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Rui Ochôa
Coleção fotográfica constituída por negativos referentes à cobertura de atividades desenvolvidas por Mário Soares ao longo da sua vida pública, designadamente nas qualidades de Secretário-Geral do Partido Socialista (PS), Primeiro-Ministro e Presidente da República. Conta igualmente com um conjunto de documentos fotográficos relativos à sua vida particular e familiar, assim como da sua atividade como Presidente da Fundação Mário Soares.

Nota biográfica/Institucional
Fotojornalista.
Rui Hernâni Ochôa nasceu na cidade do Porto, a 20 de julho de 1948.
Estreou-se profissionalmente como jornalista e fotógrafo na década de 1970, no Jornal de Notícias (JN). Em 1980, deu início à sua colaboração com o semanário Expresso, onde ascendeu a editor, em 1989, e, mais tarde, a diretor de fotografia, cargo que ocupou ininterruptamente durante quase vinte anos, entre 1989 e 2008. Desempenhou ainda nesse jornal as funções de repórter principal. Colaborou igualmente com a revista Única, assinando uma coluna dedicada ao comentário de trabalhos e projetos de fotojornalismo, intitulada “Um olhar”.
Como repórter fotográfico, cobriu milhares de acontecimentos em diferentes contextos, tanto em Portugal como no estrangeiro, dos quais se destacam a queda do Muro de Berlim, a Guerra do Golfo, a Guerra Civil em Angola, o fim dos regimes comunistas de Nicolae Ceaușescu, na Roménia, e de Enver Halil Hoxha, na Albânia, e a reportagem sobre as tropas portuguesas no Afeganistão. A nível nacional, é autor de dezenas de reportagens fotográficas sobre as primeiras décadas da democracia portuguesa. A par da atividade jornalística, foi fotógrafo oficial dos primeiros-ministros Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e de Aníbal Cavaco Silva, bem como do Presidente da República Mário Soares. Foi ainda docente de fotojornalismo na Universidade Lusófona e na Escola de Recuperação do Património de Sintra.
É autor de várias dezenas de livros, neles publicando as suas fotografias e textos, dos quais se destacam “Balsemão, o retrato” (1981); “Solidão e poder” (1981); “Soares, O Presidente” (1997); “O Museu de Arte Sacra Indo-Portuguesa de Rachol (2003)”; “God bless América” (2003);"Conversas com Álvaro Cunhal” (2004); “Cavaco Silva - perto dos portugueses (2006); "Portugal tão longe” (2008), “Afetos (2016), “América-América” (2017), “Papas Peregrinos de Fátima” (2019), “Acasos” (2021), 74-99” (2023) e “A Jornada” (2023).
Ao longo da sua carreira, foi objeto de diversas distinções e homenagens, tendo sido galardoado com o Prémio Gazeta, atribuído pelo Clube de Jornalistas, o Prémio Nacional de Foto-Reportagem, em 1986, e o prémio norte-americano Society for News Design, em 1998, este último atribuído pelas reportagens “A cor do trabalho” e “Um instante de Emoções”. Foi distinguido com a medalha de mérito e dedicação, grau prata, atribuída pela Câmara Municipal da Amadora em 1998, a medalha de ouro (mérito) da Câmara Municipal do Porto, em 2017, e, mais recentemente, em 2021, foi condecorado com a Ordem de Mérito – Grau Oficial, em 2021.
Desde março de 2016, exerce as funções de fotógrafo oficial do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

Dimensão
1 unidade de instalação