança, procura medicamentos para o tratar.
Como escrever e guardar os documentos sobre a rede clandestina.
Sabem que Konis Santana morrera, mas não encontram a sua campa. Choram e desconfiam que não tenha morrido.
Ligação com Mau Hunu e Xanana.
A rádio para estabelecer contacto com o mato teve início em 1994.
Organiza demonstração em Dili.
Em 1999 vai a Uaimori por duas vezes.
Como era difícil a vida …
Ceremónia que põe fim às Falintil, início de FDTL: não compareceu por estar muito triste.;
[Tétum: Tempu invasaun, iha vila. Hanesan labarik konsege tuir no haree buat hotu, oho ema iha dalan hanaran Jakarta II.
Kontrola populasaun, labele ba to’os, susar hahan. Mate barak..
Wainhira kiik ba casa manu, rona ema hakbesidk nia, tauk.
Ne’e ema Falintil. Oinsa kolia ho nia, manaan ninia tauk, konvense atu ajuda.
Oinsa ajuda ne’e desenvolve, ligasaun ho Adjunto Gil no Sole. Hasoru ho Konis Santana.
Elementus klandestinidade nebe tama Intel, oinsa sira ajuda.
Familia hatene hotu.
1991 kaer, inkerito.
Tempu Comandante Railakan moras atu mate, bolu nia atu tau matan. Oinsa ba hasoru ho Railakan, lori mai uma, tau seguransa, hetan ai-moruk to’o diak ona.
Oinsa hakerek no rai hela dokumentus kona ba klandestinidade.
Rona Konis Santana mate, buka ninia rate la hetan. Tanis, deskonfia la mate karik.
Ligasaun fali ho Mau Hunu, Xanana.
Radio nebe usa atu kontaktu ba ai-laran, hahu 1994.
Organisa demonstrasaun iha Dili.
1999 ba Wai Mori, dala rua.
Oinsa susar moris ohin.
Ceremonia remata ho Falintil, hahu FDTL: la ba, sente laran moras.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.016
Audio
Pasta: 08023.108Título: Entrevista a Madalena da Silva no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Nascida em Uato-Lari em 1969. Estudava o ciclo preparatório em Ossu quando se criaram os partidos políticos. Batiam o seu pai por serem da Fretilin.
Na invasão fugiu para a Base de Apoio, participou numa formação política paraser Secretaria da Zona. Como era as actividades com as mulheres, a organização e a cooperação na base.
Organizando alimentos para as Falintil, recepção a pessoas na evacuação, sistema de saúde.
Organizando a evacuação, preparando o aniquilamento, levando as coisas para Matebian.
Como o inimigo desmantelou Matebian, dificuldades, problema da água, bombardeamento, etc. talvez tenham morrido cem pessoas por dia.
Decisão para a rendição da população, ela foi juntamente com o marido em 1979. o marido foi morto.
Foi presa juntamente com a mulher de Piter Braga. Sofrimento na cadeia. Torturada por desconfiarem que esteja a trabalhar com o Padre Maubere. Como os indonésios levam as pessoas para matar.
Em 1999: alegria pelas votações. Eleita responsável de CNRT, as milícias apanharam-na, foi levada para Baucau e levaram-na de barco.
Depois da chegada da InterFET consegue regressar a Timor de avião.;
[Tétum: Moris Uatolari 1969. Escola ciclo preparatorio iha Ossu bainhira Partidus Politkus mosu. Ema baku ba ninia aman etc. tanba sira ema Fretilin.
Invasaun halai ba Base de Apoio, tuir formasaun politika atu sai Sekretariu de Zona. Oinsa servisu ho feto sira, organisasaun, kooperativa iha base.
Organiza hahan ba Falintil sira, simu maluk nebe evakua, sistema saude.
Oinsa organisa evakuasaun, prepara ba Anikilamentu, lori sasan ba Matebian.
Oinsa enemigu fera Matebian, susar, problema be, bombardeamentu, etc. Mate bele atus ida loron ida.
Desisaun katak povo tenki rende, nia ba hamutuk ho lain iha 1979. Lain ema oho fali.
Dadur hamutuk ho Piter Braga nia feen. Terus iha kadeia oinsa. Tortura tanba deskonfia nia servisu ho Padre Maubere. Oinsa Indonesia sira lori ema atu oho.
1999: kontente votasaun. Sai responsavel CNRT nian, milisia buka fali, lori to’o Baucau sai ro.
Hafoin InterFET tama konsege mai Timor ho aviaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.108
Audio
Pasta: 08023.023Título: Entrevista a Amadeu Dias no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Com o aparecimento dos partidos ele simpatiza-se com a ASDT. Participou na alfabetização em Aileu. No golpe: ataque de Ermera. Foi castigado.
Na invasão: em Liquiçá. Foge para o mato como comandante Teki.
No mato, foi responsável da saúde até a Base ser destruída em 1977. Organiza recolha de alimentos, etc. Filomeno Paixão como secretário regional.
Comentário sobre o comandante Elepuia nesse tempo.
Foi capturado com uns doentes em 1979; capturado pelo Batalhão 611.
Foi a Baucau; os indonésios puseram-no a tomar conta da saúde das pessoas que iam rendendo.
Em 1984 eleito chefe da educação em Liquiçá. Antes de 1990 organiza demonstração na visita dos Parlamentares Portugueses que iam a Timor. Nome código ‘Koli Hati’, elementos das Falintil entram na vila para a organização.
Sabem que o Consulado Americano iria a Timor; foi descoberto, detido e castigado durante 7 meses.
Em 1998 eleito Secretário Sub-região de Liquiçá.
Sabe-se que as milícias atacam a igreja de Liquiçá. Foge para Hatukesi (será Hatubesi), mas leva tempo para lá chegar.
O comandante Ular fala na rádio, mandando-os para ir a Hatukesi (será Hatubesi).
Em 1999 antes das votações, foi a Macau com o Liurai do tempo português, organizado por Manuel Tilman. Regressou com a presença da Unamet.
Festa, etc. que fazem no acantonamento de Hatukesi (será Hatubesi).
Reflexão sobre a Unidade Nacional, etc.;
[Tétum: Tempu partidu sira mosu, simpatisa ho ASDT. Ba halo alfabetisasaun iha Aileu. Golpe: atake mai husi Ermera. Hetan kastigu.
Invasaun: ihaLiquica. Hali ba foho, ho Comandante Teki.
Iha ai-laran, responjsavel ba saude to’o Base rahun 1977. Organisa hahan, etc. Filomeno Paixao hanesan sekretariu regional.
Komentariu kona ba Comandante Elepuia tempu neba.
Kaer nia ho ema moras iha 1979; Batalhao 611 mak kaer.
Ba Baucau; Bapak sira halo nia toma konta ba ema nebe rende nia saude.
1984 asi chefe edukasaun iha Liquica. Antes 1990 organisa demonstrasaun ba visita Parlamentu Portugues nian nebe mai. Naran kodigu ‘Koli Hati’, ema Falintil nebe tama vila atu organisa.
Rona Konsuladu Amerika nian atu mai; atu ba neba, ema deskobre, kaer, kastigu fulan 7.
1998 sai Sekretariu Sub-regiaun iha Liquica.
Rona milisia ataka ba Igreja Liquica. Halai ba Hatukesi, maibe lori tempu atu to’o neba.
Comandante Ular kolia ho radio, haruka sira ba hatukesi.
1999 ante votasaun, ba Macau ho Liurai tempu Portugues sira, nebe Manuel Tilman mak organisa. Mai fali tempu Unamet tiha ona.
Festa, etc. nebe halao iha acantonamentu Hatukesi nian.
Refleksaun kona ba Unidade Nasional, etc.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.023
Audio
Pasta: 08023.151Título: Entrevista a Funu Fanu no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: De nome cristão Bendito.
No golpe, contra-golpe era ainda pequeno, em Los Palos. Entrou para as milícias em 1976.
Os pára-quedistas descem na invasão, bombardeamento, etc. ele foi para o mato.
Formação de quadros políticos. Como foi feita a barreira a produção.
O comandante Mário Sousa garante a segurança. Como formam a organização da OPJT, ele fez parte, seguindo um curso. Preparando a horta, etc. Curso sobre polític, etc.
A família rende, ele permaneceu no mato.
Foi ao Conselho Democrático Revolucionário (CDR), onde se pode fazer críticas, falar, etc.
Evaquando aos poucos até Matebian.
A família é capturada quando ia render-se: não sabe se morreram ou está viva nessa altura.
Como foi a fuga para Matebian, até estabelecer de novo ligação com Mehara. O papel do Adjunto Mau Redis. Formando SERNAKS (?).
Conferência nacional realizada na Zona Central.
Campanha do inimigo para o aniquilamentu na Ponta Leste.
Eleito assistente político, ligação com o Major Gatok.
Plano do levantamento em 1983.
Sobre o Batalhão 327 que é fortemente contra eles.
Xanana Gusmão, levando câmera para fazer filmagem.
Encontro em Iliomar em 1993, onde colocou o seu comandante Aluk.
Entrada da Unamet: distribuição pelos acantonamentos; ele e Lere. Ele foi para Díli 25-04-1999. Dificuldades na campanha de autonomia.
Distribuindo por outros lugares: ele foi para a localidade onde as milícias mataram umas freiras. Ele ficou a comandar a zona.
A Base de Apoio de Matebian em 1978: aniquilamento, onde viu ser mortos uns chefes.
Narrando como foi o encontro entre D. Martinho e Xanana Gusmão.
Comentários sobre o processo: início do Partido Marxista-Leninista Fretilin, depois CNRM, CNRT.
Primeiro grande assalto em Iliomar em 1986.
Pensando na captura de Xanana Gusmão em 1992.;
[Tétum: Naran sarani Bendito.
Tempu Golpe, Kontra-Golpe kiik, iha Los Palos. Tama milisi iha 1976.
Oinsa paracaidista tun iha invasaun, bombardeamentu, etc. Nia ba ai-laran.
Formasaun quadro politiku. Ionsa halo bareira, produksaun.
Comandante Mario Sousa halo seguransa iha neba. Oinsa forma organisasaun juventude OPJT, nia hola parte, tuir kursus. Organisa to’os, etc. Kursus kona ba politika, etc.
Familia sira rende, nia hela iha ai-laran.
Ba Conselho Demokratiku Revolusionario (CDR), iha nebe bele halo kritika, kolia, etc.
Evakua neneik to’o Matebian.
Kaptura ninia famlia wainhira rende: la hatene sira mate ka moris tempu neba.
Oinsa halai husi Matebian, to’o establese fali ligasaun to’o Mehara. Adjunto Mau Redis nia papel. Forma SERNAKS (?).
Conferensia nasional nebe halao iha Zona Central.
Campanha enemigu nian ba anikilamentu iha Ponta Leste.
Sai assistente politiku, ligasaun ho Major Gatok.
Poinsa planu levantamentu iha 1983.
Kona ba Batalyon 327 nebe kontra sira makaas.
Xanana Gusmao, lori camera, oinsa halo filmagem.
Enkontru iha Iliomar iha 1993, iha nebe koloka nia ho Comandante Aluk.
Unamet tama: fahe ba akantonamentu; nia ho Lere. Nia ba Dili 25 / 04 / 1999. Susar ba komapanha otonomi nian.
Fahe ba fatin sira seluk: nia ba fatin iha nebe milisia oho madre sira. Nia comando iha neba.
Oinsa Base Apoio Matebian 1978: anikilamentu, ha nebe oho ulun sira.
Konta ooinsa rona kona ba Dom Martinho noa Xanana Gusmao.
Komentariu kona ba processu: Hahu Partidu Marxista Leninista Fretilin, depois CNRM, CNRT.
Primer assaltu boot iha Iliomar iha 1986.
Oinsa hanoin wainhira kaer Xanana Gusmao iha 1992.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.151
Audio
Pasta: 08023.056Título: Entrevista a Dinis Ximenes no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Filho único. Não terminou o curso por falta de dinheiro. Fez tropa no exército português.
Com a formação dos partidos, ainda na tropa filiou-se na Fretilin. Como a UDT implementava a sua política.
Com o contra-golpe, foi para Maliana e houve tiroteios com os indonésios.
Foi comandante em Kablaki, falta de alimentos, andou aos tiros. Como Kablaki foi tomado.
Levantamento em Los Palos, Vikeke e Ainaro
Em Ainaro muita gente foi morta. Na Rua Jakarta II os mortos são abandonados na margem da rua.
Em 1999, foi o tempo das milícias. Destruição de muita coisa.;
[Tétum: Moris, oan mesak. Escola la hotu tanba osan la to’o. Tam tropa.
Partidu mosu. Tropa tama ba Fretilin. Oinsa UDT esforsa sira nia politika.
Tama fali ba kontra-golpe. Ba Maliana, tiru malu neba.
Comandante iha Kablaki, susar han, tiru malu. Oinsa Kablaki rahun.
Levantamentu: iha Los Palos, Viqueque, Ainaro
Oho barak iha Ainaro neba. Iha dalan indonesia balu Jakarta Kedua, soe ema neba.
1999, tempu milisia. Estraga buat hotu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.056
Audio
Pasta: 08023.022Título: Entrevista a Augusto Jorge no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Bazartete em 1953. Tem 4ª classe do ensino português.
No golpe e contra-golpe pegou em armas em Tibar até invasão. Com a chega do inimigo em 1976, recuou para Bazartete, resistindo com o Comandante Ernesto. Coloca minas, roubando coisas, etc.
Assalto a Marabia em 1980 com Sakodi e Nahak. Como organiza, ficando em casa de Maria Fátima. Como acordar os indonésios, dando-lhes tiro; escondendo-se em Madabeno, levando a população para se esconder.
Foi a ponta leste para a reorganização.
Foi até Aitana (monte de Lacluta onde teve lugar operação para captura de Xanana, e Xanana foi dado como morto, 1981). Encontra-se com Xanana em 1980 em Motaclou. Regressa para a fronteira norte, e tiroteios com o inimigo.
Ensina os outros para saberem escrever, eleito Adjunto.
Capturado em 1980 porque estava ferido. Foi levado de helicóptero para Díli, sujeito a inquérito no alto de um monte, torturado até ficar surdo.
Atiraram sobre ele com metralhadora, conseguiu fugir, deram-lhe tiros atrás mas não o atingiram: 15 minutos.
Trabalhou na rede clandestina em 1999.;
[Tétum: Moris iha Bazartete 1953. 4a klasse tempu Portugues.
Golpe, kontra-golpe kaer kilat iha Tibar to’o invasaun. Enemigu tama iha 1976, rekoa ba Bazartete, resiste ho Comandante Ernesto. Monta minas, kaptura sasan, etc.
Assaltu Marabia 1980 ho Sakodi no Nhak. Oinsa organisa, hela iha maria Fatima nia uma. Oinsa fanu Bapak sira, tiru fali; subar iha Madabeno, lori populasaun atu subar mos.
Ba Lorosa’e atu reorganisa.
Ba to’o Ai-tanan. Hasoru Xanana iha 1980 iha Motaclo. Fila mai fronteira norte, tiru malu fali.
Hanorin malu atu hakerek, sai hanesan Adjunto
Kapturadu 1980 tanba kanek. Sai helikopteru mai Dili, inkeritu iha foho leten, tortura to’o sai deuk.
Tiru ba nia ho ametralhadora, halai halai, tiru nia maibe la mate: 15 minutus.
Hala’o klandestinidade 1999.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.022
Audio
Pasta: 08023.097Título: Entrevista a Fernando "Lasama" de Araújo no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em Ainaro em 1963. Estudou até 1975.
Em 1985 foi estudar para Bali, ingressando na Universidade.
De fácil eloquência, a 20 de Julho em 1988, juntamente com 10 companheiros cria a RENETIL, Foi eleito secretário-geral.
Explica a ideologia e objectivos da RENETIL.
Em 1991 regressa a Timor para se encontrar com Xanana Gusmão.
Em 1990, com Lukas, Constâncio Pinto, e outros companheiros de luta, levam a cabo a operação ‘Tuba Rai Metin’: organizam o encontro entre o jornalista Robert Domm e Xanana. Gusmão.
Participa na manifestação de 12 de Novembro de 1991; fala da brutalidade das forças inimigas sobre os jovens.
Gravemente ferido, foi levado para o hospital, estava totalmente ensanguentado.
Fala do seu julgamento em Dili; condenado, cumprir pena na a cadeia de Cipinang.
Explica como foi o encontro com Xanana Gusmão na cadeia; ainda que preso continuava a estabelecer contactos para solidificar a rede clandestina.
Em 1999 sai da cadeia e vai para a Japão.;
[Tétum: Moris Ainaro 1963. Escola to’o 1975.
1985 ba escola iha Bali, tama Universidade. Fasil atu kolia no 1988 sira balun hamutuk nain 10 forma Renetil, 20 Julho. Nia sai Sekretariu Geral.
1988 fo sai dokumentus ba David Alex, ikus simu surat husi Xanana Gusmao.
Ideologia / Objektivu Renetil saida deit.
1991 mai Timor hasoru ho Xanana Gusmao. Organisa, ho Constancio Pinto. Hetan radio komunikasaun fo ba Xanana, nia hakuak tanis fali.
1990 ho Dr Lukas, Constancio, sira seluk tan forma operasaun Tuba Rai Metin atu lori jornalista malae ida mai tama Timor hasoru primeira vez ho Xanana. Jornalista naran Robert Domm.
12 Novembru ema telefone mai kona ba jovem nebe mate. Deside atu halo demonstrasaun. Enemigu kaer hotu, kaer nia, inkeritu.
Nia moras boot, lori ba hospital, foer raan hotu.
Julgamentu, hetan kastigu, lori to’o kadeia Cipinang. Kolega sira mai visita, hola papel iha Renetil nafatin. Aman mos fo koragem nafatin.
Oinsa hasoru Xanana Gusmao iha kadeia nia laran, halao klandestinidade nafatin.
Oinsa hahu estrategia atu bele konsiensalisa ema Indonesia kona ba funu iha Timor.
1999 sai husi kadeia ba Japaun. Todan tanba kolega barak mate iha violensia 1999 nian.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.097
Audio
Pasta: 08023.112Título: Entrevista a Dulce Vitor e Maria da Silva no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Dulce Vitor:
Entrou para a OPMT (Organização Popular da Mulher Timor) em Baukau, aquando da criação dos partidos políticos em Timor-Leste. Soube da invasão através da rádio.
Diz que os líderes da FRETILIN capturados pelo inimigo ficavam presos no Hotel Flamboyan. O pai esteve preso três semanas.
Viu sete pessoas morrerem na cadeia de Baukau e as FALINTIL ripostarem ao inimigo.
Traça um retrato da vida no mato e explica a sua adesão ao núcleo da OPMT.
Viu a FRETILIN capturar 5 elementos do TNI.
A situação crítica no mato leva a que se renda com a família.
É presa em Baukau, juntamente com Bi Lear e a filha Abi.
Os TNI não deixavam Bi Lear ver a filha, mudaram o nome da filha, mais a Abi não aceitou. Souberam que Bi Lear foi morta.
Como saiu da cadeia.
Depois, foi ensinar para uma escola da Missão de Manatuto, houve um assalto da TNI. Pressão por não ter retirado a bandeira Mera Putih da escola.
Activista da rede clandestina em 1995. Escondendo o marido.
Trabalha no ETADEP. Com o cargo de sub-secretário da Região Autónoma. Fazia recolhas e enviava as coisas para o manto.
Entrada da UNAMET: o marido trabalha com eles. Resultado das votações: foge para Baucau, o marido foge com a UNAMETpara a Austrália.
A INTERFET entra em Baukau. Participou no primeiro encontro com Xanana Gusmão em Remexio.
Reflexão sobre a luta, reconhecimento do sofrimento.
Maria da Silva:
Nascida em Díli. No dia invasão estava em Audi’an, Díli.
Viu muita gente morrer.
Em 1976 trabalhava na rede clandestina com Maria Goreti, através da estafeta Martinha Kakorok Boot, natural de Ermera.
Foi detida e presa.
Narra o sofrimento das pessoas; viu muitas mortes.
Esteve presa com muitas mulheres: Elda Saldanha, Maria Alves, Maria Montalvão.
Presas juntamente com as crianças com quem viviam, como a criança Miza Alves.
Ajuda da igreja, defendendo-as.
As mulheres são violadas dentro da cadeia. Obrigadas a dormirem com elementos dos TNI; ela saiu com um filho.
Depois de ter sido libertada, foi de novo detida por causa do assalto de Marabia.
Finge namorar com o inimigo a fim de obter informações.
Contactando Matan Ruak, envia coisas para o mato até 1999.
Elementos da polícia, tropa, funcionários ajudam-na a implementar a rede clandestina.
Depois das votações ficou em casa.
Reflexão sobre como cuidar e reconhecer os ex-presos.;
[Tétum: Dulce Vitor:
Tama OPMT iha Baucau tempu partidu sira. Rona invasaun husi radio.
Indonesia tama, paracaidista, tiru husi ro.
Enemigu kaer lider Fretiiln, hatama ba kadeia iha Hotel Flamboyan. Aman dadur semana tolu.
TNI hariis molik iha vila laran, populasaun la gosta.
Haree ema nain hitu mate iha kadeia.
Nia haree Falintil adun reage iha Baucau.
Populasaun komesa halai fali tanba hahalok Indonesia nian.
Oinsa moris iha ai-laran. Problema deskonfiansa. Tama nucleo OPMT, halao servisu.
Haree Fretilin captura TNI nain 5.
Situasaun apertada iha ai-laran, rende ho familia. Dadur fali iha Baucau hamutuk ho Bi Lear nia oan feto Abi.
TNI la fo BiLear haree ninia oan, troka nia oan nia naran, maibe Abi la simu. Rona, hatene sira oho BiLear.
Oinsa sai fali husi kadeia.
Depois, hanorin fali iha escola Misaun Manatuto, hetan assaltu husi TNI.Presaun tanba la hasai bandeira Mera Putih iha escola.
Halo klandestinidade 1995. Subar ba lain.
Servisu iha Etadep. Sai hanesan sub-sekretariu Regiaun Autonoma. Halo cobransa, haruka sasan ba ai-laran.
Unamet tama: lain servisu ho sira. Resultadu votasaun: halai ba Baucau, lain refugiadu ho Unamet ba Australia. Kolega haree nia iha televisaun.
InterFET tama Baucau. Nia ba tuir primeiru enkontru ho Xanana Gusmao iha Remexio.
Refleksaun ba luta, rekonyesimentu ba terus.
Maria da Silva:
Moris iha Dili. Invasaun iha neba, Audian.
Haree ema mate barak, no sunu.
1976 halao klandestinidade ho Maria Gorete, usa estafeta Martinha Kakorok Boot, ema Ermera.
Kaer, kadeia. Konta ema nia terus neba, lori sai ema ba oho. Tama kadeia hamutuk ho feto maluk barak: Elda Saldanha, maria Alves, Maria Montarvão.
Dadur hamutuk ho labarik sira nebe tuir sira nia inan, hanesan labarik Miza Alves.
Igreja fo tulun, defende.
Violasaun iha kadeia nia laran ba feto sira. Obriga atu hola TNI sira; nia sai ho oan ida.
Sai tiha husi kadeia, ema kaer hikas tanba assaltu Marabia.
Finge namora ho enemigu atu bele hetan informasaun.
Kontaktu ho Matan Ruak, haruka sasan ba ai-laran to’o 1999.
Polisia, tentara, funsionarios ajuda nia halao klandestinidade.
Depois votasaun hela iha uma deit.
Refleksaun kona ba oinsa tau matan no rekonyesimentu ba eis-dadur sira.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.112
Audio
Pasta: 08023.075Título: Entrevista a Ular no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Durante o contra-golpe foi capturado, quando fugia para a fronteira.
Adere ao Movimento das Forças Armadas porque viu que a companhia de Bobonaro se mantém neutra.
Foi colocado em Atus, Bobonaro, para organizar a resistência contra os indonésios.
Já durante a invasão, retira-se da fronteira com a população para Lour, razão pela qual deixou a companhia de Bobonaro e regressa a Vikeke. Encontra-se com a família.
Foi eleito Comandante de Zona depois da reestruturação em 1976, em Soibada. À data, refere, a acção militar das FALINTIL estava descoordenada.
Refere a criação da Brigada de Choque, depois da reunião de Laline, e o aniquilamento do inimigo. Sustenta que as FALINTIL fracassaram por falta de planeamento.
Conferência de Uerou, onde Vicente Reis Sahe e Mau Lear dão a orientação de rendição às populações.
Morte de Sahe; a Adjunta Wewe, mulher de Sahe, escreve aos guerrilheiros dando sempre coragem.
Encontra-se com Juvenal Inácio, transmitindo informação e esperança a Serakey.
Rendição a Abril de 1979, com 76 armas e populações.
Fome na Base de Apoio.
Explica passou a integrar os Ratih (elementos da população timorense treinados e armados pelos militares indonésios) e refere a criação das MIPLIN (Milícia Popular de Libertação Nacional). O comandante Falur organiza os Hansip (Segurança Civil; timorenses Armados e treinados por Jakarta)
Reflexão sobre o objectivo do levantamento de Krarás e evolução das FALINTIL.
Reunião de ‘Bé Liurai’, em 1984, tendo em vista a unidade Nacional.
Relação com as mulheres no mato.
Comentário sobre a captura de Xanana Gusmão, e a morte de Alex David.
Em 1998 movimentou-se para a Região 4.;
[Tétum: Tempu Kontra-Golpe: kapturadu wainhira halai to’o fronteira. Adere fali ba Movimento das Forças Armadas tanba haree ompanhia Bobonaro hanesan neutral.
Kolokadu iha Atus Bobonaro hodi halo resistensia kontar Bapak sira.
Invasaun, retira husi fronteira ho populasaun ba Lour.
Rasaun sai husi companhia Bobonaro nian, fila ba Viqueque. Hasoru fali ho famlia.
Regionalismo hanesan tendensia iha Falintil; ne’e hamosu konfliktu balun.
Sai Comandante da Zona hafoin restrukturasaun iha 1976 iha Soibada.
Aksaun militar maibe laiha orientasaun. Infiltrasaun ba Base de Apoo nebe makaas iha 1977. Taka dalan ba imimigo nebe sai husi WaiMori. Anikila enemigu, populasaun mos kaer.
Criasaun Brigada de Choque hafoin reuniaun Laline. Anikilamentu hhusi enemigu. Falitnil fracasso tanba laiha palneamentu.
Konferesia Werou iha nebe Vicente Reis Sahe no Mau Lear kolia ba populasaun atu ba rende.
Sahe mate: Adjunta Wewe sahe nia feen hakerek, fo koragem nafatin.
Hasoru malu ho Juvenal Inacio, traansmite informasaun no esperansa ba SeraKey.
Rende Abril 1979 ho 76 armas ho popuasaun.
Hamlaha iha Base de Apoio.
Oinsa tama Ratih (forsa Indoensia nian)
Harii Miplin – Milisia Popular da Libertasaun. Comandante Falur organisa Hansip sira.
Objektivu levantamentu iha Kraras no fatin seluk tan.
Refleksaun ba levantamentu ne’e. Oinsa rekonsiliasaun bele lao hafoin ne’e.
Komentariu kona ba evolusaun Falintil uluk no iha 1984.
Reuniaun Be Liurai ba Unidade nasional iha 1984.
Relasaun ho feto sira iha ai-laran.
Komentariu kona ba captura Xanana Gusmao, lakon Dai Tula.
1998: ba Regiaun 4. Difikuldades ba juventude iha neba. Oinsa hanorin ba sira.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.075
Audio