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Info

António Gato Pinto
Arquivo referente à atividade política e sindical de António Gato Pinto, contendo minuciosas descrições dos períodos da sua prisão e deportação, na sequência da greve revolucionária de 18 de Janeiro de 1934.
Contém também numerosos apontamentos de António Gato Pinto resultantes de leituras de obras de diversos autores, que marcaram a sua formação cultural e política.

Instituição
Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Nota biográfica/Institucional
Militar e sindicalista.
António Gato Pinto nasceu na Vila de Moura, a 2 de setembro de 1902. Filho de José Maria Gato e de Maria Vitória Pinto.
Casou com Antónia Pires Branco em 27 de abril de 1927. Alistou-se no Exército em 22 de julho de 1922, passando a servir no 3.º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 17 no início do ano seguinte. Posteriormente, alistou-se como soldado de 2.ª classe no Batalhão n.º 1 da Guarda Nacional Republicana, em 24 de outubro de 1924. Em agosto de 1932 passou ao Regimento de Infantaria n.º 11, sendo dispensado por se recusar a atuar contra um grupo de grevistas. Domiciliou-se depois no Barreiro, passou a trabalhar para os Caminhos de Ferro do Sul e Sueste e filiou-se no sindicato ferroviário.
Em 7 de fevereiro de 1934 foi julgado por ter participado na greve revolucionária de 18 de Janeiro de 1934, tendo sido então condenado pelo regime de Salazar à pena de 10 anos de degredo (a qual seria largamente ultrapassada). Seguiu para o Depósito de Presos de Angra do Heroísmo no dia 23 de setembro de 1934, de onde foi transferido para a Colónia Penal do Tarrafal a 23 de outubro de 1936, onde esteve preso cerca de 13 anos. Regressou a Lisboa no dia 11 de novembro de 1949, sob liberdade condicional, tendo sido restituído à liberdade definitiva no dia 6 de outubro de 1954.
Faleceu em Lisboa em 13 de fevereiro de 1973.

Dimensão
4 unidades de instalação

Estado de Tratamento
Integralmente tratado