O arquivo de José Tristão de Bettencourt diz respeito, na sua grande maioria, ao período em que assumiu o cargo de governador-geral de Moçambique (1940-1946). Neste contexto, para além de um grande número de fotografias oficiais, esta documentação integra ainda inúmeros relatórios e correspondência oficial, quer com as diferentes entidades da administração da colónia, quer com o Ministério das Colónias em Lisboa.
Contém ainda correspondência não oficial, fotografias, imprensa e documentos pessoais que, pela sua natureza, não estão diretamente relacionadas com funções profissionais.
José Tristão de Bettencourt foi um oficial do exército que assumiu, ao longo da sua carreira, diversos cargos ligados à administração colonial, designadamente em Moçambique. Assim, de 1916 a 1917, foi sub-Chefe do Estado-Maior do Quartel-General de Moçambique, em 1921 Governador do Distrito de Inhambane (Moçambique), de 1922 a 1928 foi Chefe do Estado-Maior do Quartel-General de Moçambique e por fim, após graduação em Brigadeiro e General (1939), foi Governador-Geral de Moçambique (1940 a 1946). Paralelamente, foi em 1926 Chefe de Gabinete do Ministro das Colónias e em 1928 chega a ser nomeado Ministro, cargo para o qual se recusa a tomar posse. Foi igualmente membro do Conselho Fiscal do Banco Nacional Ultramarino, vogal do Conselho Superior das Colónias e vogal do Conselho do Império Colonial. Após passar à situação de reserva em 1945, por limite de idade, foi procurador à Câmara Corporativa, onde se manteve nas IV e V legislaturas, até 1953, vindo a falecer no ano seguinte.
15 unidades de instalação
Integralmente tratado