Instituição: Arquivo & Museu da Resistência Timorense Pasta: 08023.026Título: Entrevista a António Mareta no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Os irmãos (rapazes) morreram todos na guerra. Nasceu em 1962. Entrou na escola, mas não por muitos anos porque a família trabalhava para o liurai e não ganhavam muito dinheiro. Na invasão: fugiu e regressou depois de um mês. Muita gente morreu na vila. Perdeu a horta aos indonésios que construíram uma sede no local; agora está a recuperar o espaço. Começou a trabalhar em 1987. Como recebeu farda do Kodim (comando militar distrital), através do filho militar. A 12 de Novembro dava segurança na igreja de Same. Quando ia ser preso, fugiu para Díli, foi dar informações aos Padres, que depois transmitiram à família. Os outros pensaram que ele tinha morrido. Demonstração que decorreu em Díli; processo ‘universitários independentes’. Votação de 1999 em Same. Reflexão sobre o presente.; [Tétum: Aliin mane sira mate hotu iha funu. Moris 1962. Ba escola, maibe la konsege barak tanba familia servisu ba liurai nebe obriga, labele manan osan barak. Invasaun: halai sai, fulan ida fila mai. Iha vila ema mate barak. Lakon to’os ba indonesia sira nebe halo kantor iha neba; agora okupa fali. Hahu servisu iha tinan 1987. Oinsa hetan fardas husi Kodim sira, liu militar nia oan. 12 Novembru halo seguransa fali iha Igreja Same nian. Atu kaer nia, halai sai ba Dili, fo hatene ba Padre sira deit, nebe fo hatene fali ba familia nia iha neba. Ema seluk hanoin nia mate tiha. Demonstrasaun nebe halao iha Dili; processu ‘mimbar bebas’. Votasaun iha Same 1999. Refleksaun ba agora.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: AudioDireitos: A publicação, total ou parcial, deste documento exige prévia autorização da entidade detentora.