Pasta: 08023.104Título: Entrevista a Leandro Isaac no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Era da UDT, Polícia Militar em 25 / 04 / 75.
No golpe de 11-08-1975, era sargento, aprendeu uma camioneta, assaltou o quartel-general.
Participou no diálogo com o Governador em Lahane.
Acordo para as forças armadas não circularem nas ruas. A ordem da Polícia Militar contra a UDT.
20 / 08: contra golpe. Recuou até Atsabe.
Caiu numa emboscada em Erekina, ficando ferido.
Petição de Anexação: os combatentes não concordaram, preferiam render-se à Fretilin.
Acordo com Kopassus (tropa de elite, dos serviços secretos militares): eles devem fazer guerra com o seu próprio comando. Mas os Kopassus pretendem levar todos juntos.
Assalto a Balibó. Soube-se da declaração unilateral da independência.
A 12-07 entram em Díli, formam o Governo Provisório, e renovam a petição de integração.
Em 1981: juntamente com João Pedro tiveram problemas por apresentarem a Jakarta um relatório sobre o massacre, os presos em Ataúro. Contactam o LBH em Jakarta com Nasution e Lubis. O relatório foi publicado na Holanda. Foi detido juntamente com Chico Dias, e interrogados em Bali.
Presenciou o massacre de 25 pessoas em Suai.
O Primeiro-Ministro Australiano (ex-) foi investigar, encontrou-se com ele no Hotel Resende. Foi pressionado por SGI (será Superintendência da Gestão da Informação). Abandou o DPR (deputado).
Foi a Ainaro, eleito secretário do Bupati, durante 2 anos; regressa a Ermera, depois para Suai. Numa manhã foi acusado de contactar Xanana.
Não participa directamente na rede clandestina, mas manifesta-se contra a Indonésia.
Em 1992: foi preso juntamente com alguns funcionários, e declara-se opositor, organiza a UDT em Díli.
CNRM: não aceita o termo ‘Maubere’. Coordena a UDT para CNRT.
Em Abril de 1999: Aitarak (milícias) assaltou a sua casa. O Bispo ajudou-o a ultrapassar a situação.;
[Tétum: Familia UDT, nia tropa Polisia Militar iha 25 / 04 / 75.
Iha Golpe 11 / 08, nia sargentu, prende camioneta, assalta kuartel general.
Ba dialogo ho Governu iha Lahane.
Akordu para forsa armada la lao iha dalan. Plisia Militar nia orden kontra UDT.
20 / 08: kontra golpe. Rekoa to’o Atsabe.
Monu emboscada Erekina, kanek
Petisaun Anexasaun: combatentes la konkorda, hakarak rende ba Fretilin.
Akordu ho Kopassus: sira atu funu ho comando ida-idak ninian. Maibe Kopassus hakarak lori hotu.
Assalta Balibo. Rona kona ba deklarasaun unilateral ba independensia.
12 / 07 tama fali Dili, forma Governu Provisoriu, Renova petisaun ba integrasaun.
1981: situasaun susar ho Joao Pedro Soares, fo relatorio ba Jakarta kona ba massacres, dadur iha Atauro. Kontaktu ba LBH iha Jakarta ho Nasution ho Lubis. Relatorio sai iha Holanda. Kaer nia ho Chico Dias, interroga iha bali.
Haree massacre ema nain 25 iha Suai.
Primer Ministro Australia (eis-) mai investiga, hasoru nia iha Hotel Resende. Hetan Presaun husi SGI. Sai husi DPR.
Ba Ainaro, sekretariu ba Bupati, tinan 2; fila ba Ermera, depois ba Suai. Dadeer, akusasaun nia kontaktu ho Xanana.
La partisipa directamente iha clandestinidade, maibe deklara kontra Indonesia.
1992: dadur ho funsionarius hamutuk, eklara an hanesan oposisaun, organisa UDT iha Dili.
SNRM: la simu ‘Maubere’. Koordena UDT ba CNRT.
Abril 1999: Aitarak assalta nia uma. Bispo ajuda situasaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.104
Audio
Pasta: 08023.120Título: Entrevista a Abel Lari Sina no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IAssunto: Filho único. Com a revolta de 1943 – 1955, a administração portuguesa retirou a família do lugar de Atelari (Baguia), indo ficar em Bucoli (Baucau). O pai foi castigado em Díli, o tio fugiu para Ataúro.
Estudos. Foi professor (magistério primário) de 1968 a 1971, mas também foi tropa do exército português.
Em 1974: estava no Hotel Resende, encontrou-se com José Ramos Horta e Alkatiri. 25-04, lnão tinha receio.
Não acompanhou a proclamação da ASDT; não foi fundador. Na transformação da ASDT para Fretilin, ele ficou com o programa de educação, estava em ensinar em Bidau, (Díli).
No golpe: estava em Same em campanha. A UDT controla a situação, ele fugiu. Foi de motorizasa até Maubisse, Aileu, e escondeu-se no quarto da companhia.
Rogério Lobato procurou encontrar-se Xavier Amaral em Turiscai.
Como foi tomada a companhia de Aileu.
Foi a Díli, trablhando no salvo-conduto.
Início das Falintil, aparecimento das milícias da Fretilin.
Na invasão: ouvem-se tiroteios de Liquiçá, escondeu-se quando os pára-quedistas desceram. Em casa com a mulher do Nicolau Lobato e mais alguns.
Fugiu no dia 08-Dez. até Dare.
Organiza as tropas. Torna-se adjunto.
Reestruturação em Soibada.
Prepara a população, preparação de alimentos, esquipas de trabalho, de medicamentos, etc.
Sobre a prisão de Xavier Amaral. Aconselham a população a render-se.
Assalto indonésio a Uaimori, fecham o caminho de retirada aos indonésios, muitos mortos; quatro capturados. O carácter de Sahe. Os presos eram bem tratados. Dependiam dele os planos da rede clandestina.
Mudança (de guerra de posição) para guerra da guerilha.
Mensagem do Presidente Moçambicano quando Xavier Amaral foi preso.;
[Tétum: Umico filho. Ho revolta 1943 – 1955, Portugal hasai familia husi sira nia fatin iha Atulari, hela fali iha Bucoli. Aman castigo iha Dili, tiu halai ba Atauro.
Escola. Sai profesor 1968 to’o 1971, maibe hola mos parte iha tropa.
1974: iha Hotel Resende, hasoru ho Jose Ramos Horta no Alkatiri. 25 / 04, la tauk ona.
La tuir proklamasaun ba ASDT; la’os fundador. Muda ba Fretilin, ho programa edukasaun, nia profesor iha Bidau.
Golpe: nia iha Same ba campanha. UDT kotrola, nia halai. Liu motor to’o Maubisse, Aileu, no subar iha companhia nia kuartu.
Rogerio Lobato koko hetan Xavier Amaral iha Turiscai.
Oinsa toma companhia iha Aileu,.
Ba Dili, servisu salva condukta.
Falintil hahu, mosu milisia Fretilin nian.
Invasaun: rona tiroteos husi Liquica, subar wainhira paracaidistas tun. Iha uma ho Nicolau Lobato nia feen no sira seluk tan.
Halai sai 08 / 12 to’o Dare.
Organisa fali tropas. Sai adjunto.
Restrukturasaun iha Soibada.
Prepara populasaun, oinsa halo hahan, ekipas trabalho, ai-moruk, etc.
Oinsa Xavier Amaral dadur.Decisaun populasaun atu ba rende.
Assalta Wai Mori, taka dalan ba Indonesio sira, barak mak mate;kaer haat. Karakter Sahe nian. Tratamentu ba dadur sira. Planeamentu ba klandestinidade husi nia.
Muda ba funu guerilha.
Mensagem husi Presidente Mozambique wainhira Xavier Amaral dadur.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.120
Audio
Pasta: 08023.091Título: Entrevista a Suria no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Como desceu da Base de Apoio de Matebian.
Fazia apenas horta, não estudou no tempo português. Era contra o imposto obrigado a pagar no tempo português.
Ouviu falar do dia 25-04; filiou-se na Fretilin. No golpe, fugiu. Fazia parte dos elementos da segurança das Falintil.
Os indonésios entraram em Bé-Asu (Vikeke); e deram tiros.
Base de Apoio: como mediam o arroz, preparavam a roupa, etc.
Cero e aniquilamento: como desceram de Matebian, bombardeamento de aviões, etc. separam-se das forças.
Na vila: viu os indonésios matarem pessoas; três mulheres foram violadas mesmo diante dele. Procurou dar informações às Falintil em 1979.
Inicia rede clandestina, através da caixa postal. Fazem parte da equipa 60 pessoas, incluindo alguns Hansip.
O Batalhão 4 foi à procura das Falintil, ele informou as Falintil sobre este plano. Como conseguiu ir ao mato levar estas informações.
Envia roupas, medicamentos para o mato: como é a participação dos enfermeiros na rede, etc.
Foi capturado em 1981; como foi descoberto. Torturado, chicoteado, etc.
Obteve guia de marcha e regressa a Uato-Lari.
Foi inquirido e levado para Baucau, Laga, indo de barco. Foi levado até Ataúro
Situação em Ataúro quanto a alimentação. Morreu, não há medicamentos, etc.
Em 1985: foi levado para Díli, castigado em Comarca (prisão). Foi solto em 1987.
Reinicia a rede clandestina em 1989; com o liurai Tasi em 1991 participa na manifestação de 12 de Novembro.
Pessoas que participam na sua caixa. Prova para que as pessoas de confiança possam entrar na caixa. Orientações de David Alex.
Em 1999: como os dokumentus, as cassette foram salvas, etc. os estafetas que foram utilizados na guerra, como Sukarno, etc.
Comentário sobre o desenvolvimento da rede clandestina até 1998.
Comentário sobre a reacção das milícias depois dos resultados de 1999.;
[Tétum: Oinsa tun husi Base Apoio Matebian.
Halo to’os deit, la ba escola iha tempu Portugues. Impostu nebe Portugues sira impoe, nia kontra.
Rona 25 / 04; nia tama Fretilin. Golpe, halai hotu. Tama seguransa Falintil nia.
Indonesia tama Biassu, tiru malu.
Base de Apoio: oinsa tetu fo’os, roupa, etc.
Enicirculamentu no Anikilamentu: oinsa tun husi Matebian, aviaun rega, etc. Fahe ho forsa sira.
Iha vila: haree indonesia sira oho ema; viola feto nain 3 iha ninia oin. Fo motivasaun buka fo hatene ba Falintil sira iha 1979.
Hahu klandestinidade, ho caixa postal. Establese grupu ho ema nain 60, ho Hansip sira mos.
Batalyon 4 lao buka Falintil sira, nia fo hatene. Onisa konsege ba ai-laran lori informasaun.
Haruka roupa, ai-moruk ba ai-laran: oinsa enfermeiru sira iha rede e’e, etc.
Kaer nia 1981; ionsa deskonbre nia. Torutura, baku, etc.
Fila ba Uatolari hoa guia de marcha.
Depois inkeritu tan, lori ba Baucau, Lga, tama ro. Lor to’o Atauro
Situasaun iha Atauro ho hahan. Oinsa mate, ai-moruk la iha, etc.
1985: lori fali ba Dili, kastigu iha Comarca. Sai 1987.
Hahu fali klandestinidade iha 1989; ho liurai Tasi iha 1991, tama ba protesta 12 Novembru.
Ema nebe hola parte iha ninia caixa. Oinsa prova ema diak atu bele tama caixa. Orientasaun husi David Alex.
1999: oinsa salva dokumentus, cassette, etc. Estafeta sira nebe usa iha funu nia laran, hanesan Sukarno, etc.
Komentariu kona ba desenvolvimentu clandestinidade to’o 1998.
Komentariu kona ba reaksaun milisia sira hafoin resultadu 1999.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.091
Audio
Pasta: 08023.121Título: Entrevista a Abel Lari Sina no programa radiofónico Tuba Rai Metin - Parte IIAssunto: Filho único. Com a revolta de 1943 – 1955, a administração portuguesa retirou a família do lugar de Atelari (Baguia), indo ficar em Bucoli (Baucau). O pai foi castigado em Díli, o tio fugiu para Ataúro.
Estudos. Foi professor (magistério primário) de 1968 a 1971, mas também foi tropa do exército português.
Em 1974: estava no Hotel Resende, encontrou-se com José Ramos Horta e Alkatiri. 25-04, lnão tinha receio.
Não acompanhou a proclamação da ASDT; não foi fundador. Na transformação da ASDT para Fretilin, ele ficou com o programa de educação, estava em ensinar em Bidau, (Díli).
No golpe: estava em Same em campanha. A UDT controla a situação, ele fugiu. Foi de motorizasa até Maubisse, Aileu, e escondeu-se no quarto da companhia.
Rogério Lobato procurou encontrar-se Xavier Amaral em Turiscai.
Como foi tomada a companhia de Aileu.
Foi a Díli, trablhando no salvo-conduto.
Início das Falintil, aparecimento das milícias da Fretilin.
Na invasão: ouvem-se tiroteios de Liquiçá, escondeu-se quando os pára-quedistas desceram. Em casa com a mulher do Nicolau Lobato e mais alguns.
Fugiu no dia 08-Dez. até Dare.
Organiza as tropas. Torna-se adjunto.
Reestruturação em Soibada.
Prepara a população, preparação de alimentos, esquipas de trabalho, de medicamentos, etc.
Sobre a prisão de Xavier Amaral. Aconselham a população a render-se.
Assalto indonésio a Uaimori, fecham o caminho de retirada aos indonésios, muitos mortos; quatro capturados. O carácter de Sahe. Os presos eram bem tratados. Dependiam dele os planos da rede clandestina.
Mudança (de guerra de posição) para guerra da guerilha.
Mensagem do Presidente Moçambicano quando Xavier Amaral foi preso.;
[Tétum: Umico filho. Ho revolta 1943 – 1955, Portugal hasai familia husi sira nia fatin iha Atulari, hela fali iha Bucoli. Aman castigo iha Dili, tiu halai ba Atauro.
Escola. Sai profesor 1968 to’o 1971, maibe hola mos parte iha tropa.
1974: iha Hotel Resende, hasoru ho Jose Ramos Horta no Alkatiri. 25 / 04, la tauk ona.
La tuir proklamasaun ba ASDT; la’os fundador. Muda ba Fretilin, ho programa edukasaun, nia profesor iha Bidau.
Golpe: nia iha Same ba campanha. UDT kotrola, nia halai. Liu motor to’o Maubisse, Aileu, no subar iha companhia nia kuartu.
Rogerio Lobato koko hetan Xavier Amaral iha Turiscai.
Oinsa toma companhia iha Aileu,.
Ba Dili, servisu salva condukta.
Falintil hahu, mosu milisia Fretilin nian.
Invasaun: rona tiroteos husi Liquica, subar wainhira paracaidistas tun. Iha uma ho Nicolau Lobato nia feen no sira seluk tan.
Halai sai 08 / 12 to’o Dare.
Organisa fali tropas. Sai adjunto.
Restrukturasaun iha Soibada.
Prepara populasaun, oinsa halo hahan, ekipas trabalho, ai-moruk, etc.
Oinsa Xavier Amaral dadur.Decisaun populasaun atu ba rende.
Assalta Wai Mori, taka dalan ba Indonesio sira, barak mak mate;kaer haat. Karakter Sahe nian. Tratamentu ba dadur sira. Planeamentu ba klandestinidade husi nia.
Muda ba funu guerilha.
Mensagem husi Presidente Mozambique wainhira Xavier Amaral dadur.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.121
Audio
Pasta: 08023.072Título: Entrevista a Falur Rate Laek no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Antes da guerra estava a estudar para ser professor.
Nas aulas discutiam o colonialismo com o professor. Esteve na escola militar em Ossu.
Encontrou-se com Kilik, onde liam sobre o 25 de Abril de 1974, ali encontrando motivação para ser um revolucionário.
Os pais são da UDT.
Em Díli organiza os trabalhadores; tentam capturá-lo, consegue fugir, chamam-lhe comunista. Foi preso em Ossu.
Durante o contra-golpe recebeu uma arma. Estava doente e permaneceu em Ossu; foi eleito delegado da FRETILIN.
Explica como foi para o Centro-Leste e o encontro com Sahe.
Diz que se encontrou-se com Xavier Amaral quando este já estava preso, referindo o seu desacordo aos maus-tratos infligidos aos preso. Houve problemas de alimentação; discutia com elementos do Comité Central da FRETILIN.
Refere as Operações de Aniquilamento do inimigo; Mau Barani enfrenta um Batalhão inteiro.
Recorda o primeiro assalto, o medo, e o treino para lançar granadas.
Rendição em 1979, entra para a Hansip (Timorenses Armados e treinados por Jakarta) e Intel. Explica como foi o tiroteio com as FALINTIL, para que os indonésios pudessem acreditar nele e como enganou o inimigo.
Em 1982 os indonésios castigavam-no porque desconfiam dele.
Lu Olo dá a conhecer o Levantamento Nacional de 1983.
Em Krarás, não andou aos tiros com os indonésios. Saiu sozinho. Foram capturadas a irmã e a mãe, e torturadas.
O comandante Rairian consolava-a, não podem encontrar-se, há represálias.
Refere a solidariedade no mato, entre as FALINTIL, as necessidades de alimentação, roupa, medicamentos, o sagrado e o início da rede clandestina. Como o sagrado e os medicamentos curam algumas pessoas na guerra.
Explica como se processavam a comunicação entre a luta armada e a frente clandestina; os estratagemas que usavam para fazer chegar a correspondência; muitas mortes por demasiada auto-confiança. Explica como usavam a “Caixa” (local onde responsáveis da rede clandestina recebiam e distribuíam a correspondência). Salienta o papel central que as mulheres tinham para contactos com na vila.
Faz um resumo da estrutura das Regiões.
Explica como era o aspecto lúdico da vida no mato: os divertimentos, jogos; como produzir víveres sem ser detectado pelo inimigo.
Sustenta que em 1987 a situação era muito crítica.
Explica as posições das FALINTIL em 1999.;
[Tétum: Antes funu estuda, sai profesor. Diskute malu ho profesor iha escola kona ba colonialismu.Escola militar iha Ossu.
Hasoru Kilik, le kona ba 25 / 04. Nia fo motivasaun ba revolusionariu.
Inan aman UDT.
Iha Dili organisa trabalhadores sira; ema koko kaer, niahalai fali, ema bolu komunista. Dadur iha Ossu.
Kontra-golpe: simu kilat. Moras, hela iha Ossu, sai delegadu Fretilin.
Ba Centro-Leste, la’os Matebian. Oinsa hasoru ho Sahe.
Hasoru Xavier Amaral iha dadur. Violasaun dadur sira ne’e, oinsa nia kontra. Susar hahan, diskute malu ho Comite Central.
Tama FADE, ho Comandante Terra Mau Bulak.
Operasaun Anikilamentu husi enemigu. Assaltu nebe ema halo, ex. Mau Barani kontra Batalyon ida tomak.
Primer assaltu, treinu nebe hetan atu soe grenada; tauk.
Rende 1979, tama Hansip no Intel. Oinsa tiru malu ho Falintil sira hanesan Lere, Matan Ruak, etc. atu Bapak sira bele fiar fali. Oinsa enganha Bapak sira.
1981: oinsa Bapak sira kaer no oho.
1982. Bapak kastigu nia fulan tolu tanba deskonfia.
Lu Olo fo hatene kona ba levantamentu 1983 nian. Tauk familia, lakohi.
Kraras, la tiru ho apak. Sai deit. Kaer ninia feton, no inana, ho tortura.
Comandante Rairian fo konsola, labele hasoru sira deit, iha represalias.
Falintil: solidariedade iha laran, situasaun hahan, roupa. Hahu klandestinidade. Ai-moru, lukik, etc.
Oinsa lulik no ai-moruk kura ema balu iha funu nia laran.
Komunikasaun liu surat, barak mak mate tanba lori. Oinsa usa caixa, sistema ne’e. Ionsa utiliza feto atu bele tama vila, 1989.
Resumen estruktura regiaun sira nian.
Konta divertimentu, jogos iha ai-laran. Oinsa produksaun hahan, iha situasaun seguru.
1987 ba leten situasaun makaas fali, oinsa forsa nia kondisaun. Enkontru nebe halo atu haree ba estrategia.
Ligasaun no kompromissu ho povo, ex. Iha tinan 1990, hela iha uma iha nebe Babinsa nia feen deskonfia, oinsa manan nia atu bele halo servisu.
Falintil ninia posisaun 1999, hanesan tuir Xanana Gusmao.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.072
Audio
Pasta: 08023.038Título: Entrevista a Luís Partiti no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Entra na tropa em 1957. Adere UDT com os partidos.
25 / 04: qual a relação entre timorenses e os portugueses na vida militar.
Não participa na campanha; visita os colegas em Dili naquele tempo, seguindo o encontro da UDT.
Regressa a Laklubar durante o golpe. Preparação na recepção da Fretilin, como era a situação das gentes de Lacló, etc. naquele período. Como foi o encontro e arecepção a Fretilin que chegara de Turiscai.
A Fretiin investiga-o em Manatuto.
Ouvindo rádio de Kupang dentro da cadeia. Ouvem invasão de Díli e Los Palos.
Situação na cadeia. Os presos são levados para a montanha, continuando presas.
De novo fuga, falando ao telefone. Como era a fuga, o esconderijo.
Os indonésios entram em Manatuto; rendição com um grupo.
A situação na vila: período em que on indonésios não fazem muito de mal. Depois de quatro meses, levaram-no para Laklubar, procura registar o nome das pessoas que renderam. Os indonésios prendem essas pessoas, viu três mulheres serem violadas. O Batalhão 310, matou muita gente. O Batalhão 123 era bom.
Trabalhava como funcionário público, e também DPR (deputado) loal.
Participou na operação no mato, de nome ‘risco’ (kikis /indonésio) em 1981. Como conseguiu sair, andou e seguido pelos indonésios. Problemas para as Falintil.
Como os indonésios mataram um grande grupo após a rendição (depois Chico Lopes foi visitá-los).
Obrigados a festejar porque disseram que Xanana Gusmão tinha morrido.
Em 1983: trabalhou com o enfermeiro Vitor em Manatuto, início da rede clandestina com ele e David Alex. Como foi o seu encontro.
Ao ouvir a captura de Xanana Gusmão, pensa que tudo estava perdido. Esteve doente durante uma semana. Ouviram que Mau Hunu foi capturado, pararam as actividades.
Regresso a Lalubar. O Vitor e mais outyros foram capturados. Foram a casa sagrada, etc.
Em 1994 reinício das actividades. Contacto com Sabika, Lu Olo, encontro e recepção na ceremónia tradicional. Os filhos também ajudam.
Encontro com Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc.
Saiu segundo vice da zona.
Em 1998: foi obrigado a fugir para o mato.
Em 1999: como CNRT inicia ali suas actividades.
Depois das votações: vai para o mato. As milícias queimam 700.
Como experimenta organizar ajuda para a população depois da destruição.;
[Tétum: Tama tropa 1957. Adere ba UDT tempu partidu nian.
25 / 04: oinsa relasaun Timor oan ho Portugues sira iha militar.
La partisipa iha campanha; visita kolega iha Dili tempu neba, tuir enkontru UDT nian.
Fila ba laklubar tempu golpe nian. Oinsa prepara atu hasoru Fretilin, oinas situasaun ema Laclo nian, etc. iha tempu neba. Oinsa hasoru no simu ema Fretilin nebe mai husi Turiscai.
Fretiin investiga nia iha Manatuto.
Rona radio husi Kupang iha kadiea nia laran. Rona invasaun tama Dili, Los Palos.
Situasaun kadeia nian. Lori nia ba foho, dadur fali.
Halai fali, koa linha telefone. Oinsa halai, subar.
Bapak tama Manatuto; ba rende ho grupu ida.
Situsaun iha vila: tempu ne’e Bapak ladun estraga. Hafoin fulan haat, lori fali ba Laklubar, servisu hakerek naran ema nebe rende. Bapak dadur ema sira ne’e, haree violasaun ba feto nain tolu. Batalyon 310, nebe oho ema barak. Batalyon 123 diak.
Servisu funsionariu publiku, nomos ba DPR lokal.
Tama operasaun ai-tanan (bolu ‘kikis’) iha 1981. Oinsa sai, lao, Bapak tuir. Susar ba Falintil sira.
Oinsa Bapak oho grupu boot ida hafoin rende (nomos hafoin Chico Lopes ba visita).
Obriga festa tanba dehan Xanana Gusmao mate tiha.
1983: servisu ho enfermeiro Vitor iha Manatuto, hahu clandestinidade ho nia no David Alex. Oinsa hasoru nia.
Rona kaer Xanana Gusmao, sinte bele lakon. Moras semana ida. Rona kaer Mau Hunu, para servisu.
Fila ba Lalubar. Ema kaer Vitor no sira seluk tan. Ba uma lulik, etc.
1994 hahu servisu fali. Kontaktu ho Sabika, Lu Olo, hasoru, oinsa simu ho ceremonia tradisional. Oan mos ajuda.
Enkontru ho Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc..
Sai segundu Visi Zona.
1998:obriga halai ba ai-laran.
1999: oinsa CNRT hahu iha neba.
Hafoin votasaun: sai ba ai-laran. Milisia sunu uma 700.
Oinsa koko organisa ajuda ba populasaun hafoin destruksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.038
Audio
Pasta: 08023.151Título: Entrevista a Funu Fanu no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: De nome cristão Bendito.
No golpe, contra-golpe era ainda pequeno, em Los Palos. Entrou para as milícias em 1976.
Os pára-quedistas descem na invasão, bombardeamento, etc. ele foi para o mato.
Formação de quadros políticos. Como foi feita a barreira a produção.
O comandante Mário Sousa garante a segurança. Como formam a organização da OPJT, ele fez parte, seguindo um curso. Preparando a horta, etc. Curso sobre polític, etc.
A família rende, ele permaneceu no mato.
Foi ao Conselho Democrático Revolucionário (CDR), onde se pode fazer críticas, falar, etc.
Evaquando aos poucos até Matebian.
A família é capturada quando ia render-se: não sabe se morreram ou está viva nessa altura.
Como foi a fuga para Matebian, até estabelecer de novo ligação com Mehara. O papel do Adjunto Mau Redis. Formando SERNAKS (?).
Conferência nacional realizada na Zona Central.
Campanha do inimigo para o aniquilamentu na Ponta Leste.
Eleito assistente político, ligação com o Major Gatok.
Plano do levantamento em 1983.
Sobre o Batalhão 327 que é fortemente contra eles.
Xanana Gusmão, levando câmera para fazer filmagem.
Encontro em Iliomar em 1993, onde colocou o seu comandante Aluk.
Entrada da Unamet: distribuição pelos acantonamentos; ele e Lere. Ele foi para Díli 25-04-1999. Dificuldades na campanha de autonomia.
Distribuindo por outros lugares: ele foi para a localidade onde as milícias mataram umas freiras. Ele ficou a comandar a zona.
A Base de Apoio de Matebian em 1978: aniquilamento, onde viu ser mortos uns chefes.
Narrando como foi o encontro entre D. Martinho e Xanana Gusmão.
Comentários sobre o processo: início do Partido Marxista-Leninista Fretilin, depois CNRM, CNRT.
Primeiro grande assalto em Iliomar em 1986.
Pensando na captura de Xanana Gusmão em 1992.;
[Tétum: Naran sarani Bendito.
Tempu Golpe, Kontra-Golpe kiik, iha Los Palos. Tama milisi iha 1976.
Oinsa paracaidista tun iha invasaun, bombardeamentu, etc. Nia ba ai-laran.
Formasaun quadro politiku. Ionsa halo bareira, produksaun.
Comandante Mario Sousa halo seguransa iha neba. Oinsa forma organisasaun juventude OPJT, nia hola parte, tuir kursus. Organisa to’os, etc. Kursus kona ba politika, etc.
Familia sira rende, nia hela iha ai-laran.
Ba Conselho Demokratiku Revolusionario (CDR), iha nebe bele halo kritika, kolia, etc.
Evakua neneik to’o Matebian.
Kaptura ninia famlia wainhira rende: la hatene sira mate ka moris tempu neba.
Oinsa halai husi Matebian, to’o establese fali ligasaun to’o Mehara. Adjunto Mau Redis nia papel. Forma SERNAKS (?).
Conferensia nasional nebe halao iha Zona Central.
Campanha enemigu nian ba anikilamentu iha Ponta Leste.
Sai assistente politiku, ligasaun ho Major Gatok.
Poinsa planu levantamentu iha 1983.
Kona ba Batalyon 327 nebe kontra sira makaas.
Xanana Gusmao, lori camera, oinsa halo filmagem.
Enkontru iha Iliomar iha 1993, iha nebe koloka nia ho Comandante Aluk.
Unamet tama: fahe ba akantonamentu; nia ho Lere. Nia ba Dili 25 / 04 / 1999. Susar ba komapanha otonomi nian.
Fahe ba fatin sira seluk: nia ba fatin iha nebe milisia oho madre sira. Nia comando iha neba.
Oinsa Base Apoio Matebian 1978: anikilamentu, ha nebe oho ulun sira.
Konta ooinsa rona kona ba Dom Martinho noa Xanana Gusmao.
Komentariu kona ba processu: Hahu Partidu Marxista Leninista Fretilin, depois CNRM, CNRT.
Primer assaltu boot iha Iliomar iha 1986.
Oinsa hanoin wainhira kaer Xanana Gusmao iha 1992.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.151
Audio
Pasta: 08023.080Título: Entrevista a José Golias no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Fez tropa no tempo português. Filiou-se na Fretilin depois de 25 / 04.
No golpe: entregou as armas. No contra-Golpe pegou outra vez em armas.
Foi à fronteira com Sabika. Andou aos tiros com os indonésios, recuo, evacuação para Díli.
Regressa a Viqueque. Os adeptos da Apodeti e UDT presos e mortos pela Fretiin.
Base de Apoio em Matebian. Operação que teve grande êxito.
A Base foi destruída, rendição, separa-se da família, foi até Natar-Bora, onde encontra o Hermenigildo Alves e Nuno Horta.
Andou aos tiros com o inimigo perto da praia. Estabelece ligação com a vila em 1979.
Em 1980 o inimigo descobre a ligação, prende a população, preso em Ataúro, mata a população em Ulussu, Uato-Lari.
As forças zangadas pretendem reagir.
Encontro de paz: como dar segurança em Buburak. A tropa indonésia procura também estabelecer contactos, fazem filmagens; como garantir segurança a Xanana Gusmão e Oligari durante as conversações com o inimigo.
Em 1983 o padre celebra a missa, e presentes umas freiras. O encontro foi em Larigutu: ele era um dos elementos da segurança. Desporto com o inimigo no período do Encontro de paz; as Falintil ganharam.
Recuo para as montanhas porque chegam informações de as tropas (TNI) pretenderem capturar Xanana.
Contacto com Ular para o levantamento em Krarás.
Ele foi perido, não consegue andar até 1988. Lu Olo passou-lhe um guia de marcha, desceu à vila e apresentou-se a Aleixo Ximenes.
Os do mato fazem contacto, desejam entregar as crianças, ele serviu-se de fiança.
O Bidoli Mau fez esclareimento antes de entregar as crianças.
A tropa (TNI) prendeu-o de novo, fazem investigação.
Em 1980 juntamente com Oligari desceram a vila Fatu-Berlibu (?) para fazer ssclarecimento.
Assalto inimigo em Turiscai. Dá de caras com os Hansips.
Contacto com a população em Mantuto; Duas pessoas morreram pela traição. Represálias sobre os Hansip.;
[Tétum: Tropa tempu Portugues. Tama Fretilin depois 25 / 04.
Golpe: hafoin semana ida nia entrega kilat deit. Kontra-Golpe simu kilat fali.
Ba fronteira ho Sabika. Tiru malu ho Indonesia, rekoa, evakua ba Diil.
Fila ba Viqueque. Ema Apodeti no UDT nebe dadur, Fretiin oho.
Base de Apoio iha Matebian. Operasaun iha nebe hetan sucessu boot.
Base Rahun, rende fahe malu ho familia, lao too Natarbora, hasoru ho Hermenigildo Alves ho Nuno H.
Tiru malu ho enemigu iah tasi ibun tempu neba. Ligasaun ho vila 1979.
1980 enemigu deskobre ligasaun, kaer populasaun, dadur iha Atauro, oho populasaun iha Olussu / Uatolari.
Forsa hirus, hakarak reage.
Kontak Dame: oinsa hao seguransa iha Buburak. Tentara Indonesia sira halo kontaktu mos, halo filmagem; oinsa halo seguransa ba Xanana Gusmao no Oligari tempu nebe sira kolia ho enemigu.
1983 Padre ho Madre sira halo missa. Kontaktu iha Larehutu: nia hola parte iha seguransa. Desportu ho enemigu iha Kontak Dame nia laran, manan.
Rekoa ba foho tanba im=nformasaun TNI hakarak kaptura Xanana.
Kontaktu ho Ular ba lavantamentu iha Kraras.
Nia hetan kanek, lao la diak to’o 1988. Lu Olo halo guia de marcha, nia tun ba vila liu Aleixo Ximenes.
Ai-laran halo kontaktu, hakarak entrega labarik sira, nia hanesan fiansa.
Bidoli Mau halo esclaresimentu molok atu entrega labarik sira.
TNI kaer fali nia, investiga.
1980 hamutuk ho Oligari tun ba vila Fatuberlibu (?) atu halo esclaresimentu.
Assalta husi enemigu iha Turiscai. Hasoru malu ho Hansip sira.
Kontaktu ho populasaun ha mantuto; traisaun nebe halo nain rua mate. Vinga fali ba Hansip sira.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.080
Audio
Pasta: 08023.149Título: Entrevista a Taur Matan Ruak no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: A guerra entre os timorenses ajudou a invasão.
A sua família era da Apodeti; depois aderiu a Fretilin no contra-golpe; entrou por curiosidade, depois ficou por convicção.
A guerra: apareceu porque as pessoas não foram capazes de resolver seus problemas através do diálogo.
As Falintil: começou por um erro, depois alcança o objectivo. Fazem sacrifícios, é preico homenageá-las. O sofrimento torna-as mais sábeias e também mais humildes.
Evolução do processo: separação, deopis união.
Processo de mudança de Olipgari e Mauk Moruk.
As Falintil deixam de ser da Fretilin: todo o cidadão pode participar na guerra.
A morte de Konis Santana: ele não ocupa o lugar de Konis Santana, Konis é mais político, ele é militar. Konis Santana assume o seu papel de político depois morre.
Alteração das Falintil antes da Consulta Popular: redução dos elementos das forças.
Necessidade de narrar correctamente a história, deve ser verdadeira, para ser prestigiada. Não se deve esconder os pontos fracos.
É difícl o Comandante convencer seus elementos a não se deixarem ser mortos.
00:55
Nome de guerra: Taur Matan Ruak
Nome próprio: José Maria de Vasconcelos
05:55
Há uma polémica desnecessária no momento crucial do país,
É preciso unir as mentes e a sabedoria para erguer a nação.
Há uma história que posso falar aos senhores
História de conjunto e processo político
400 anos de colonialismo.
24-4-74 Portugal mudou a história
Dar oportunidade aos timorenses falarem sobre democracia, liberdade de expressão e associação.
Neste processo existe apenas um breve período
Os timorenses guerreiam-se.
10:55
Quando os timorenses de guerreiam condiciona,
Nova situação – invasão do território
No íntimo do timorense nasce inimizades e confrontos
Dentro deste processo nasce as Falintil
As Falintil são um grupo muito ligado à Fretilin
Após pouco tempo de guerra a Indonésia invade
A guerra não é entre timorenses – entre timorenses e a Indonésia
A guerra trouxe muito sofrimento e muita morte
Não existe estatística, mas calcula-se que tenha morrido 1/3 de uma população de 750/800 mil (ou será 690 mil) pessoas.
Houve muitas alterações na nossa política
Aderi a Falintil no dia 20 de Agosto quando,
Fretilin fez o contra golpe.
Antes deste acontecimento eu era da Apodeti
Mas o contra golpe fez-me aderir a Fretilin.
15:55
O interesse da nação reúne todos a,
Dar a tu contribuição.
As actuações das Falintil têm (excessos) no contra golpe
A guerra apareceu porque se tornou impossível resolver os conflitos políticos em conjunto.
20:55
Democracia a implementar
Democracia que as pessoas defendem
Democracia que as pessoas falam
Os excessos são parte do processo
Nas Falintil há excessos
Há alterações por isso os objectivos são atingidos.
25:55
As Falintil sacrificaram-se - merecem homenagem, respeito, carinho
Os erros que eles fizeram de facto
As Falintil vendem roupas no mercado.
30:55
Eu não sou da Apodeti, fiz trabalhos para a Apodeti
Definir as rótulas partidárias.
35:55
Facto importante foi a saída das Falintil da Fretilin
A Transformação das Falintil foi exigida pela situação.
40:55
Os conflitos entre as Falintil
Problemas antagónicos e não antagónicos.
45:55
Processo de mudança de Ologari e Mauk Moruk
Processo da geração, vida constante
Participação da igreja - sociedade civil,
Comunidade internacional.
As Falintil implementam tarefa de unidade nacional e evolução interna.
50:55
A evolução interna promove acções de unidade nacional
A união foi determinada pela consciência
A mudança reflecte a exigência da situação, entende processo social,
e politico como processo que daí advêm.
55:55
Diz o ditado ”quem corre por gosto não se cansa”.
Valorização aos mortos – heróis nacionais
Konis Santana assume o cargo político
Taur Matan Ruak assume o cargo de Konis Santana
Estrutura intermediária.
60:55
Morte de David Alex
Comandante Lere assume o lugar de David Alex.
65:55
Alteração das Falintil antes de referendo
Redução dos efectivos das forças armadas
Reconhecimento das forças armadas.
70:55
Como narrar a história da resistência
Deve ser com atenção
Para preservar o bom-nome da pessoa.
75:55
Tendência de narrar a seu favor,
Escondendo seus pontos fracos.
Apesar de a sua história reunir coragem,
Não deve ser um projecto para se exibir.
80:55
Olhar em frente. Reflexão do Xavier Amaral.
82:00;
[Tétum: Funu entre Timor oan sira ajuda invasaun.
Ninia familia Apodeti; depois adere be Fretilin tanba kontra-golpe; tama tanba kuriosidade, depois hetan koviksaun.
Funu: mosu wainhira ema labele tur atu resolve problema.
Falintil: sermpre hahu ho sala, depois konsege ojektivu. Halo sakrifisiu, presiza homenagem. Sofrimentu aumenta matenek nomos humildade.
Evolusaun do processu: fahe malu, deopis une malu fali.
Processu troka Olipgari no Mauk Moruk.
Falintil sai husi Fretilin: sidaddaun hotu maka partisipa iha funu.
Konis Santana nia mate: nia la troka Konis Santana, Konis mak poitiku, nia militar. Asume Konis Santana nia papel politiku hafoin nia mate.
Alterasaun Falintil antes Konsulta Popular: reduksaun forsas.
Neceisdade atu konta historia diak, tenki los, ba prestigiu. Labele subar pontus frakus.
Susar atu Comandante bele konvense elementus sira atu bele ba mate.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.149
Audio
Pasta: 08023.140Título: Entrevista a Abel Guterres no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Baguia em 1956. São 15 irmãos. Estudou e depois foi para Díli, e ensdinou em Suai.
Em 1975 foi para Wahala, e depois para Caibada.
Filiou-se na UDT com uns colegas.
Contra-golpe: estava lá um avião, decidiu entrar no avião para Darwin, pensando regressaruma semana depois. Foram levados para a prisão, pensando ser hotel. Lá encontraram uns aborrígenos e tiveram medo.
Foi a Melbourne. Ao ver a filha chorou.
Teve que aprender inglês, estratégia para adquirir passaporte, ajudas obtidas de outras pessoas; coordenação realizada em 1977.
Em 1976 escuta a Radio Maubere dando notícias, por último o governo australiano mandou fechar.
Em 1983 os colegas estavam em Bali, dá informações. Recebe fotografias; sobre o Cantacto de Paz, entre outras coisas. Aumenta a moralização.
Alguns australianos sentem-se envergonhados sobre a questão de Timor, porque os timorenses ajudaram-nos muito na II Guerra, mas por último a Austrália voltou-lhe as costas.
Em 1991 o povo australiano começou a abrir os olhos.
Em 1987 teve lugar nas Filipinas uma conferência.
Em 1990 Xanana e Ramos Horta elegeram-no como representante do CNRM na Austrália e Nova Zelândia.
A dignidade daqueles que trabalham na Frente Diplomática.
Em 1990 tenta passar por Jakarta para ir a Timor, mas sem conseguir; mandaram-se regressar. Na Austrália teve mudar de nome.
Acompanhou as votações em Timor, depois regressa a Austrália. As manifestações na Austrália estavam presentes cerca de 45 mil pessoas.
Tentativas de mobilizar as pessoas, primeiro a comunidade timorense, depois australiano.
Criação da associação ETRA.
Ajuda do Governo de Nova Zelândia, etc.
Reflexão: criar condições de estabilidade para entrada de investimentos a Timor.;
[Tétum: Moris Baguia 1956. Maun aliin hamutuk nain 15. Escola, depois mai Dili, hanorin iha Suai.
1975 nia ba Wahala, muda ba Caibada.
Tama partidu UDT tempu neba tanba ho kolega sira.
Kontra-golpe: aviaun iha, hola desisaun atu tama aviaun ba Darwin, hanoin semana rua deit mai fali. Ema lori sira to’o prisaun, hanoin hotel. Hetan ema aborigen fali iha laran, tauk.
Ba Melbourne. Haree la fila, tanis.
Oinsa aprende ingles, estrategia hola pasaporte, ajuda nebe hetan husi ema; oinsa halo koordenasaun ba ida ne’e 1977.
1976 rona Radio Maubere hetan notisias, to’o ikus Governu Australia taka.
1983 kolega sira iha Bali tiha, fo informasaun. Komesa simu fotografia; kona ba Kontak Dame, buat sira ne’e hotu. Morale sai makaas fali.
Ema Australia balu sempre moi kona ba Timor, tanba Timor ajuda sira iha funu nia laran, maibe ikus liu Australia fila kotuk.
1991 povo Australia nia matan nakloke.
1987 halao konferensia iha Pilipina.
Iha 1990 Xanana ho Ramos Horta foti nia hanesan representante CNRM iha Australia no Nova Zelandia.
Oinsa dignidade ema sira seluk nebe halao servisu iha Frente Diplomatika
1990 koko liu Jakarta atu ba Timor, maibe la konsege; sira haruka hau fila ba. Iha fali Australia muda fali naran.
Mai tuir votasaun iha Timor, depois fila ba Australia. Oinsa manifestasaun povo Australia nian iha tempu neba, ema nain 45 mil.
Oinsa iha tempu ne’e hotu koko atu mobilisa ema, primeiru komunidade Timor oan sira, depois ema Australia sira.
Oinsa harii organisasaun ETRA.
Ajuda husi Governu Nova Zelandia, etc.
Refleksaun tenki kira kondissaun atu establese fatin ba investimentu tama Timor.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.140
Audio
Pasta: 08023.130Título: Entrevista a Gilman Assunção Exposto Santos no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Ermera. Estudou em Díli.
É adepto da UDT, fugiu até Atambua no contra-golpe. Abriu as portas da prisão para os presos da Fretiin.
Regressa a Timor-Leste, foi a Baucau de barco a 7-12-1975 juntamente com a tropa indonésia. Foi Partisan, percorrendo todo Timor. Em Ainaro: elementos da Fretilin feridos nos tiroteios, foram levados para Díli.
Em 1977 casou com Armandina Gusmão, irmã (+nova) de Xanana.
Em 1979 trabalhou para CRS (Christian Relief Service), procurando salvar as pessoas, como o Adriano Gusmão (guarda-costas do Nicolau Lobato), população de Maubisse. Como conseguia salvar.
De 1981 a 1983 a comvite dos militares indonésios ia esclarecer as pessoas para não trabalharem na rede clandestina porque esta tem ligação com Xanana.
A TNI trouxe o Oka (o Oka creio ser o mesmo que Venâncio Ferraz; é uma questão de investigar) para a sua casa para se habituarem ao Contacto de Paz. Obtiveram informações de Xanana através de fotografias.
Contacto familiares na Australia; perseguido por causa disso.
Inicia (aqui deve ser a Armandina inicia; será) rede clandestina com Xanana quando o seu marido foi ensinar no Externato, encontra-se com D. Aliança Araújo.
Recebeu uma carta que reconheceu a caligrafia quando wenviou coisas para Ainaro.
Plano de trazer Xanana Gusmão para Díli na preparação da visita dos parlamentares português; quer encontrar-se.
Em 1991 foi com o marido da Dona Aliança Araújo, encontar-se com o Padre Barreto.
Escondendo Xanana debaixo de um colchão até a casa em Lahane (era transportado de camioneta de Ainaro).
Mudou para Balibar, toda a família foi ao seu encontro. Grande emoção. Depois, não se sentindo seguro, mudou de novo.
O Padre Mário Belo transportou Xanana para Ermera. Xanana ia no táxi do Mateus atravesando Díli.
Em 1992: quando TNI deteve o Belmiro, dói descoberta a rede.
O Florentino Sarmento, chefe de Etadep, é que dava grande apoio.
De 1988 a 1989 encontra ligação e conhece a ligação de Xanana com Jerónimo da Silva, e Constâncio Pinto.
Contstâncio Pinto transporta Xanana para se encontrar com jornalista japonês numtáxi em Díli, o jornalista assustado, ficou de boca aberta.
Em 1979 juntamente com Chico Borolaku (preso em Flamboyan, Baucau), e consegue alguma ajuda.
Soube da detenção do Xanana já era tarde. A polícia cercou a casa até ao dia seguinte e ira ba Polres (Quartel Geral da Polícia). Foi interrogado durante seis meses.
Rui Lopes pediu para o libertar mas não conseguiu. Teve alguma ajuda de Simbolon.
Frustração no encontro em Atambua em 1975. conflito entre Mário e João Carrascalão.;
[Tétum: Moris Ermera. Escola Dili.
Partidu UDT, halai to’o Atambua iha Kontra-Golpe. Loke odamatan ba presos Fretiin sira
Tama fali Timor Leste, sai ro ba Baucau 7 / 12 / 1975 hamutuk ho tropa Indonesia. Tama Partisan, lao Timor tomak. Ainaro: oinsa ema Fretilin hetan tiru kanek, lori ba Dili.
1977 kaben ho Armandina Gusmao, Xanana nia aliin feto.
1979 servisu ho CRS, hahu salva ema, exemplu Adriano Gusmao (guarda-costa Nicolau Loubato nian), populasaun husi Maubisse. Oinsa konsege salva.
1981 - 1983 konvite husi militar Indonesia ba esclarecimento katak labele halao klandestinidade tanba sira nia relasaun ho Xanana.
TNI lori Oka mai tan sira nia uma atu toman sira iha Kontak Dame nia laran. Hetan informasaun Xanana nia ho fotografias.
Kontaktu ho maluk sira iha Australia; perseguisaun nebe hetan.
Hahu klandestinidade ho Xanana bainhira ninia kaben ba hanorin excola iha Externato, hasoru malu ho Dona Aliança de Araujo.
Simu karta ebe rekonhece kaligrafia, haruka sasan ba Ainaro.
Planu lori Xanana Gusmao mai Dili tanba preparasaun ba visita membru Parlamentu Portugues sira, hakarak hasoru.
1991 ba ho Dona Aliança Araujo nia lain, hasoru liu Padre Barreto.
Oinsa protégé Xanana iha dalan ho colchão iha leten. To’o uma iha Lahane.
Muda fali ba Balibar, famiila tomak ba hasoru nia neba. Emosaun. Depois, la seguro: tenki muda fali.
Padre Mario Belo nebe lori Xanana ba Ermera. Xanana sai Mateus ninia taxi atu atravessa Dili.
1992: kuandu ema TNI kaer Belmiro, deskobre rede.
Florentino Sarmento chefe Etadep mak fo apoo makaas.
1988 – 1989hetan ligasaun no conhece ligasaun Xanana nian hanesan Geronimo da Silva, ho Constancio Pinto.
Contstancio Pinto tula Xanana ba hasoru malu ho jornalista Japones iha taxi laran iha Dili, jornalista hakfodak, lakon kolia.
1979 hamutuk ho Chico Borolaku (preso iha Flamboyan, Baucau), konsege ajuda ruma.
Hatene ema kaer Xanana lorokraik ona. Polisia halehu uma loron seguinte no sira ba Polres. Inkeritu makaas fulan neen.
Rui Lopes lobi atu libera nia, la konsege. Hetan Tulun ruma husi Simbolon.
Frstrasaun nebe hasoru iha Atambua iha 1975. Konfliktu entre Mario no Joao Carrascalao oinsa.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.130
Audio
Pasta: 08023.100Título: Entrevista a Luís Katana no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Nascido em Maubisse em 1966. Na invasão fudiu para o mato com quatro irmãos (+novos) e uma irmã, regressou apenas com uma irmã. Os pais também morreram no mato. Fome; a mãe morreu em Alas, como foi enterrada.
O pai morreu no tiroteio, não foi enterrado por causa do intenso tiroteio com o Batalhão 303.
Saiu de Timor para Jakarta como trabalhador juntamente com 350 companheirosn.
Ligação com Avelino Coelho. Participa na manifestação em Gedung DPR-MPR em Jakarta sobre os direitos humanos.
Um militar da PM foi morto em Tanah Abang.
Manifestação na Embaixada Americana em 1994, tempo de encontro dos governos da Asia APEC. Como 29 colegas entraram na Embaixada.
Instrução, orientação de Xanana Gusmão na cadeia de Cipinang.
Francisco Lopes da Cruz e Clementino Amaral foram falar com eles.
Pressões e situação na Embaixada. Torna-se difícil encontrar papelada para sair porque ele matou o PM; tentou queimar-se, por fim obteve papelada.
Como conseguiu sair para Portugal; foi recebido.
Foi até Alemanha para participar na manifestação contra Ali Alatas que visitava em 1997. Alatas tinsultou-os, as pessoas tiraram fotografias.
Apoio em dinheiro de Portugal. Dificuldades com a língua portuguesa. Apoios também da Irlandia.
A activista pró-Indonésia Rosa Damayanti colabora com eles na demonstração.
Votações: não se conseguia dormir em paz por causa das violaçoes constantes. Muita alegria com a entrada da INTERFET.
Reflexão.;
[Tétum: Moris iha Maubisse 1966. Invasaun halai ba ai-laran ho aliin nain haat no feton ida, mai fali ho feton ida deit. Aman inan mos mate iha ai-laran. Hamlaha; inan mate iha Alas, hakoi oinsa.
Aman mate tanba tiru, la konsege hakoi tanba Batalyon 303 manas.
Sai husi Timor ba jakarta hanesan Tenaga kerja hamutuk ho maluk sira nain 350.
Ligasaun ho Avelino Coelho. Halo demonstrasaun iha Gedung DPR-MPR iha Jakarta ona ba direitus humanus.
Oho militar PM iha Tanah Abang.
Demonstrasaun iha Embaixada Amerika iha 1994, tempu enkontru governu Asia nian APEC. Oinsa kolega nain 29 konsege tama Embaixada nene’e.
Instruksaun, orientasaun husi Xanana Gusmao iha kadeia iha Cipinang.
Francisco Lopes da Cruz ho Clementino Amaral ba kolia ho sira.
Oinsa presaun, situasaun iha Embaixada nia laran. Susar nia hetan surat atu sai tanba oho PM ne’e; ameasa sunu an, hetan surat.
Oinsa konsege sai to’o Portugal; ema simu.
Ema bolu nia sai to’o Alemanha / Jerman ba demonstrasaun kontra Ali Alatas nebe visita ba 1997. Alatas tolok sira; ema hasai foto.
Apoio ho osan husi Portugal. Difikuldade ho lian Portugues. Apoio mos husi Irlandia.
Aktivista husi Indonesia Rosa Damayanti kolabora ho sira iha demonstrasaun.
Votasaun: la toba hakmatek tanba violasaun makaas. Kontent wainhira InterFET tama ba.
Refleksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.100
Audio
Pasta: 08023.136Título: Entrevista a Jerónimo da Silva e Armando da Silva no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Jerónimo da Silva:
Nascido em Same em 1956, os pais são agricultores. Estudou no Seminário de Dare. Para ser professor (creio que não foi no seminário, mas sim no colégio S. Francisco Xavier, Dare, que era de professores-catequistas).
Com os partidos filiou-se na Unetim, aderiu a Fretiiln através do Alarico Fernandes. Entrou para OPJT.
No golpe: estava em Díil, fugiu para Aileu.
Estabeleceu contactos com José da Silva e com outros membros do Comité Central da Fretilin; viu a organização do contra-golpe.
José da Silva enviou-o para Ainaro; soube do golpe ali, a UDT matou um militar português.
Entrou para as milícias da Fretiin. A sosialização pelo Comité Central em Ainaro até a invasão.
Fuga para o mato, resistindo durante três anos, capturado em 1980 em Kablaki; inquéritos.
Início da rede clandestina com ligação a Mau Putu e Venâncio Ferraz, e o comandante Sahe. O inimigo desconfiou dele e deteve-o.
Funcionário Indonésio, mantendo tarefa da rede clandestina. Conatcto em 1985 com Toluda Alves
Ligação directa com Xanana Gusmão de 1985 a 1990. Contactos com com Matias e Manuel Quintão Andorinhas para esconder Xanana. O estafeta do Xanana é o Leki Hare. Contacto com Armando da Silva, que a pedido de Xanana pintou a bandeira das Falintil.
Festa de 20-08-1990 em Bunaria, o inimigo descobriu e assaltou com sete batalhões. Tuloda Alves, ele, e Ai Tahan Matak levaram Xanana para Suru Leten, para depois esconder em Díli.
De 1990 a 1999 o inimigo realizou grande investigação.
Leki Hare trabalhava em dois sítios, com Kopassus e com Xanana.
Levou o Mau Hunu para entregar ao Padre Barreto.
Como Xanana foi de Nohulu (horta do Manuel Quintão) até a casa da Aliança Araújo (irmã do Abílio Araújo), em Díli.
Chorou e muito contristado quando Xanana foi capturado. O Mau Hunu deu-lhe coragem.
Cooperava com a rede clandestina até às votações de 1999.
Armando da Silva:
Nascido em 1967, estudou em Balide. Na invasão os pais foram para o mato, ele ficou com uma irmã em Díli. O pai, José da Silva, era o comandante de Aileu no contra-golpe que foi contralada por uma companhia da Fretilin.
Estudou o secundário (tempo português); depois foi para universidade.
Encontrou-se com Xanana em 1990 na festa de Bunaria.
Juntamente com José Manuel criaram Fitun (estrela). Apresentaram a Xanana que a legalizou.
Xanana pediu-lhe que pintasse a bandeira das Falintil que foi feito em casa da Olandina Caeiro Alves.
Processo com Xanana, ligação com Kopassus, utilizando a estratégia do inimigo. Como se fazia a ligação.
Foi testemunha de Xanana no Tribunal quando foi capturado.
Trabalhou na Rádio da Republica Indonésia, ligação com David Alex através do estafeta Leki Luru. Estratégia com David Alex, entregou o comandante Saibada e muitas armas a SGI.
Comprando rádio (racal) HT com seu dinheiro para enviar ao David Alex, que contribuiu para o sucesso do assalto a Kaipa Bela.
Usando a jogada de SGI e dos do mato foi até Jakarta, encontrou-se lá com Xanana. Com a orientação de Xanana simpatizou-se com os da autonomia para obter informçãoes.
Roubou fotografias sobre a torutura, enviou-as para Ramos Horta.
Como era o símbolo da bandeira das Falintil. Reconheceu a bandeira assim que foi aberta o Tribunal.
Como desconfiaram dele.
Falou sobre o seu pai que foi morto pela Fretilin no mato, reclamando justiça.
Reflexão, reconhece o sofrimento do povo e garantindo bem-estar para o povo.;
[Tétum: Jerónimo da Silva:
Moris iha same 1956, inan aman to’os nain. Escola seminariu Dare. Atu sai profesor.
Tempu partidu hola parte iha Unetim, adere ba Partidu Fretiiln liu Alarico Fernandes. Tama OPJT.
Golpe: nia iha Diil, halai ba Aileu.
Kontaktu ho Jose da Silva no membru sira seluk Comite Central Fretilin nian; haree organisa kontra-golpe.
Jose da Silva haruka bga Ainaro; haree Golpe iha neba, UDT oho militar Portugues ida.
Tama milisia Fretiin. Sosialisasaun ba Comite Central iha Ainaro to’o invasaun.
Halai ba ai-laran, resiste tinan tolu, kapturadu 1980 iha Kablaki, inkeritu.
Hahu klandestinidade ho ligasaun ho Mau Putu no Venasio Ferraz, no Comandante Sahe. Enemigu deskonfia, kaer fila fali.
Funsionario Indonesio, klandestinidade nafatin. Kontaktu 1985 ho Toluda Alves
Ligasaun direktu ho Xanana Gusmao 1985 to’o 1990. Kontaktu ho Matias no Manuel Quintao Andorinhas atu bele subar fali Xanana. Estafeta direkta Xanana nian maka Leki Hare. Kontaktu ho Armando da Silva, nebe atu hasoru Xanana ba pinta bandeira Falintil nian.
Festa 20 / 08 / 1990 iha Bunaria, enemigu deskobre, assaltu ho batalhaun hitu. Tuloda Alves, nia, no Ai Tahan Matak lori Xanana ba Suru Leten, atu lori subar iha Dili.
1990 – 1999 enemigu investiga makaas.
Leki Hare servisu fatin rua, ho Kopassus no Xanana.
Nia lori Mau Hunu atu entrega ba Padre Barreto.
Oinsa Xanana ba husi Nohulu (Manuel Quintao nia to’os) to’o Aliança Araujo nia uma iha Dili.
Laran susar no tanis tanba Xanana capturadu. Mau Hunu fo koragem ba nia.
Lao ho klandestinidade to’o votasaun 1999.
Armando da Silva:
Moris 1967, escola Balide. Invasaun inan aman ba ai-laran, husik nia ho feton ida iha Dili. Aman Jose da Silva, Comandante Aileu nian tempu kontra-golpe nebe toma kontrole ba Companhia neba ba Fretilin.
Escola tempu neba, depois universidade.
Hasoru Xanana 1990 iha festa Bunaria.
Hamutuk ho Jose Manuel harii Fitun. Apresenta ba Xanana, nia legaliza.
Xanana husu nia pinta bandeira Falintil nia halo iha Olandina Caeiro Alves nia uma.
Oinsa processu ho Xanana, ligasaun fali ho Kopassus, utiliza estrategia enemigu nian. Oinsa usa ligasaun ne’e.
Sai testemunha Xanana nian iha Tribunal wainhira kaptura tiha ona.
Servisu ho Radio Republik Indonesia, ligasaun ho David Alex liu estafeta Leki Luru. Estrategia ho David Alex, entrega Comandante Saibada no kilat barak ba SGI.
Sosa radio HT ho osan atu haruka ba David Alex, fo sucesso ba organia assalto Kaipa Bela.
Oinsa halo jogada ho SGI no ai-laran para bele ba to’o Jakarta, hasoru ho Xanana neba. Ho orientasaun Xanana nian tuir autonomia atu hetan informasaun.
Nauk foto torutura, haruka ba Ramos Horta.
Oinsa simbolo bandeira Falintil nian. Rekonyese bandeira ne’e wainhria loke iha Tribunal.
Oinsa ema deskonfia nia.
Kolia kona ba ninia aan nebe Fretilin oho iha ai-laran, reklama justiça.
Refleksaun, rekonyese povo nia terus, garante moris diak ba povo.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: Audio Página(s): 1
08023.136
Audio