Pasta: 08023.137Título: Entrevista a Lu Olo no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nasceu em Osu, em 1954. O pai contava histórias da guerra japonesa. Estudou na sua terra natal até à 4ª classe.
Adquiriu livros sobre Cuba e sobre os Movimentos de Libertação Africana. Simpatiza com a FRETILIN, passando a ser militante activista. Muitos acusam-no de comunista.
D. Martinho da Costa Lopes pediu-lhe que ensinasse em Osu.
Durante o Golpe da UDT foge para Díli.
Presenciou a invasão. Fugiu com Olo Kasa para Ponta Leste, eleito vice-secretário de Osu, Mau Hodu para Secretário. Delegado do Comissariado da Ponta Leste.
Em 1979 a Base foi desmantelada, no entanto conseguiu sair com Olo Kasa e Serakey. Ainda nesse ano, procurou a Direcção da Luta e encontra-se com Hermenegildo Alves. Esperou por orientações, que nunca recebeu.
Em 1980 soube que Xanana Gusmão estava vivo.
Refere-se à Reorganização Nacional.
Diz que não participou na Conferência Nacional em 1981.
Foi Adjunto do Centro-Leste.
Fala do Levantamento Nacional, Krarás, em 1983.
Em 1987 foi Adjunto do Centro-Leste. Trabalhou com Konis Santana até 1992, e após a sua morte assumiu a liderança da Comissão Directiva da FRETILIN.
Opôs-se à linha do partido que defendia a transferência da liderança para o exterior.
Referência à Conferencia de Sydney, em 1998.
Sustenta que a criação do Partido Marxista-Leninista, aceite pela maioria, foi como que uma homenagem aos líderes tombados em combate.
Aborda o conflito que surgiu em 1984, envolvendo Kilik, Mauk Moruk, Oka e Ologari. Diz que pretendiam criar um outro Comité Central. Entende que a situação nada ajudou a democracia.
Veio a assumir o comando da 3ª companhia, perto de Ologari.
Aborda o cessar-fogo e Karás; e a criação da Brigada Vermelha, com Ologari e Mauk Moruk.
Afirma que, à data, entre Xanana Gusmão e Kilik reina divergência a política, no entanto, a nível particular mantêm uma boa relação.
Referindo-se à rede clandestina, diz que se vai desenvolvendo lentamente, tal como
sucedeu durante o período das Bases de Apoio.
Faz uma abordagem à Direcção de CNRM; contra-guerrilha, repovoamento, estratégia territorial e Transmigração.
Explica a necessidade duma política de Unidade Nacional, referindo-se ao papel da Igreja no processo.
Permaneceu em Salau, Soibada, durante 10 anos. Lamenta a situação daqueles que contribuíram para a luta - Guilherme, Bi Barani, Lalatak, Mau Gadi; foram detidas as famílias que os escondiam e ainda assim não revelaram nomes ao inimigo. Destaca o valor das populações de Soibada, e de todos os timorenses: presta-lhes homenagem em nome do sacrifício e da coragem ao longo dos anos de luta. Enfrentaram a chuva, o vento, os relâmpagos. Sustenta que a constituição é algo vazio para todos estes.;
[Tétum: Moris Ossu 1954. Aman konta funu Japonesa. Escola Ossu to’o 4a klasse.
Ba Xavier Amaral nia escola.
Hetan livru kona ba Cuba, estuda; nomos kona ba Africa. Simpatiza ho Fretilin, simu kartaun, aktivista. Ema akusa komunista.
Dom Martinho husu atu hanorin iha Ossu, halo tinan ida.
Golpe halai ba Dili.
Invasaun haree. Halai ho Olocasa ba Ponta Leste, sai visi-sekretariu ba Ossu, Mau Hudu Sekretariu. Delegadu komisariadu Ponta Leste nian.
1979 Base Rahun rende, sai ho Olocasa no Serakey. 1979 buka direksaun, hetan Hermengiilio Alves. Depois hein orden, nebe la mai.
1980 rona Xanana Gusmao moris, kontente fali. Oinsa reorganisasaun.
La partisipa iha Konferensia Nasional iha 1981. kargu Adjunto Centro-Leste. Klandestiidade ho desisaun militar, kuadru medio deit.
1983 levantamentu Kraras,. Oinsa estrategia, nomos processu kontak dame. Rompe tanba enemigu atu deskobre rede klandestina.
1987 Adjunto Centro-Leste. Servisu ho Konis Santana to’o 1992, Konis Santana mate, nia simu kargu Komisaun Direktiva Fretilin nian.
La simu trensferensia lideransa ba liur. Oinsa lideransa kolektiva nebe halo iha konferensia iha Sydney 1998.
1975 – 1979: oinsa halao servisu Sekretariu da Zona. Disiplina iha ai-laran. Papel du;lu. Iha CNRT: separasaun duni entre politika ho militar.
Partidu Marxista-Leninista hanesan homenagem ba matebian sira. Maioria aseita.
1984: konfliktu wainhira atu halakon formalmente. Kilik, Mauk Moruk, Oka, Oligar la konkorda, sai krise boot. Sira atu harii comite central seluk, parese golpe fali atu mosu.
Situasaun la fo ba demokrasai. Xanana gusmao fo lista tiha ba fulan tlu.
Niahela ho 3a companhia, besik Oligari sira tempu neba.
Tempu Kraras: Harii rigada Vermelha ho Oligari, Mauk Moruk sira.
Relasaun Xanana Gusmao ho Kilik hanesan divergensia politika deit, partikular relasaun diak.
Klandestinidade lao kleur hanesan hahu iha Base de Apoio.
Direksaun CNRM nian (Hanesan direksaun barak mak mate iha Laline).
1987: kontra-guerilha, repovoamentu, estrategia territorial. Oinsa loke estradas atu isola forsa. Transmigrasaun mos.
Presiza politika Unidade Nasional tanba sa; papel Igreja nian.
Cruzeiro hanesan fatin susar ba enemigu sira….
Hela iha Salao, Soibada tinan 10 Oinsa hanoin fali ema neba, Guilherme, Bi Barani, Lalatak, Mau Gadi; kaer familia nebe subar sira, nunca hatete sai.
Valor ba ema Soibada, nomos timor: homenagem, sakrifisiu, koragem. Udan, anin, tarutu; hanoin fali sira. Konstituisaun hanesan buat ida mamuk ba ida ne’e.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.137
Audio
Pasta: 08023.073Título: Entrevista a Haksolok no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em 1969. Os pais pagaran-lhe os estudos durante um ano, entretanto começou a guerra.
Na invasão estava em Uailili, viu pára-quedistas, barcos a darem tiros. Foi para o mato com as Falintil.
Em 1980 desceu a vila e filiou-se na rede clandestiba, estabelecendo contacto com Lemorai e Ono Liu.
Em 1981 teve lugar a operação Aitana. De acordo com os indonésios usaram sinal para atrair as Falitnil. As famílias forneciam alimentos, outros nada têm. Ao saber que Xanana Gusmão morrera, todos ficaram desmoralizados.
Em 1983 teve lugar o Encontro de Paz. Em Uailili um grupo das Falintil quis desarmar os outros, mas Haksolok, David Alex e outros colegas conseguiram escapar-se.
Os pais e a irmã foram capturados e torturados. Os indonésios obrigaram a irmã procurá-lo, a irmã avistou-se com David Alex, e narrou-lhe a situação na vila
Em 1984 estabelece de novo contacto com a vila. Aprende táctidas através do David Alex. Foram assaltados: em Nahareka, depois em Uatolari, como foram mortos, retiraram-lhe as armas, a irmã cheia de medo.
Relação com David Alex. Seu colega Haksolok foi morto, David Alex pensava em suicidar-se. Como o convence a não se suicidar. Depois ele próprio ficou com o nome Haksolok.
Como implementar a caixa, cartas que eram postas dentro da lata.
Em 1990: ficou em Díli, em Comoro; tendo em poder três KTP (espingardas).
Problemas que existiam na comapnhia do David Alex, não poder enterrar os mortos, falta de alimentos, etc.
Em 1997 eleito Assistente Político, escreve suas notas David Alex; aprendeu a escrever no mato.
Como David Alex foi capturado, e informações sobre os traidores. Exerceram represálias sobre eles.
Reacção de alguns elementos quando David Alex morreu. Taur Matan Ruak procurou dar-lhes moral.
Em 1997 foi em frente: não houve muito tiroteio.
Como usam cascas de árvores, acreditam no sagrado e em Deus.
Em 1998 situação com a reforma.
Em 1999: mensagem de Taur Matan Ruak sobre o referendo, como evitar a violência.
Início do processo para a FDTL, recrutamento.;
[Tétum: Moris 1969. Inan aman selu escola tinan ida deit, para tanba funu.
Invasaun iha Wailili, haree paracaidista, ro nebe tiru. Ba ai-laran ho Falintil sira.
1980 tun, no tama klandestinidade, ligasaun ho Lemorai, Ono Liu.
1981 Operasaun ai-tanan. Tuir Bapak sira, usa sinal atu Falitnil sira bele liu. Hahn mai husi famlia deit, balu la hetan. Rona Xanana Gusmao mate, desmoraliza.
1983 Kontak Dame. Levantamentu halao iha Wailili, ho kolega sira seluk nomos David Alex. Halai sai.
Kaer inan aman feton, tortura nebe sira hetan. Apak obriga feton buka nia, feton hetan ho David Alex, konta oinsa buat nebe akontese iha vila
1984 hahu ligasaun fali ho vila. Aprende taktika husi David Alex. Assaltu sria: Naha reka, depois Uatolari, oinsa oho, foti kilat, manan tauk.
Relasaun ho David Alex. Kolega seluk naran Haksolok mate, David Alex hakarak oho an deit. Ionsa konvense lae. Depois nia rasik foti naran Haksolok.
Oinsa halao caixa, surat nebe tau iha lata nia laran.
1990: hela iha Dili, iha Comoro; usa KTP tolu.
Problema nebe sira hotu hetan iha David Alex nia companhia, hanesan labele hakoi mate sira, hahan, etc.
1997 sai Assistente Politiku, hakerek David Alex nia notas; aprende hakerek iha ai-laran deit.
Oinsa mosu ema kaer David Alex, informasaun kona ba traisaun. Vinga oinsa.
Reaksaun husi elementus sira wainhira David Alex mate. Taur Matan Ruak fo morale.
1997 ba oin: ladun tiru malu tan.
Oinsa usa ai-lkulit, fiar lulik ho maromak.
1998 situasaun ho reformasi.
1999: lia menon husi Taur Matan Ruak ba referendum, oinsa labele iha violensia.
Processu hahu FDTL, rekrutamentu.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.073
Audio
Pasta: 08023.072Título: Entrevista a Falur Rate Laek no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Antes da guerra estava a estudar para ser professor.
Nas aulas discutiam o colonialismo com o professor. Esteve na escola militar em Ossu.
Encontrou-se com Kilik, onde liam sobre o 25 de Abril de 1974, ali encontrando motivação para ser um revolucionário.
Os pais são da UDT.
Em Díli organiza os trabalhadores; tentam capturá-lo, consegue fugir, chamam-lhe comunista. Foi preso em Ossu.
Durante o contra-golpe recebeu uma arma. Estava doente e permaneceu em Ossu; foi eleito delegado da FRETILIN.
Explica como foi para o Centro-Leste e o encontro com Sahe.
Diz que se encontrou-se com Xavier Amaral quando este já estava preso, referindo o seu desacordo aos maus-tratos infligidos aos preso. Houve problemas de alimentação; discutia com elementos do Comité Central da FRETILIN.
Refere as Operações de Aniquilamento do inimigo; Mau Barani enfrenta um Batalhão inteiro.
Recorda o primeiro assalto, o medo, e o treino para lançar granadas.
Rendição em 1979, entra para a Hansip (Timorenses Armados e treinados por Jakarta) e Intel. Explica como foi o tiroteio com as FALINTIL, para que os indonésios pudessem acreditar nele e como enganou o inimigo.
Em 1982 os indonésios castigavam-no porque desconfiam dele.
Lu Olo dá a conhecer o Levantamento Nacional de 1983.
Em Krarás, não andou aos tiros com os indonésios. Saiu sozinho. Foram capturadas a irmã e a mãe, e torturadas.
O comandante Rairian consolava-a, não podem encontrar-se, há represálias.
Refere a solidariedade no mato, entre as FALINTIL, as necessidades de alimentação, roupa, medicamentos, o sagrado e o início da rede clandestina. Como o sagrado e os medicamentos curam algumas pessoas na guerra.
Explica como se processavam a comunicação entre a luta armada e a frente clandestina; os estratagemas que usavam para fazer chegar a correspondência; muitas mortes por demasiada auto-confiança. Explica como usavam a “Caixa” (local onde responsáveis da rede clandestina recebiam e distribuíam a correspondência). Salienta o papel central que as mulheres tinham para contactos com na vila.
Faz um resumo da estrutura das Regiões.
Explica como era o aspecto lúdico da vida no mato: os divertimentos, jogos; como produzir víveres sem ser detectado pelo inimigo.
Sustenta que em 1987 a situação era muito crítica.
Explica as posições das FALINTIL em 1999.;
[Tétum: Antes funu estuda, sai profesor. Diskute malu ho profesor iha escola kona ba colonialismu.Escola militar iha Ossu.
Hasoru Kilik, le kona ba 25 / 04. Nia fo motivasaun ba revolusionariu.
Inan aman UDT.
Iha Dili organisa trabalhadores sira; ema koko kaer, niahalai fali, ema bolu komunista. Dadur iha Ossu.
Kontra-golpe: simu kilat. Moras, hela iha Ossu, sai delegadu Fretilin.
Ba Centro-Leste, la’os Matebian. Oinsa hasoru ho Sahe.
Hasoru Xavier Amaral iha dadur. Violasaun dadur sira ne’e, oinsa nia kontra. Susar hahan, diskute malu ho Comite Central.
Tama FADE, ho Comandante Terra Mau Bulak.
Operasaun Anikilamentu husi enemigu. Assaltu nebe ema halo, ex. Mau Barani kontra Batalyon ida tomak.
Primer assaltu, treinu nebe hetan atu soe grenada; tauk.
Rende 1979, tama Hansip no Intel. Oinsa tiru malu ho Falintil sira hanesan Lere, Matan Ruak, etc. atu Bapak sira bele fiar fali. Oinsa enganha Bapak sira.
1981: oinsa Bapak sira kaer no oho.
1982. Bapak kastigu nia fulan tolu tanba deskonfia.
Lu Olo fo hatene kona ba levantamentu 1983 nian. Tauk familia, lakohi.
Kraras, la tiru ho apak. Sai deit. Kaer ninia feton, no inana, ho tortura.
Comandante Rairian fo konsola, labele hasoru sira deit, iha represalias.
Falintil: solidariedade iha laran, situasaun hahan, roupa. Hahu klandestinidade. Ai-moru, lukik, etc.
Oinsa lulik no ai-moruk kura ema balu iha funu nia laran.
Komunikasaun liu surat, barak mak mate tanba lori. Oinsa usa caixa, sistema ne’e. Ionsa utiliza feto atu bele tama vila, 1989.
Resumen estruktura regiaun sira nian.
Konta divertimentu, jogos iha ai-laran. Oinsa produksaun hahan, iha situasaun seguru.
1987 ba leten situasaun makaas fali, oinsa forsa nia kondisaun. Enkontru nebe halo atu haree ba estrategia.
Ligasaun no kompromissu ho povo, ex. Iha tinan 1990, hela iha uma iha nebe Babinsa nia feen deskonfia, oinsa manan nia atu bele halo servisu.
Falintil ninia posisaun 1999, hanesan tuir Xanana Gusmao.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.072
Audio
Pasta: 08023.119Título: Entrevista a Xavier Amaral no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Com Ramos-Horta e Mari Alkatiri fundam ASDT, posteriormente transformada em FRETILN.
Refere a presença na independência de Moçambique.
Explica a Coligação FRETILIN/UDT.
Participou na formação do governo da República Democrática de Timor-Leste, tendo sido nomeado o Presidente da República.
Refere que foi o pânico durante a invasão.
Participa na organização das forças e Bases de Apoio.
Sofrimento no mato. Frustração, início da campanha para a rendiçao.
O Comité Central da FRETILIN deteve-o, bem como à sua escolta e família.
Fala da sua relação com Nicolau Lobato e Alarico Fernandes.
Não participou nas reuniões, como a de Soibada, porque o inimigo o impediu.
Fala do seu julgamento pelo Comité Central; Situação na prisão, fome. Como foi levado pelo Sahe.
O carácter de Sahe.
Evacuação, emboscada, os indonésios capturaram-no, perto de Lakluta
Levado para Díli, ali recebeu as visitas, entre outros, de D. Martinho da Costa Lopes e Lopes da Cruz.
Esteve em Bali quatro anos, como tratador de cavalos (do Jeneral Kalbuadi, chefe supremo das operações em Timor).
Foi professor dos militares em Timor; ensinando português. Adquiriu certa liberdade.
Encontro com Alarico Fernandes em 1996. Ele estava doente.
Participou nos encontros (intratimorenses) na Áustria (2º) e Londres (1º).
Fala da sua relação com Francisco Lopes da Cruz.
Acompanhou a situação que se vivia em Timor-Leste através de notícias.
Sustenta que a captura de Xanana foi um choque.
Após o Referendo regressa a Timor-Leste.
Explica porque não integrou o CNRT.;
[Tétum: Moris, escola, ba funsionario
Ho Jose Ramos Horta no Mari Alkatiri. Hahu ASDT, muda ba Fretilin.
Assiste independensia Mozambique ninian.
Oinsa influensia husi estudante nain 5 nebe mai husi Protual.Kolegasaun no deskolegasaun entre Fretilin ho UDT.
Golpe: deskonfia, maibe hakfodak wainhira akontese. Nia iha Ainaro; ba turiscai. Fo ordens ba tomada companhia iha Aileu, maibe la partisipa neba.
Dadur sira: ba visita, maibe la simu relatoriu kona ba oho sira.
Hfoin golpe, husu porutgal atu mai fali.
Forma governu no hakerek konstituisaun
Oinsa decisaun atu proclama independensia; indonesia ataka, Portugal la atende.
Invasaun: paniku. Kontrola kounidadaun iha Baliber, evadua ba Dare. Represalias ba povo iha Dili.
Oinsa organisa fali forsa. Organisa Base Apoio. Conseintalizasaun. Terus iha ai laran. Frustrasaun, hahu campanha rende.
Oinsa kaer nia, ninia eskorta, bamilia, etc husi Comite Central.
Relasaun ho Nicolau Lobato no sira seluk iha ai laran; ho Alarico Fernandes.
La tuir reuniaun sira, ejemplu iha Soibada, tanba rona enemigu tama cruzamentyu.
Julgamentu husi Comite Central. Alarico tuku. Dadur oinsa, hamlaha. Oinsa Sahe lori nia.
Caraketer Sahe nian
Evakua, emboscada, Indonesia kaer nia, besik Lakluta.
Wainhira kaer, nia liu mehi ida.
Lori to’o Dili; jornalista barak hasai foto, simu visita husi Dom Martinho, Lopes da Cruz, etc..
Iha Bali tinan 4, hanesan kuda ata.
Visita husi Asambleia iha Dili,hanesan liurai Maubara Gaspar Nunes. Fo koragem ba nia.
Ba Jakarta, iha Kalbuadi nia uma, hanesan jardineiru ho orquidias.
Sai profesor ba militar sira nebe ba Timor; hanorin Portuguese. Livre oituan.
Enkontru ho Alarico Fernandes iha 1996. nia moras.
Hola parte iha enkontrus iha Austria no Londres.
Relasaun ho Francisco Lopes da Cruz.
Akompanya Timor Leste nia situasaun liu notisia deit. Choque wainhira kaer Xanana.
Ho votasaun: kalan toba fatin selu-seluk. Dere ba Habibie nia aliin hafoin votasaun. Ba pulau Batam, fila ba Jakarta, to’o Ana Gomes dere mai nia. Fila ba Timor Leste.
Tansa la tama CNRT.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.119
Audio
Pasta: 08023.150Título: Entrevista a Xavier Amaral no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Com Ramos-Horta e Mari Alkatiri fundam ASDT, posteriormente transformada em FRETILN.
Refere a presença na independência de Moçambique.
Explica a Coligação FRETILIN/UDT.
Participou na formação do governo da República Democrática de Timor-Leste, tendo sido nomeado o Presidente da República.
Refere que foi o pânico durante a invasão.
Participa na organização das forças e Bases de Apoio.
Sofrimento no mato. Frustração, início da campanha para a rendiçao.
O Comité Central da FRETILIN deteve-o, bem como à sua escolta e família.
Fala da sua relação com Nicolau Lobato e Alarico Fernandes.
Não participou nas reuniões, como a de Soibada, porque o inimigo o impediu.
Fala do seu julgamento pelo Comité Central; Situação na prisão, fome. Como foi levado pelo Sahe.
O carácter de Sahe.
Evacuação, emboscada, os indonésios capturaram-no, perto de Lakluta
Levado para Díli, ali recebeu as visitas, entre outros, de D. Martinho da Costa Lopes e Lopes da Cruz.
Esteve em Bali quatro anos, como tratador de cavalos (do Jeneral Kalbuadi, chefe supremo das operações em Timor).
Foi professor dos militares em Timor; ensinando português. Adquiriu certa liberdade.
Encontro com Alarico Fernandes em 1996. Ele estava doente.
Participou nos encontros (intratimorenses) na Áustria (2º) e Londres (1º).
Fala da sua relação com Francisco Lopes da Cruz.
Acompanhou a situação que se vivia em Timor-Leste através de notícias.
Sustenta que a captura de Xanana foi um choque.
Após o Referendo regressa a Timor-Leste.
Explica porque não integrou o CNRT.;
[Tétum: Moris, escola, ba funsionario
Ho Jose Ramos Horta no Mari Alkatiri. Hahu ASDT, muda ba Fretilin.
Assiste independensia Mozambique ninian.
Oinsa influensia husi estudante nain 5 nebe mai husi Protual.Kolegasaun no deskolegasaun entre Fretilin ho UDT.
Golpe: deskonfia, maibe hakfodak wainhira akontese. Nia iha Ainaro; ba turiscai. Fo ordens ba tomada companhia iha Aileu, maibe la partisipa neba.
Dadur sira: ba visita, maibe la simu relatoriu kona ba oho sira.
Hfoin golpe, husu porutgal atu mai fali.
Forma governu no hakerek konstituisaun
Oinsa decisaun atu proclama independensia; indonesia ataka, Portugal la atende.
Invasaun: paniku. Kontrola kounidadaun iha Baliber, evadua ba Dare. Represalias ba povo iha Dili.
Oinsa organisa fali forsa. Organisa Base Apoio. Conseintalizasaun. Terus iha ai laran. Frustrasaun, hahu campanha rende.
Oinsa kaer nia, ninia eskorta, bamilia, etc husi Comite Central.
Relasaun ho Nicolau Lobato no sira seluk iha ai laran; ho Alarico Fernandes.
La tuir reuniaun sira, ejemplu iha Soibada, tanba rona enemigu tama cruzamentyu.
Julgamentu husi Comite Central. Alarico tuku. Dadur oinsa, hamlaha. Oinsa Sahe lori nia.
Caraketer Sahe nian
Evakua, emboscada, Indonesia kaer nia, besik Lakluta.
Wainhira kaer, nia liu mehi ida.
Lori to’o Dili; jornalista barak hasai foto, simu visita husi Dom Martinho, Lopes da Cruz, etc..
Iha Bali tinan 4, hanesan kuda ata.
Visita husi Asambleia iha Dili,hanesan liurai Maubara Gaspar Nunes. Fo koragem ba nia.
Ba Jakarta, iha Kalbuadi nia uma, hanesan jardineiru ho orquidias.
Sai profesor ba militar sira nebe ba Timor; hanorin Portuguese. Livre oituan.
Enkontru ho Alarico Fernandes iha 1996. nia moras.
Hola parte iha enkontrus iha Austria no Londres.
Relasaun ho Francisco Lopes da Cruz.
Akompanya Timor Leste nia situasaun liu notisia deit. Choque wainhira kaer Xanana.
Ho votasaun: kalan toba fatin selu-seluk. Dere ba Habibie nia aliin hafoin votasaun. Ba pulau Batam, fila ba Jakarta, to’o Ana Gomes dere mai nia. Fila ba Timor Leste.
Tansa la tama CNRT.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.150
Audio
Pasta: 08023.130Título: Entrevista a Gilman Assunção Exposto Santos no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Ermera. Estudou em Díli.
É adepto da UDT, fugiu até Atambua no contra-golpe. Abriu as portas da prisão para os presos da Fretiin.
Regressa a Timor-Leste, foi a Baucau de barco a 7-12-1975 juntamente com a tropa indonésia. Foi Partisan, percorrendo todo Timor. Em Ainaro: elementos da Fretilin feridos nos tiroteios, foram levados para Díli.
Em 1977 casou com Armandina Gusmão, irmã (+nova) de Xanana.
Em 1979 trabalhou para CRS (Christian Relief Service), procurando salvar as pessoas, como o Adriano Gusmão (guarda-costas do Nicolau Lobato), população de Maubisse. Como conseguia salvar.
De 1981 a 1983 a comvite dos militares indonésios ia esclarecer as pessoas para não trabalharem na rede clandestina porque esta tem ligação com Xanana.
A TNI trouxe o Oka (o Oka creio ser o mesmo que Venâncio Ferraz; é uma questão de investigar) para a sua casa para se habituarem ao Contacto de Paz. Obtiveram informações de Xanana através de fotografias.
Contacto familiares na Australia; perseguido por causa disso.
Inicia (aqui deve ser a Armandina inicia; será) rede clandestina com Xanana quando o seu marido foi ensinar no Externato, encontra-se com D. Aliança Araújo.
Recebeu uma carta que reconheceu a caligrafia quando wenviou coisas para Ainaro.
Plano de trazer Xanana Gusmão para Díli na preparação da visita dos parlamentares português; quer encontrar-se.
Em 1991 foi com o marido da Dona Aliança Araújo, encontar-se com o Padre Barreto.
Escondendo Xanana debaixo de um colchão até a casa em Lahane (era transportado de camioneta de Ainaro).
Mudou para Balibar, toda a família foi ao seu encontro. Grande emoção. Depois, não se sentindo seguro, mudou de novo.
O Padre Mário Belo transportou Xanana para Ermera. Xanana ia no táxi do Mateus atravesando Díli.
Em 1992: quando TNI deteve o Belmiro, dói descoberta a rede.
O Florentino Sarmento, chefe de Etadep, é que dava grande apoio.
De 1988 a 1989 encontra ligação e conhece a ligação de Xanana com Jerónimo da Silva, e Constâncio Pinto.
Contstâncio Pinto transporta Xanana para se encontrar com jornalista japonês numtáxi em Díli, o jornalista assustado, ficou de boca aberta.
Em 1979 juntamente com Chico Borolaku (preso em Flamboyan, Baucau), e consegue alguma ajuda.
Soube da detenção do Xanana já era tarde. A polícia cercou a casa até ao dia seguinte e ira ba Polres (Quartel Geral da Polícia). Foi interrogado durante seis meses.
Rui Lopes pediu para o libertar mas não conseguiu. Teve alguma ajuda de Simbolon.
Frustração no encontro em Atambua em 1975. conflito entre Mário e João Carrascalão.;
[Tétum: Moris Ermera. Escola Dili.
Partidu UDT, halai to’o Atambua iha Kontra-Golpe. Loke odamatan ba presos Fretiin sira
Tama fali Timor Leste, sai ro ba Baucau 7 / 12 / 1975 hamutuk ho tropa Indonesia. Tama Partisan, lao Timor tomak. Ainaro: oinsa ema Fretilin hetan tiru kanek, lori ba Dili.
1977 kaben ho Armandina Gusmao, Xanana nia aliin feto.
1979 servisu ho CRS, hahu salva ema, exemplu Adriano Gusmao (guarda-costa Nicolau Loubato nian), populasaun husi Maubisse. Oinsa konsege salva.
1981 - 1983 konvite husi militar Indonesia ba esclarecimento katak labele halao klandestinidade tanba sira nia relasaun ho Xanana.
TNI lori Oka mai tan sira nia uma atu toman sira iha Kontak Dame nia laran. Hetan informasaun Xanana nia ho fotografias.
Kontaktu ho maluk sira iha Australia; perseguisaun nebe hetan.
Hahu klandestinidade ho Xanana bainhira ninia kaben ba hanorin excola iha Externato, hasoru malu ho Dona Aliança de Araujo.
Simu karta ebe rekonhece kaligrafia, haruka sasan ba Ainaro.
Planu lori Xanana Gusmao mai Dili tanba preparasaun ba visita membru Parlamentu Portugues sira, hakarak hasoru.
1991 ba ho Dona Aliança Araujo nia lain, hasoru liu Padre Barreto.
Oinsa protégé Xanana iha dalan ho colchão iha leten. To’o uma iha Lahane.
Muda fali ba Balibar, famiila tomak ba hasoru nia neba. Emosaun. Depois, la seguro: tenki muda fali.
Padre Mario Belo nebe lori Xanana ba Ermera. Xanana sai Mateus ninia taxi atu atravessa Dili.
1992: kuandu ema TNI kaer Belmiro, deskobre rede.
Florentino Sarmento chefe Etadep mak fo apoo makaas.
1988 – 1989hetan ligasaun no conhece ligasaun Xanana nian hanesan Geronimo da Silva, ho Constancio Pinto.
Contstancio Pinto tula Xanana ba hasoru malu ho jornalista Japones iha taxi laran iha Dili, jornalista hakfodak, lakon kolia.
1979 hamutuk ho Chico Borolaku (preso iha Flamboyan, Baucau), konsege ajuda ruma.
Hatene ema kaer Xanana lorokraik ona. Polisia halehu uma loron seguinte no sira ba Polres. Inkeritu makaas fulan neen.
Rui Lopes lobi atu libera nia, la konsege. Hetan Tulun ruma husi Simbolon.
Frstrasaun nebe hasoru iha Atambua iha 1975. Konfliktu entre Mario no Joao Carrascalao oinsa.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.130
Audio