Instituição: Arquivo & Museu da Resistência Timorense Pasta: 08023.038Título: Entrevista a Luís Partiti no programa radiofónico Tuba Rai MetinAssunto: Entra na tropa em 1957. Adere UDT com os partidos. 25 / 04: qual a relação entre timorenses e os portugueses na vida militar. Não participa na campanha; visita os colegas em Dili naquele tempo, seguindo o encontro da UDT. Regressa a Laklubar durante o golpe. Preparação na recepção da Fretilin, como era a situação das gentes de Lacló, etc. naquele período. Como foi o encontro e arecepção a Fretilin que chegara de Turiscai. A Fretiin investiga-o em Manatuto. Ouvindo rádio de Kupang dentro da cadeia. Ouvem invasão de Díli e Los Palos. Situação na cadeia. Os presos são levados para a montanha, continuando presas. De novo fuga, falando ao telefone. Como era a fuga, o esconderijo. Os indonésios entram em Manatuto; rendição com um grupo. A situação na vila: período em que on indonésios não fazem muito de mal. Depois de quatro meses, levaram-no para Laklubar, procura registar o nome das pessoas que renderam. Os indonésios prendem essas pessoas, viu três mulheres serem violadas. O Batalhão 310, matou muita gente. O Batalhão 123 era bom. Trabalhava como funcionário público, e também DPR (deputado) loal. Participou na operação no mato, de nome ‘risco’ (kikis /indonésio) em 1981. Como conseguiu sair, andou e seguido pelos indonésios. Problemas para as Falintil. Como os indonésios mataram um grande grupo após a rendição (depois Chico Lopes foi visitá-los). Obrigados a festejar porque disseram que Xanana Gusmão tinha morrido. Em 1983: trabalhou com o enfermeiro Vitor em Manatuto, início da rede clandestina com ele e David Alex. Como foi o seu encontro. Ao ouvir a captura de Xanana Gusmão, pensa que tudo estava perdido. Esteve doente durante uma semana. Ouviram que Mau Hunu foi capturado, pararam as actividades. Regresso a Lalubar. O Vitor e mais outyros foram capturados. Foram a casa sagrada, etc. Em 1994 reinício das actividades. Contacto com Sabika, Lu Olo, encontro e recepção na ceremónia tradicional. Os filhos também ajudam. Encontro com Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc. Saiu segundo vice da zona. Em 1998: foi obrigado a fugir para o mato. Em 1999: como CNRT inicia ali suas actividades. Depois das votações: vai para o mato. As milícias queimam 700. Como experimenta organizar ajuda para a população depois da destruição.; [Tétum: Tama tropa 1957. Adere ba UDT tempu partidu nian. 25 / 04: oinsa relasaun Timor oan ho Portugues sira iha militar. La partisipa iha campanha; visita kolega iha Dili tempu neba, tuir enkontru UDT nian. Fila ba laklubar tempu golpe nian. Oinsa prepara atu hasoru Fretilin, oinas situasaun ema Laclo nian, etc. iha tempu neba. Oinsa hasoru no simu ema Fretilin nebe mai husi Turiscai. Fretiin investiga nia iha Manatuto. Rona radio husi Kupang iha kadiea nia laran. Rona invasaun tama Dili, Los Palos. Situasaun kadeia nian. Lori nia ba foho, dadur fali. Halai fali, koa linha telefone. Oinsa halai, subar. Bapak tama Manatuto; ba rende ho grupu ida. Situsaun iha vila: tempu ne’e Bapak ladun estraga. Hafoin fulan haat, lori fali ba Laklubar, servisu hakerek naran ema nebe rende. Bapak dadur ema sira ne’e, haree violasaun ba feto nain tolu. Batalyon 310, nebe oho ema barak. Batalyon 123 diak. Servisu funsionariu publiku, nomos ba DPR lokal. Tama operasaun ai-tanan (bolu ‘kikis’) iha 1981. Oinsa sai, lao, Bapak tuir. Susar ba Falintil sira. Oinsa Bapak oho grupu boot ida hafoin rende (nomos hafoin Chico Lopes ba visita). Obriga festa tanba dehan Xanana Gusmao mate tiha. 1983: servisu ho enfermeiro Vitor iha Manatuto, hahu clandestinidade ho nia no David Alex. Oinsa hasoru nia. Rona kaer Xanana Gusmao, sinte bele lakon. Moras semana ida. Rona kaer Mau Hunu, para servisu. Fila ba Lalubar. Ema kaer Vitor no sira seluk tan. Ba uma lulik, etc. 1994 hahu servisu fali. Kontaktu ho Sabika, Lu Olo, hasoru, oinsa simu ho ceremonia tradisional. Oan mos ajuda. Enkontru ho Taur Matan Ruak, Tiger Kablaki, Riak Leman, Falur, etc.. Sai segundu Visi Zona. 1998:obriga halai ba ai-laran. 1999: oinsa CNRT hahu iha neba. Hafoin votasaun: sai ba ai-laran. Milisia sunu uma 700. Oinsa koko organisa ajuda ba populasaun hafoin destruksaun.];Fundo: Arquivo da Resistência Timorense - USAidTipo Documental: AudioDireitos: A publicação, total ou parcial, deste documento exige prévia autorização da entidade detentora.
Citação:
(2002), "Entrevista a Luís Partiti no programa radiofónico Tuba Rai Metin", Fundação Mário Soares / Arquivo da Resistência Timorense - USAid, Disponível HTTP: http://www.casacomum.org/cc/visualizador?pasta=08023.038 (2024-11-23)